Chevrolet aumenta preços de Onix, Tracker e toda a linha. E culpa o dólar

A Chevrolet anunciou, nesta terça-feira (5), que irá reajustar em 4% o preço de todos os seus veículos ano-modelo 2020 e 2021.

De acordo com o presidente da empresa na América do Sul, Carlos Zarlenga, o aumento acontecerá em decorrência da desvalorização superior a 40% do real frente ao dólar nos últimos 12 meses.

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Segundo Zarlenga, a alta afeta não apenas os modelos importados, mas também aqueles fabricados localmente.

“Isso impacta fortemente a indústria automotiva, cujos produtos têm, em média, 40% de conteúdo importado”, afirmou o executivo em nota divulgada pela fabricante.

O presidente regional da empresa também declarou que a indústria automotiva tem se endividado por conta do fechamento das concessionárias e fábricas, e prevê uma forte recessão pós Covid-19.

“A indústria não tem espaço para perder dinheiro, porque a dívida já é enorme e vai se duplicar. O que vamos ver é que mesmo em uma indústria pequena, haverá aumento de preços”, previu.

A Chevrolet ainda não realizou a atualização dos preços em seu catálogo virtual, mas QUATRO RODAS teve acesso à “Lista de Preços Públicos Sugeridos” da empresa.

Com o reajuste, nenhum veículo zero-quilômetro da Chevrolet do Brasil poderá ser comprado por menos de R$ 52.150 – novo valor cobrado pelo Joy 1.0 manual, veículo mais barato da marca.

Além disso, o novo Onix, líder de vendas no mercado nacional, não sai por menos de R$ 55.790 depois da alta de R$ 2.140 em sua versão de entrada.

Na mesma linha, o Tracker, SUV mais vendido de abril, terá valor inicial de R$ 85.290 após aumento de R$ 3.290 em seu valor.

Todos os modelos, exceto as versões do Camaro, receberam reajuste. O Equinox, em sua configuração 2.0, ficou de fora da divulgação por ainda pertencer ao ano/modelo 2019, mesmo motivo da ausência do elétrico Bolt.

Confira novos preços da linha Chevrolet:

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