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Dieselgate: o caso dos testes fraudados pela VW volta à tona no Canadá

Dieselgate - Capítulo 2: governo canadense afirma que quase 128.000 veículos irregulares da Volkswagen ganharam o mercado local entre 2008 e 2015

Por Renan Bandeira
10 dez 2019, 15h25
Volkswagen volta a ser acusada em escândalo de poluentes (Divulgação/Volkswagen)

O ECCC (Environment and Climate Change Canada, órgão do Governo canadense equivalente ao nosso Ministério do Meio Ambiente) fez 60 acusações contra a Volkswagen por violar a Lei de Proteção Ambiental.

Segundo o Carscoops (site automotivo norte-americano), 58 denúncias são relacionadas a importação ilegal de cerca de 128.000 veículos, entre janeiro de 2008 e dezembro de 2015, que estariam fora dos padrões de emissões do país. As outras duas são sobre falsas informações cedidas pela fabricante.

A investigação concluiu que os veículos irregulares – preparados intencionalmente para mascarar os níveis reais de emissão de poluentes nos testes de homologação – entraram normalmente no mercado canadense.

Um dos pátios em que são armazenados os veículos recomprados pela Volkswagen após o Dieselgate (Lucy Nicholson/Reuters/Reprodução)

Durante os testes, os carros com motores diesel atendiam aos padrões, mas quando rodavam nas ruas acabavam excedendo os limites.

O governo canadense mantém sigilo sobre o desdobramento do processo, mas afirma que tem documentos com evidências e informações sobre o caso e que irá preparar o material para análise do Public Prosecution Service of Canada (Ministério Público do Canadá).

A marca alemã deverá comparecer ainda nesta semana ao Tribunal de Justiça e pode ser multada.

Dieselgate

Após o Dieselgate, montadora enfrenta mais uma polêmica (Divulgação/Volkswagen)

Antes do escândalo nos Estados Unidos, o objetivo da Volkswagen era entrar no mercado norte-americano com sedãs e peruas diesel de preço mais acessível.

As propagandas prometiam “diesel realmente limpo”, mas no fim das contas foi descoberto que a empresa aplicou uma estratégia para mascarar os níveis de emissão.

Inicialmente, a empresa negou a existência do esquema, mas em 2015 um funcionário da marca resolveu confessar que os motores 2.0 TDI da empresa usavam o software “preparado”. Pouco depois, a Volkswagen assumiu publicamente o problema criado por ela própria.

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A fabricante foi multada nos Estados Unidos. Também teve de fazer recall e até a recompra de alguns dos 11 milhões de veículos envolvidos. No total, o prejuízo soma US$ 30 bilhões (cerca de R$ 124 bilhões).

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