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CEO da Lamborghini diz que ainda não é hora para supercarros elétricos

Segundo Wilkemann, hipercarros elétricos não são capazes de reproduzir alguns "aspectos emocionais" dos modelos a combustão

Por Lucas Parente
22 Maio 2024, 19h00

As montadoras tradicionais têm dado passos atrás quando o assunto é eletrificação e isso não tem sido diferente nas marcas de supercarros, as principais interessadas a irem contra modelos elétricos por questões de tradição e mercado. A Lamborghini é mais uma a rever os planos sobre isso.

O CEO da Lamborghini, Stephan Winkelmann, expressou sua preocupação com o assunto, dizendo que faltam alguns “aspectos emocionais” nos carros elétricos que podem ser vistos nos modelos a combustão, além de não apresentaram um grande potencial de vendas atualmente.

Lamborghini Revuelto, primeiro híbrido plug-in da marca italiana.
Lamborghini Revuelto, primeiro híbrido plug-in da marca italiana. (Divulgação/Lamborghini)

Embora o Lamborghini Revuelto, que possui tecnologia híbrida plug-in, tenha uma grande demanda, Wilkelmann afirma que os hipercarros totalmente elétricos “não são algo que esteja vendendo agora”. “É muito cedo e temos que ver no futuro se e quando isso vai acontecer”, disse o CEO.

Nos últimos anos, inúmeras montadoras apresentaram conceitos de supercarros elétricos, porém poucos vão para produção e conseguem um bom número de vendas. Um bom exemplo disso foi o Rimac Nevera. No entanto, isso só prova o quão difícil é vender hipercarros elétricos em comparação aos movidos a combustão, conforme observado pelo próprio Mate Rimac.

Rimac Revera
Rimac Nevera é o carro elétrico mais rápido do mundo, ultrapassando os 400 km/h (Rimac/Divulgação)

Há modelos que estão para chegar como Tesla Roadster, que tem seguidos adiamentos, e até o primeiro superesportivo elétrico da Ferrari, que deve chegar em 2025. Serão testes, mas não se sabe como eles se sairão nas vendas.

O CEO da Lamborghini não acredita que o desempenho seja um problema, mas alguns aspectos dos modelos a combustão deixam os carros elétricos para trás e não podem ser replicados. Por isso a empresa investe em modelos híbridos, que mantêm um motor V12 ou V8 e não apresentam estes problemas.

Lamborghini Urus SE usa a eletrificação para ser mais rápido e veloz do que nunca
Lamborghini Urus SE usa a eletrificação para ser mais rápido e veloz do que nunca (Divulgação/Lamborghini)

A montadora também está aberta para combustíveis sintéticos no futuro, que estão atualmente em desenvolvimento pela Porsche, parceira estável do Grupo VW do qual a Lamborghini faz parte. No entanto, a empresa precisa correr com estes planejamentos, já que a União Europeia pretende proibir efetivamente a venda de carros a combustão até 2035.

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Atualmente a Lamborghini oferece uma linha híbrida plug-in composta pelo Urus e Revuelto, e em breve o Temerario também se juntará. O primeiro elétrico da marca será o SUV Lazandor e está previsto apenas para 2028. Até 2030, a empresa pretende diminuir até 40% de suas emissões.

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(Divulgação/Lamborghini)
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