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Renault quer vender Kwid elétrico no Brasil

Versão sem motor a combustão será fabricada na China e exportada para outros mercados emergentes

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 nov 2017, 15h37
Renault Kwid
Versão elétrica do Kwid já está em desenvolvimento na China (Divulgação/Renault)

Enquanto trabalha para atender todos os pedidos do Kwid, a Renault já pensa nos próximos passos do subcompacto no Brasil. Em entrevista ao Automotive News, o CEO da Renault, Carlos Ghosn, afirmou que a versão elétrica do hatch já está em desenvolvimento na China e será vendida por aqui.

Hoje a China é o maior mercado de carros elétricos do mundo, mas isso não quer dizer que seu mercado pode receber qualquer modelo.

“Não podemos vender o Leaf na China. É caro e muito sofisticado. Não podemos vender o Fluence. Muito caro. O que vende na China? Carros elétricos de baixo custo. Então colocamos os engenheiros da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi para trabalhar em um Kwid elétrico de baixo custo. Acabei de dirigir um protótipo. Será um carro de boa engenharia com preço baixo”, disse o executivo.

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O Kwid elétrico estaria um nível acima dos veículos elétricos de baixa velocidade (LSEV), que estão se tornando populares na China. Eles são baratos, feitos por pequenos fabricantes e não passam dos 50 km/h e são populares em zonas rurais do interior do país. Responderam por 688 mil carros vendidos em 2015 e devem alcançar os 2 milhões de veículos por ano em 2020.

Renault Kwid
Versão elétrica seria exportada para o Brasil (Divulgação/Renault)

A ideia da Renault é seguir esta onda e oferecer algo mais, principalmente no que diz respeito a qualidade.

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“E uma vez que [o Kwid elétrico] estiver indo bem na China, não há razão para não exportá-lo para a Índia, para o Brasil e para o Oriente Médio”, completou Ghosn.

Mas isso ainda deve demorar. Mesmo que os primeiros protótipos do Kwid elétrico já estejam prontos, a versão de produção só deverá entrar em produção em 2019. E bote mais tempo aí para vê-lo rodando no Brasil.

Ghosn também disse que Renault, Nissan e a Mitsubishi utilizarão a mesma plataforma, o mesmo conjunto de baterias e o mesmo conjunto de motores para seus respectivos projetos carros elétricos. A ideia é reduzir custos. Um carro elétrico baseado no Renault Kwid pode ser seguido por um equivalente da Nissan ou de sua marca de baixo custo, a Datsun.

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