A General Motors se mostra empenhada em cumprir os novos protocolos de emissão de gases poluentes. A empresa afirmou que seus modelos emitirão até 43% menos poluentes, prometendo adotar medidas que vão além das exigidas pela próxima fase do Proconve, a L7, mais rígida e que passa a valer já no início de 2022 no Brasil.
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Enquanto na Europa, as fabricantes de automóveis buscam ter um catálogo 100% elétrico até 2030, no Brasil a realidade é outra. Por aqui as empresas buscam reduzir a emissão de gás carbônico e se posicionar dentro da legislação local, já que há menos infraestrutura e poder de compra para os elétricos.
Para a redução das emissões, a GM investiu em pesquisa e desenvolvimento dos produtos, além da atualização das linhas de produção e montagem. Para os veículos, a fabricante afirma ter atualizado os sistemas de exaustão, o software que gerencia o motor e a transmissão.
Como exemplo, a Spin, que passará a ser equipada somente com câmbio automático, passou a ter bicos injetores aquecidos no lugar do tanquinho, ganhou uma luz no painel que auxilia a ignição em dias frios, adotou uma nova calibração de motor e câmbio e aprimorou o tanque de combustível e o conversor catalítico.
E assim o velho motor 1.8 8V Econo.Flex está autorizado a seguir em produção por mais alguns anos. E ainda foi mais além, por não ter tido sua potência reduzida. Mantém os 111 cv com álcool e 106 cv com gasolina. É um feito e tanto: motores mais antigos estão perdendo potência para se enquadrar às novas regras, como o 1.4 Fire da Fiat, ou até sendo obrigados a sair de linha, como o 1.6 8V da Volkswagen.
Em motores a diesel, a Chevrolet incluiu um novo filtro que anula 95% do material particulado que seria expelido. Ele é responsável, principalmente, por aquela fumaça preta característica expelida pelo escapamento.
Para o L7, a empresa chegou a 43% de redução média na emissão de gases dos seus modelos. Santiago Chamorro, presidente da GM na América do Sul, reforçou o compromisso da marca com o meio ambiente. “A GM anunciou seu compromisso de se tornar uma empresa neutra em carbono até 2040 e estamos avançando globalmente neste sentido”, explica.
Chamorro afirma ainda que uma parte importante do processo de descarbonização é tornar os veículos a combustão cada vez mais sustentáveis até a migração para os carros elétricos.