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Honda CR-V usado (4ª geração) é SUV médio confiável como o Civic

Conhecido pelo alto padrão de qualidade, o Honda CR-V vinha importado do México continua sendo uma ótima opção para a família por R$ 75.000

Por Felipe Bitu
18 dez 2023, 09h00
Honda CR-V usado (4ª geração) é SUV médio confiável como o Civic
A partir da linha 2015, o CR-V ganhou nova frente, com luzes de led (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O Honda CR-V foi um dos carros mais queridos pelas famílias brasileiras. Lançada em 2012, a quarta geração manteve o padrão de conforto, espaço e robustez que por algum tempo fizeram dele o importado mais vendido da categoria.

A versão mais procurada é a top EXL 4×4, que traz airbags frontais, laterais e de cortina, controle de estabilidade VSA, assistente de saída em rampas HSA, bancos de couro, ar-condicionado digital bizona, teto solar de acionamento elétrico, faróis de neblina, maçanetas cromadas e barras no teto.

Honda CR-V usado (4ª geração) é SUV médio confiável como o Civic
Entre os carros de quarta geração, a versão 4×4 é a mais comum do mercado (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Essa versão passou a ser oferecida com tração 4×2 nos modelos 2013 e 2014, mantendo o nível de equipamentos. Vale a pena ser considerada, pois além de pesar 54 kg a menos ainda dispensa a manutenção periódica exigida pelo diferencial traseiro.

Honda CR-V

Logo abaixo está a LX, sempre 4×2. Seu pacote é limitado a duplo airbag, cintos de três pontos e encostos de cabeça para todos, ar-condicionado simples, multimídia com tela de 5 polegadas e piloto automático.

honda cr-v
Painel Honda CR-V (Divulgação/Honda)

Esqueça a performance: o 2.0 16V rende 155 cv e 19,5 kgfm, números modestos para seus 1.579 kg. O câmbio automático de cinco marchas não permite trocas sequenciais e o 2.0 FlexOne apresentado em 2013 não ficou mais potente.

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Melhor mesmo é aproveitar o sistema Econ, que orienta o motorista a uma condução econômica por barras luminosas no painel. Ele atua na borboleta de admissão, garantindo acelerações suaves e alterando até o funcionamento do ar-condicionado. Com calma, dá para superar os 9 km/l de gasolina na cidade e 12 na estrada.

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Versão LX tem painel mais simples e é menos equipada (Marco de Bari/Quatro Rodas)

O acabamento interno segue o padrão Honda: simples mas com materiais de boa qualidade. Há espaço de sobra para cinco adultos e o porta-malas agrada pelos 589 litros, pelo prático rebatimento do banco traseiro e pela baixa altura do assoalho.

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Reestilizada, a linha 2015 veio só na versão EXL 4×4 e LX 4×2, com luzes diurnas de led, piscas nos retrovisores e novas rodas. O console foi redimensionado, o banco traseiro ganhou saídas de ar e a central trouxe tela de 7 polegadas.

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O modelo 2016 foi o último da quarta geração, apenas no EXL 4×4. A versão mais curiosa é a LX com câmbio manual de seis marchas, só na linha 2012.

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A perda do conforto é compensada por um conjunto mais eficiente, de embreagem leve e engates curtos e precisos. É facilmente encontrada por preços abaixo da tabela.

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Seja qual for a versão, o CR-V compartilha a robustez e confiabilidade do Honda Civic. Sem defeitos crônicos, a manutenção é facilitada pela rede autorizada conhecida pela qualidade dos serviços e por oficinas independentes especializadas em Honda.

Problemas e defeitos do Honda CR-V:

Ar-condicionado do Honda CR-V, durante teste comparativo dos utilitários esportivos compactos feito pela revista Quatro Rodas.

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Câmbio automático – Cheque se a alavanca desliza facilmente pelo trilho e se o engate das marchas ocorre de maneira suave e sem trepidações. Providencie a troca do fluido se não houver registro desse serviço.

Cabeçote – Verifique o histórico de manutenção: a folga das válvulas do motor 2.0 deve ser ajustada a cada 40.000 km sob pena de comprometer o consumo e o desempenho. As folgas incorretas também deixam o motor mais barulhento.

Tração 4×4 – Ruídos anormais em manobras são indícios de que o óleo do diferencial traseiro precisa ser substituído – a troca deve ser feita a cada 40.000 km.

Corpo de borboleta – A presença de sujeira originada da válvula de purga do cânister compromete o tempo de resposta do acelerador e pode provocar vibrações indesejadas em marcha lenta. Simples e eficaz, a limpeza custa em torno de R$ 90.

Suspensão e freios – O ponto mais fraco da suspensão são as buchas das bandejas dianteiras, muito castigadas em nossas ruas esburacadas. O elevado peso do veículo também pede checagem dos freios.

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Recalls – Foram só dois, envolvendo o insuflador do airbag do motorista (modelo 2012) e o sensor de medição do nível de combustível (modelo 2013, modelo 2014).

Preços dos Honda CR-V usados (TABELA KBB):

Modelo 2012 2013 2014 2015 2016
Honda CR-V LX 4X2 R$ 74.190
R$ 78.414
R$ 82.389 R$ 89.764
Honda CR-V EXL 4X2 R$ 80.346 R$ 82.998 R$ 96.833
Honda CR-V EXL 4X4 R$ 80.051 R$ 81.321 R$ 87.061 R$ 98.880 R$ 112.541

Carros mais vendidos do mundo

A voz do dono

Nome: Livia Coppola
Idade: 35 anos
Profissão: advogada
Cidade: Santo André (SP)

O que eu adoro

“Espaçoso, alto e de condução leve, o Honda CR-V é um carro confiável e muito bonito. Tem vários comandos no volante, o que é bastante prático. A reputação da marca garante também um ótimo valor de revenda.”

O que eu odeio

“Falta fôlego ao motor 2.0 16V principalmente na estrada: retomadas e ultrapassagens precisam ser bem calculadas. A tecnologia embarcada é boa, mas ainda longe de outras marcas concorrentes.”

Nós dissemos

Honda CR-V usado (4ª geração) é SUV médio confiável como o Civic
Edição de março de 2012 (Reprodução Revista/Quatro Rodas)

Março de 2012:  “Ao volante, o comportamento do CR-V não mudou de uma geração para outra. A carroceria recebeu reforços, que a deixaram mais estável, mas a suspensão continua privilegiando o conforto. A direção elétrica é direta, o que resulta em respostas rápidas, esportivas, mas é também leve, de modo a favorecer uma condução relaxada.”

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