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Dez carros notáveis da era Marchionne na FCA

Executivo salvou marcas como Fiat, Dodge e Alfa Romeo, e deixou um legado de grandes carros

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 mar 2024, 09h20 - Publicado em 27 jul 2018, 15h02
(Arte/Quatro Rodas)

A morte de Sergio Marchionne encerra um capítulo importante na história das marcas do grupo FCA e da Ferrari.

O executivo transformou a Fiat em uma empresa lucrativa, deu novo fôlego à Alfa Romeo e reestruturou as norte-americanas Dodge, Chrysler e Jeep.

Aqui relembramos alguns carros marcantes criados durante os 14 anos de Marchionne no comando das marcas.

Maserati Levante

Maserati Levante
O Levante é um Maserati para você jogar na terra sem medo (Divulgação/Maserati)

Quem achou que o lançamento do Ghibli, um sedã menor e mais barato que o Quatroportte, havia sido ousado se surpreendeu com o Levante.

É o primeiro – e ainda o único – SUV da marca. O design é bastante fiel aos demais carros da marca, tanto por fora como por dentro.

A cereja do bolo é o motor: seu V6 3.0 biturbo com até 436 cavalos – capaz de levá-lo aos 100 km/h em 5,2 segundos – é fabricado pela Ferrari.

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Dodge Challenger Hellcat Demon

Repare nos pneus dianteiros mais finos e leves: com eles, o Demon arranca mais rápido
Repare nos pneus dianteiros mais finos e leves: com eles, o Demon arranca mais rápido (divulgação/Dodge)

Uma verdade: o Dodge Challenger foi lançado há 10 anos – feito sobre uma plataforma lançada há 13 anos. É um carro antigo, mas que conseguiu se manter em alta com versões ainda mais poderosas.

Enquanto o Challenger SRT normal tem um motor V8 de 6,4 litros que produz 482 cv, o V8 Hellcat de 6,2 litros com compressor mecânico saltou para espetaculares 717 cv.

Depois veio o Challenger Demon, com com 851 cavalos quando com gasolina de alta octanagem. Ainda tem sistemas e pneus exclusivos para uso em arrancadas.

Em vez de cair no ostracismo, o Challenger continuou em alta. 

Fiat 500

O 500 mudou a imagem da Fiat (Divulgação/Fiat)

Se o Fiat 500 original foi o carro que ajudou a Itália a se reconstruir após a Segunda Guerra Mundial, por ser o carro que a população conseguia comprar, sua nova geração fez a fabricante italiana se destacar em mercados onde era inexpressiva.

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Pequeno, simpático e estiloso, o Fiat 500 faz sucesso até hoje na Europa.

Tanto que deu origem a uma gama de produtos, como o SUV 500X e o monovolume 500L, isso sem falar na versão conversível e no esportivo Abarth.

Alfa Romeo Stelvio

Tradição: o cuore sportivo no centro foi preservado
O Stelvio é um dos SUVs mais bonitos da atualidade (Divulgação/Alfa Romeo)

Quem também apelou para os SUVs no mandato de Segio Marchionne foi a Alfa Romeo.

O Stelvio é seu primeiro SUV e fez muito bem o trabalho de casa: de longe você reconhece que ele é um Alfa Romeo.

Ele colocou a marca italiana em um segmento importante, explorado por Porsche Macan, BMW X3 e Mercedes GLC.

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Mas sua pegada é outra. A direção, por exemplo, é muito mais direta e a suspensão foi acertada para devorar curvas.

Ainda ganhou versão esportiva Quadrifoglio. Tem motor 2.9 biturbo fabricado pela Ferrari de 510 cv e distribuição de peso entre os eixos 50/50.

Ferrari LaFerrari

A primeira Ferrari híbrida da história é uma das mais rápidas também (Ferrari/Divulgação)

Apresentada em 2013, a LaFerrari pertence à mesma linhagem de F40, F50 e Enzo, os superesportivos da Ferrari. Contudo, é a primeira híbrida. 

Ela mescla um motor 6.3 V12 aspirado com um motor elétrico —o que lhe permite maior rendimento e menor emissão de poluentes em relação às suas antecessoras – e que entrega um total de 963 cavalos e 91,6 mkgf.

Sua produção é limitada a 499 carros, embora mais de 1.000 pessoas manifestaram interesse em comprar uma LaFerrari apenas alguns dias depois de sua estreia.

