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GWM confirma Haval H6 nacional em 2025 e quer fazer baterias no Brasil

Produção do SUV começa ainda no primeiro semestre de 2025 no regime CKD com um volume anual de 50 mil unidades

Por João Vitor Ferreira
20 ago 2024, 18h31
COMPARATIVO | haval h6 phev19 x SONG plus
Devido ao bom momento no mercado, produção nacional da GWM começará com o Haval H6 (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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A GWM conseguiu a habilitação do programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação) na última segunda-feira (19), anunciou o diretor de relações institucionais da GWM Brasil, Ricardo Bastos, durante o Fórum Direções Quatro Rodas 2024.

De acordo com o executivo, a GWM estava aguardando a homologação desde abril para iniciar a preparação da fábrica de Iracemápolis, no interior de São Paulo. A partir do “Ok” do governo brasileiro, todo o maquinário, que já está pronto na China, será enviado ao Brasil.

O carro escolhido para o início da produção nacional foi o Haval H6. Bastos confirmou, inclusive, que todas as opções de carroceria e de mecânica serão montadas no Brasil. Mas o motor flex ainda está em desenvolvimento e não estará nos primeiros carros nacionais.

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Ricardo Bastos, diretor de relações institucionais da GWM Brasil, durante o Fórum Direções Quatro Rodas 2024
Ricardo Bastos, diretor de relações institucionais da GWM Brasil, durante o Fórum Direções Quatro Rodas 2024 (Flávio Santana/Quatro Rodas)

A intenção é iniciar a pré-produção com os primeiros testes já no final deste ano, para no início de 2025 começar a montagem dos carros no regime CKD – sem estamparia no Brasil.

Embora inicialmente a ideia fosse produzir uma picape da marca Poer, os planos mudaram. O Haval H6 foi o híbrido mais vendido em julho e a GWM precisa de um bom volume para fechar as contas.

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Haval H6 PHEV19 (06)
A produção do Haval será feita em todas as versões (HERV e PHEV) e nas duas opções de carroceria disponível (Divulgação/GWM)

A fábrica de Iracemápolis começará com uma produção anual de 50 mil unidades, expandindo sua capacidade anterior — ainda nos tempos de Mercedes-Benz — de 20 mil, com o objetivo de chegar às 100 mil veículos “ao longo dos próximos anos”.

“Fazendo menos que isso (50 mil unidades) já temos dificuldade para chegar à equação de custo. Para isso, 20 mil não resolve. Ainda posso chegar a 100 mil, mas para isso precisaremos de investimento até em construção civil”, disse Bastos.

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Para chegar aos 100 mil, também será necessário adicionar mais veículos à linha de produção. Entre os cotados está o Haval H4, que inclusive foi citado pelo executivo. Ele é considerado como o irmão menor do H6 e trazê-lo ao Brasil seria um modo de facilitar sua produção, afinal, os dois SUVs compartilham a mesma plataforma.

A picape da Poer não está totalmente descartada dos planos, mas pela concorrência do mercado, Bastos diz que ela precisa trazer algum diferencial para ter destaque em nosso país “picapeiro”.

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Great Wall Haval H4
H4 compartilha a mesma plataforma do H6 pode ser o segundo modelo nacional da GWM (Haval/Divulgação)

A expansão da fábrica também passa pela nacionalização dos componentes. A GWM já tem uma lista de pelo menos 200 itens que podem ser nacionalizados, que vão desde bancos até componentes do trem de força. Chegando ao índice de 60%, a empresa poderá expandir seu negócio e começar a exportar a produção brasileira para países vizinhos.

Mas isso demandará um pouco de tempo. A tendência é que os primeiros kits cheguem com o carro completo, sendo realizada apenas a montagem na fábrica. Mas ainda em 2025, a GWM já começará a nacionalizar as primeiras peças do carro. “Se tivermos fornecedores de rodas, bancos e pneus, eles já vão ser retirados do kit automaticamente”.

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Já há pelo menos uma unidade da Poer no Brasil. Versão nacional, entretanto, terá diferenças sensíveis
Incialmente, a picape da Poer foi anunciada como o primeiro veículo de produção nacional da GEM. Os planos mudaram e ela foi substituído pelo H6, mas não está totalmente fora dos planos da montadora (Divulgação/GWM)

Para um futuro mais distante, o objetivo é nacionalizar também componentes do sistema elétrico e até da bateria, mas para isso ainda é necessário uma cadeia de abastecimento mais robusta.

Por hora, os esforços da montadora estão voltados apenas na fabricação das mecânicas híbridas. A GWM pretende melhorar a linha com o desenvolvimento de uma motorização híbrida flex. Quanto aos elétricos, continuarão vindo por importação por um bom tempo.

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