O Corolla Cross chegou ao mercado norte-americano em junho, mas é só a partir de outubro que os clientes poderão fazer um pedido que envolva o SUV da marca japonesa.
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Ele será produzido em território norte-americano, portanto não haverá a necessidade de importação. A novíssima fábrica da Mazda/Toyota no estado do Alabama será a responsável por produzir até 150 mil unidades do SUV por ano.
Quanto a motorização, em um primeiro momento, o Corolla Cross chega apenas com a opção do 2.0 quatro cilindros capaz de entregar até 171 cv. Durante a apresentação oficial do modelo nos EUA, a Toyota confirmou que teria novidades ainda este ano, o que pode indicar a chegada de uma motorização híbrida.
Mas será que a versão norte-americana é melhor que a brasileira? E em relação ao preço, será que são parecidos? Para responder essas perguntas, é preciso comparar as duas versões a combustão mais completas do SUV.
No Brasil, a versão se chama XRE. Em relação à mecânica, além do motor já citado, ela tem câmbio automático CVT de 10 velocidades, tração dianteira, suspensão McPherson também dianteira e eixo rígido traseiro e freios a disco ventilado na frente e disco sólido na parte de trás.
Quanto ao visual, o modelo tem rodas de liga leve de aro 18, disponibilidade em seis cores externas e acabamento interno em couro. Está presente uma central multimídia de 8 polegadas que permite a utilização de Apple CarPlay e Android Auto.
Fora isso, há um quadro de instrumentos digital de 4,2 polegadas, partida por botão e seis regulagens manuais do banco do motorista.
A segurança não fica para trás. A versão conta com sete airbags, controle de estabilidade e de tração, assistente em subida, controle de velocidade, sensor de estacionamento traseiro, faróis com acendimento automático e ajuste de altura elétrico, faróis de neblina dianteiros em LED e luz de frenagem emergencial automática. Ao final, a versão com preço atualizado custa R$ 157.090
O modelo equivalente à versão XRE nos Estados Unidos se chama XLE. A motorização presente na versão dos EUA não muda, mas a tração sim. Por lá, a Toyota oferece a tração dianteira ou integral, o que a obriga a ter suspensão independente na traseira nestas versões.
Outra diferença da versão produzida no Alabama é a presença do Toyota Safety Sense 2.0, que inclui assistências que o modelo brasileiro não possui. Além dos nove airbags, dois a mais do que o modelo brasileiro, ele tem a assistente de permanência em faixa e frenagem autônoma de emergência, monitor de pontos cegos, alerta de tráfego cruzado e frenagem autônoma para a ré.
Algumas mudanças menores, como banco do motorista elétrico com até 10 posições, bancos dianteiros com aquecimento, acabamentos internos mais sofisticados, lanternas de LED e até sistema de som da JBL estão entre os luxos adicionados a versão produzida no Alabama.
Nos EUA, a versão XLE com tração dianteira sai por US$ 26.325 (R$ 136.890, em conversão direta e livre de impostos) e com tração integral chega a US$ 27.625 (R$ 143.650, em conversão direta e livre de impostos). No Brasil, o modelo sofreu aumento de R$ 3.400 em julho e passou a custar R$ 157.090.