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Com elétricos em baixa, Stellantis e Mercedes param fabricas de baterias

Com baixa nas vendas de elétricos na Europa, a joint venture entre Stellantis e Mercedes trava a produção de baterias em duas fábricas

Por Lucas Parente
8 jun 2024, 10h00
automotive-cells-company-acc-ev-battery-factory-in-france
 (Automotive Cells Company/Divulgação)
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A Automotive Cells Company (ACC), joint venture formada entre Stellantis, Mercedes-Benz e Total Energies, interrompeu a produção em duas fábricas de baterias para carros elétricos na Europa, por conta da desaceleração de vendas no continente.

A ACC tem três fábricas de baterias já em funcionamento na União Europeia e um investimento planejado de quase R$ 40 bilhões até 2030. Uma das fábricas, que está em funcionamento desde o ano passado, localizada em Douvrin, na França, está agora com produção reduzida, mas segue funcionando. Já as outras duas, uma em Kaiserslautern, Alemanha, e outra em Termoli, Itália, foram paralisadas e enquanto a empresa tenta descobrir o que fazer.

“Vamos ajustar nosso plano de investimento ao decorrer do crescimento de carros elétricos na Europa”, afirmou o CEO da Stellantis, Carlos Tavares. “Se o mercados europeu mudar para carros elétricos mais rapidamente do que nosso plano, investiremos mais rapidamente. Se a mudança for lenta, investiremos lentamente.”

O CEO da ACC, Yan Vincent, disse que a procura por carros elétricos desacelerou na Europa, com crescimento apenas em segmentos de massa. Por conta disso, a fábrica de baterias da empresa em Kaiserslautern pode acabar fabricando baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP), que são mais baratas que as de níquel-manganês-cobalto, mas têm menor densidade energética. Essa ação tem objetivo de oferecer carros elétricos mais baratos.

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No entanto, o martelo ainda não foi batido e a antiga fábrica da Opel na Alemanha terá seu destino decidido no final deste ano ou início de 2025, que é quando a ACC confirmará seu cronograma, segundo a Automotive News.

Cada uma das três fábricas deveria ter uma produção de 40 gigawatss-hora por ano, o que é suficiente para montar cerca de 600.000 carros. Agora, com duas fábricas fora de jogo e a francesa com produção reduzida, o futuro parece um pouco sombrio para a ACC.

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Porém, a Mercedes, que detém 30% de participação na joint venture, afirmou num comunicado que continua comprometida com o projeto e os planos de eletrificação se mantém inalterados.

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