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“Não somos mais competitivos”, afirma CEO da VW em meio a crise na empresa

Apesar de ainda se manter como segunda maior vendedora de carros no mundo, a VW não está passando por momentos facéis atualmente

Por Lucas Parente
Atualizado em 28 nov 2023, 19h13 - Publicado em 28 nov 2023, 19h12

A fama da Volkswagen é inegável. Em 2022, juntando todas as marcas do grupo alemão, ele foi o segundo que mais vendeu carros em todo o mundo, ficando atrás somente da Toyota.

No entanto, mesmo com esses dados positivos, parece que a Volkseagen como marca não passa por um momento estável financeiramente e deve demitir alguns funcionários para tentar se “salvar” do esquecimento.

Volkswagen ID.4 azul testado pela revista QUATRO RODAS (5)
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Segundo a Reuters, os gerentes da VW teriam afirmado a seus funcionários que algumas demissões serão necessárias para ajudar a poupar € 10 bilhões (cerca de R$ 54 bilhões) para a recuperação plena da saúde da marca em um cenário automotivo de tantas mudanças.

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A Volks tem duas principais causas pra essa baixa. A primeira está na perda de mercado na China, muito por conta do crescimento de montadoras chinesas e da Tesla. Outro motivo é a baixa procura sobre seus modelos elétricos na Europa, forçando a empresa a interromper a produção destes veículos por lá.

Thomás Schaefer, CEO do Grupo Volkswagen, não mediu palavras e em recente reunião afirmou às pessoas presentes que a empresa, no cenário atual, “não é competitiva” como resultado de altos custos e ineficiências dentro da organização. “Com muitas de nossas estruturas, processos pré-existentes e custos elevados, não somos mais competitivos como a marca Volkswagen”, disse Schaefer durante uma reunião de equipe na sede em Wolfsburg, na Alemanha, segundo da Reuters.

VW-ID.3-Production-2
(Divulgação/Volkswagen)

Gunnar Kilian, membro do conselho de Recursos Humanos, afirmou na mesma reunião que seria possível diminuir alguns gastos com reduções nos números de funcionários se alguns deles concordassem com a aposentadoria parcial ou antecipada. Porém, Gunnar também explicou que apenas essa estratégia não será possível poupar todo o montante que a VW precisa e outras medidas devem ser tomadas.

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“Precisamos finalmente ser corajosos e honestos o suficiente para jogar fora coisas que estão sendo duplicadas dentro da empresa ou que são simplesmente lastro de que não precisamos para bons resultados”, disse Kilian, segundo a Reuters.

O primeiro passo já foi dado. Recentemente, a Volkswagen já anunciou que vai criar uma nova plataforma para elétricos exclusiva para China, mercado onde a montadora mais sofre para conseguir clientes. Com essa estratégia a montadora buscar reduzir os gastos de produção, já que a custo de fabricação no território chinês é mais barato que na Europa.

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