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Audi entra na Fórmula 1 em 2026 com motor 1.6 de 544 cv e ajuda da Sauber

Além de comprar parte do Grupo Sauber, Audi usará estrutura da equipe de F1 na parte esportiva enquanto cria propulsão dos novos carros

Por Eduardo Passos
26 out 2022, 12h41

A Audi já havia adiantado que, em breve, será mais uma marca envolvida na Fórmula 1. Agora, porém, a fabricante alemã detalhou como sua entrada na principal categoria do automobilismo será feita: a partir de 2026, a Audi fornecerá motores para a nova equipe, que usará um carro feito pela Sauber.

A “maldade” mora nos detalhes do comunicado, que cita discretamente os planos da Audi “adquirir uma participação no Grupo Sauber”. Desse modo, a equipe Alfa Romeo, que atualmente tem acordo com a Sauber, deverá competir até 2025 com motores da Ferrari antes de dar lugar aos alemães.

Com o R8 LMS, Audi vem competindo em provas como as 24h de Spa-Francorchamps
Com o R8 LMS, Audi vem competindo em provas como as 24h de Spa-Francorchamps (Divulgação/Audi)

Curiosamente, a Sauber estreou na F1 no início dos anos 1990 usando motor Mercedes e chegou a usar motores da rival alemã BMW; uma parceria de sucesso que rendeu até um vice-campeonato de construtores em 2007. Como os motores da Mercedes-AMG são feitos na Inglaterra, a entrada da Audi na F1 significa que, após mais de uma década, haverá unidades de potência feitas na Alemanha equipando os monopostos.

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Curiosamente, motores de Lewis Hamilton e George Russel na Mercedes vêm da Inglaterra
Curiosamente, motores de Lewis Hamilton e George Russel na Mercedes vêm da Inglaterra (Divulgação/Mercedes-AMG Petronas Motorsport)

Entre Alemanha e Suíça

No novo arranjo, a Audi será responsável pelo fornecimento de motor elétrico, baterias, motor a combustão e sistemas de controle dos carros. O projeto desses componentes, inclusive, já está em andamento, e mais de 120 funcionários estão envolvidos nos trabalhos, que ocorrem na cidade alemã de Neuburg.

Aerodinâmica do carro será de inteira responsabilidade da Sauber, que trabalhará da Suiça
Aerodinâmica do carro será de inteira responsabilidade da Sauber, que trabalhará da Suiça (Divulgação/Audi)

É lá que funcionam as instalações da Audi Sport, responsável pela criação de carros que competiram em Le Mans e no DTM. A divisão esportiva da marca tem três anos para criar motores ainda mais eficientes que os utilizados nos atuais carros da F1.

Audi RS Q e-tron
Audi RS Q e-tron é veículo elétrico de rali e seu desenvolvimento deverá ser útil à turma de Neuburg (Divulgação/Audi)

O motor 1.6 turbo da Audi será testado já em 2025 e terá cerca de 544 cv. O motor elétrico terá quase a mesma potência, levando o carro a mais de 1.000 cv no total. O combustível utilizado deve ser a gasolina sintética, que é uma tecnologia atualmente dominada pela Porsche. A participação da irmã de Grupo Volkswagen, entretanto, segue carente de mais detalhes oficiais.

Enquanto a Audi se vira para colocar tanta potência em um motor 1.6, a Sauber cuidará das operações de corrida e do desenvolvimento de outras partes do veículo, que incluem o desenho aerodinâmico, sistemas de suspensão etc. Os trabalhos da Sauber serão baseados em Hinwil, na Suíça.

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