QR de outubro: testamos o VW Golf GTI e comparamos Toro, Maverick e Rampage
Novo Golf custa R$ 430.000, mas será que vale tudo isso? Lamborghini Temerário e Porsche 911 GTS provam que eletrificação e esportividade andam lado a lado
O Golf GTI está de volta e mais exclusivo do que nunca no Brasil. Ele só será entregue aos primeiros compradores em 2026, mas nós já o levamos ao limite na nossa pista: o resultado está na QUATRO RODAS de outubro, que começou a chegar às bancas hoje e já está disponível tanto no nosso app quanto na plataforma GoRead e nas bancas digitais de operadoras de telefonia.
A Volkswagen prometeu e cumpriu, ao trazer um dos hatchbacks esportivos mais reverenciados do mundo para as ruas brasileiras, mesmo que em um cenário onde o preço o coloca em um patamar de nicho.
Para descobrir se o lendário DNA esportivo resistiu ao tempo e às particularidades do nosso mercado, nossa equipe esmiuçou o modelo e o colocou à prova em Autobahnen, na Alemanha, e na pista de testes, no Brasil. A experiência completa com o Golf GTI, prometido há um ano, revela se a lenda ainda acelera forte no asfalto nacional.
E tem mais
A eletrificação do Porsche 911 GTS
O ícone de Stuttgart agora adota a eletrificação, mas de uma maneira sutil, quase irônica, que o torna ainda mais rápido e potente, sem perder sua essência. O Porsche 911 GTS T-Hybrid chegou transformado, com um motor turbo que agora é auxiliado por um sistema híbrido.
O objetivo é claro: manter o desempenho brutal e a pilotagem purista, mas com a eficiência e a redução do turbo lag que a tecnologia híbrida pode oferecer. Detalhamos em nosso teste como a Porsche conseguiu conciliar o ronco visceral do motor a combustão com o torque imediato da eletricidade, desvendando o futuro eletrificado de um dos carros mais aclamados de todos os tempos.
SUVs básicos em batalha: Tera contra Pulse
O segmento de SUVs compactos está cada vez mais competitivo, com modelos que buscam ser o primeiro carro de muita gente graças a preços e custos de manutenção mais acessíveis. O VW Tera e o Fiat Pulse se enfrentam em um comparativo detalhado que vai além do visual, focando no que realmente importa para o consumidor: o equilíbrio entre custo-benefício, espaço e equipamentos.
Detalhamos as vantagens e desvantagens de cada um, ajudando a entender qual desses “pequenos gigantes” oferece a melhor proposta para quem busca um SUV abaixo da faixa dos R$ 100.000.
Força bruta e tecnologia
As picapes intermediárias estão aquecendo o mercado, e nós colocamos a Fiat Toro contra as rivais Ford Maverick e Ram Rampage em um teste de força e tecnologia.
A Fiat Toro, líder de vendas há muito tempo, agora enfrenta a concorrência de peso que chega recheada de equipamentos semiautônomos e motores potentes. Nosso comparativo minucioso avalia se a pioneira da Fiat consegue manter sua relevância diante do avanço das rivais, especialmente o bom custo-benefício da Maverick e o conjunto robusto da Rampage.
O Substituto híbrido do Lamborghini Huracán
A lendária linhagem de Sant’Agata Bolognese se renova, e o sucessor do Huracán chega para provar que a eletrificação não é inimiga da emoção. O Lamborghini Temerario é o novo superesportivo da marca, mas com uma grande mudança: adota um motor V8 biturbo auxiliado por três motores elétricos. A promessa é de um conjunto muito mais potente e leve que o antecessor.
Este primeiro contato com o novo “touro” da Lamborghini permitiu entender como a marca conseguiu conciliar a tradição dos motores aspirados com o torque imediato da eletrificação. O design, a aerodinâmica e, claro, o desempenho do Temerario mostram que o futuro dos superesportivos será híbrido, mas sem abrir mão da paixão.
Carta ao leitor
Comentários suspeitos
Notícia falsa, as famosas fake news, era algo relacionado aos produtores de conteúdo. O público em geral era vítima ou agente, quando repassava o conteúdo. Agora, existe uma nova modalidade de mentira contaminando a informação que circula na web de forma indiscriminada. E ela se manifesta até nos canais de fontes de informação confiáveis. Surge nas áreas destinadas aos comentários do público – contestando ou aumentando o que foi publicado, com o objetivo de extrair vantagem da discussão.
Mês passado, QUATRO RODAS mostrou isso em seu site, com uma reportagem do editor Henrique Rodriguez que tratou do tema. O fato gerador foi o debate que se criou entre os leitores (ou robôs) em torno de um texto que trazia uma avaliação do novo Chevrolet Onix, publicado dias antes pelo mesmo Henrique. O alvo dos comentários era a nova correia dentada banhada a óleo que a GM adotou em substituição à anterior, que apresentava problemas quando o lubrificante usado não atendia às especificações, segundo a fábrica.
De acordo com a GM, o assunto tomou uma dimensão desproporcional às ocorrências de problemas que a empresa mapeou. E grande parte da discussão era causada por BOTs, contas falsas que disparam comentários automáticos nas redes sociais.
Dois dias após a publicação, notamos que o tom dos comentários mudou. Passamos a receber também mensagens defendendo o carro. A GM afirmou categoricamente não ter nada a ver com isso.
Em outra frente, uma pesquisa divulgada recentemente pela Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores), sobre a jornada de compra de veículos eletrificados, identificou um movimento de conteúdos negativos (por parte dos chamados haters) em mídias sociais como YouTube e Instagram. Eles seriam parte de grupos organizados de pessoas contrárias à eletrificação dos automóveis. Menos mal que não eram robôs, o que leva a crer que a quantidade de comentários seja menor, embora seu efeito devastador seja igual.
A reportagem do Henrique ouviu um especialista em crimes cibernéticos, o advogado Francisco Gomes Júnior, que é presidente da Associação de Defesa dos Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Quando estiver navegando no site e nas redes sociais de QUATRO RODAS ou quaisquer outros canais e quiser saber o que as pessoas estão dizendo sobre o carro em que você tem interesse, esse advogado aconselha desconfiar dos argumentos e também de quem os faz.
Um BOT tem uma alta frequência de postagens (gerando comentários 24 horas por dia). Seus posts são parecidos. Os perfis, muitas vezes, são recém-criados e você vê que eles têm poucos seguidores. Atenção e bom senso são necessários.

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