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Jeep Renegade e Compass

Compass é o SUV mais vendido do Brasil (Divulgação/Jeep)

Essa dupla de SUVs ajudou a Jeep a expandir suas vendas fora do mercado norte-americano.

O Jeep Renegade, por exemplo, divide com o Fiat 500X a fábrica de Melfi, na Itália, de onde é enviado para toda a Europa e América do Norte.

JEEP RENEGADE
Renegade já esteve melhor nas vendas, mas ainda vai bem (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Tanto o Renegade como o Compass também são fabricados na China e no Brasil, onde a Jeep teve crescimento em números de venda nunca antes visto.

Os dois surfam na moda dos SUVs e ajudaram a Jeep a passar de marca de nicho a uma marca representativa.

Dodge Viper

A última geração do Dodge Viper foi lançada em 2012 e foi acertada pela Ferrari (Divulgação/Dodge)

Uma das primeiras decisões de Marchionne ao assumir o controle do Grupo Chrysler foi determinar o fim do Viper. Era um carro bruto, sem eletrônica ou segurança em 2010.

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Mas não era – ainda – o fim deste esportivo tão marcante. A Ferrari ficou encarregada de melhorias técnicas e mecânicas no modelo.

A principal delas foi a instalação de um controle de estabilidade. 

Atualizado, o Viper retornou ao mercado em 2012 sem perder o enorme motor Pushrod V10 8.4L aspirado – que um dia foi usado em caminhões – com pujantes 654 cv e 83 mkgf de torque, sempre com câmbio manual Tremec de seis marchas.

Mas não vingou. E as vendas não justificariam o enorme investimento para a instalação de airbags laterais, obrigatórios nos carros vendidos nos Estados Unidos desde o início deste ano.

Por isso, sua produção foi encerrada em 31 de agosto de 2017

Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio

Versão esportiva Quadrifoglio Verde exibe visual agressivo reforçado por elementos de fibra de carbono aparente e rodas de alumínio escuro
Versão esportiva Quadrifoglio Verde exibe visual agressivo reforçado por elementos de fibra de carbono aparente e rodas de alumínio escuro (divulgação/Alfa Romeo)

Com o objetivo de relançar a Alfa Romeo mundialmente, o Giulia reúne características que fizeram da marca uma lenda entre os fãs.

Seu nome traz de volta à cena o lendário Giulia fabricado entre 1962 e 1978. 

Seu design transpira emoção, com linhas e volumes de grande expressividade e o característico Cuore Sportivo na grade frontal.

Alfa Roneo Giulia Quadrifoglio
Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio (Divulgação/Alfa Romeo)

A posição de dirigir é verdadeiramente esportiva. O motorista viaja com as pernas paralelas ao solo, e o volante em posição vertical alinha à frente. 

Há fibra de carbono no centro do painel, no console e no volante.

O motor é o mesmo V6 2,9 de origem Ferrari do Stelvio Quadrifoglio, que desenvolve 510 cavalos.

Jeep Wrangler

Versão Rubicon é a mais off-road do Wrangler (Divulgação/Jeep)

Renegade e Compass foram acertos, mas a FCA não podia errar na nova geração do Wrangler, que tem uma enorme legião de fãs.

E não errou. Apesar das enormes evoluções técnicas, a nova geração do Wrangler se manteve fiel ao espírito do modelo.

Ainda tem portas, vidros, para-brisa e tetos removíveis, mas está quase 100 kg mais leve.

Alinhado com os tempos atuais, ele já está preparado para receber mecânica híbrida.

Fiat 124 Spider

Fiat 124 Spider
Fiat 124 Spider é um Miata com design italiano (Divulgação/Fiat)

O Fiat 124 Spider é um Mazda Miata? É. Mas a receita é perfeita: tração traseira, 2,3 metros de distância entre-eixos, suspensão do tipo duplo A na dianteira e multilink na traseira e carroceria 100% nova, com diversas referências do 124 Spider original, de 1966.

Debaixo do capô, sai de cena o motor 2.0 aspirado do MX-5 e entra o MultiAir 1.4 turbinado do 500 Abarth.

Com 162 cavalos e 25,4 mkgf, ele é mais potente e tem mais torque que a motorização japonesa (157 cavalos e 20,4 mkgf).

O motor turbo dá outra pegada ao carro, que acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos e chega à máxima de 214 km/h. Isso, sem ter precisado desenvolver o carro do zero.

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