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Peugeot 308 CC

Cupê conversível cativa pelo bom custo-benefício

Por Carlos Guimarães | Fotos: Marco de Bari
Atualizado em 19 mar 2024, 11h39 - Publicado em 21 set 2012, 13h57
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Manhã de sábado, temperatura amena, algumas nuvens encobrem uma parte do sol que brilha. Cenário perfeito para um passeio de conversível, como o 308 CC, lançamento cuja missão no Brasil é a de ser um modelo de imagem da Peugeot. Mas não se engane: é no custo-benefício que ele fica bonito na foto. O CC (Coupé Cabriolet) custa 129 990 reais, próximo do Mini Cabrio (119 950 reais), só que o francês é mais potente, espaçoso e barato de manter, pois compartilha peças com o 308 hatch. No entanto, seu diferencial é a capota rígida: ele passa de conversível a cupê com um toque de botão. É um recurso que você só vai encontrar em modelos bem mais caros, como o Mercedes-Benz SLK (234000 reais).

Antes de dar a partida, observo os detalhes exclusivos desta versão. Como as enormes portas com vinco em forma de C, o vidro de trás bem maior que o da maioria dos conversíveis e a traseira de desenho exclusivo. Por dentro, os bancos esportivos de couro oferecem bons apoios laterais e o sistema Airwave sopra ar quente no pescoço para dar mais conforto em dias frios, quando a capota está baixada. Ao volante, fica uma sensação de déjà vu, porque o interior é quase igual ao do 308 e traz detalhes herdados do antigo 307, como as alavancas na coluna de direção, os comandos dos vidros, as maçanetas e a alavanca de câmbio, entre outros.

Começamos nosso test-drive na configuração cupê. Mesmo acelerando forte, o 1.6 turbo de 165 cv ronca baixo. O conta-giros marca 5 000 rpm e tudo que ouvimos é um tímido sibilar da turbina, mostrando o nível de esportividade moderada do carro. O que atrapalha é o peso extra por causa dos reforços estruturais. Com 1 530 kg, ele é pouco mais pesado que o sedã 408 THP (1 527).

Na pista de testes, o carro confirmou o fôlego mediano. Para ir de 0 a 100 km/h, gastou 9,9 segundos. Já nas retomadas, ele empolga mais. De 60 a 100 km/h, cravou bons 5,5 segundos, mérito do bom torque em baixa rotação (total de 24,5 mkgf a meros 1 400 rpm) e do rápido funcionamento do câmbio automático de seis marchas.
 Agora é hora de baixar a capota e curtir o vento, o que leva só 23 segundos após levantar um botão sob o encosto de braço dianteiro. Sem teto, o CC passa por um trecho de paralelepípedo: situação perfeita para avaliar a rigidez torcional. O balanço é positivo, sem rangidos e vibrações exageradas, mesmo com as rodas aro 18 polegadas montadas em pneus de perfil baixo (225/40).

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A estimativa da marca é vender em média 15 unidades ao mês, o que deve fazer dele um Peugeot mais exclusivo que o esportivo RCZ, com 25.

VEREDICTO

Por esse preço, você leva um conversível que vira cupê, com motor de 165 cv 
e manutenção
 de 308. Nada mau.

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