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BYD terá SUV híbrido plug-in (bem) mais barato que Compass

BYD Song Plus estreia em agosto com preço de Compass diesel; fabricante já roda com carro criado para o app 99

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Eduardo Passos
Atualizado em 6 Maio 2022, 15h54 - Publicado em 29 abr 2022, 14h49
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 (BYD/Divulgação)
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Com os luxuosos Tan e Han lançados no Brasil, ambos com preço ao redor dos R$ 500.000, a chinesa BYD se prepara para lançar novos modelos mais acessíveis no mercado nacional.

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A marca agora foca, primeiro, em trazer híbridos ao país, apostando na criatividade para ser competitiva. Para depois, planeja o lançamento de elétricos mais acessíveis.

O próximo lançamento da marca será o BYD Song, que, conforme apurou QUATRO RODAS, será lançado em agosto. O SUV médio virá em versão híbrida plug-in, capaz de rodar até 50 km em modo elétrico, graças à bateria de 9,9 kWh.

byd_song
(BYD/Divulgação)

O motor 1.5 aspirado de 111 cv atua tanto para tracionar o carro quanto para recarregar as baterias e alimentar o motor elétrico. Já o motor elétrico de 180 cv e 32,3 kgfm impulsiona o SUV na maior parte do tempo. Também existe uma versão com motor elétrico traseiro, compondo a tração integral, que soma 198 cv e 33,2 kgfm.

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Desse modo, a BYD conseguirá vender um produto com boa performance e capaz de atender a maioria dos deslocamentos diários sem gastar gasolina. No caso de viagens mais longas, por exemplo, o condutor pode queimar gasolina e recarregar o carro, mantendo o desempenho do motor elétrico ou, se disponíveis, recorrer a eletropostos no caminho.

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(BYD/Quatro Rodas)

Sem o peso e custo das baterias mais fartas de híbridos plug-in e elétricos puros, o BYD Song poderá ter preços pouco acima dos R$ 250.000 – ou quase R$ 100.000 a menos que o Jeep Compass 4xe, que tem tração 4×4 e 240 cv. Teria preços próximos do Compass diesel.

Seria o híbrido plug-in mais barato do Brasil. Mas há um segundo rival importante que será lançado poucos meses depois, o Great Wall Haval H6, que roda até 200 km sem gastar gasolina. Mas sua bateria maior poderá pesar no preço final.

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byd_song
(BYD/Divulgação)

Outros pontos fortes do Song são os 2,76 metros de entre-eixos (o Compass tem 2,64 m) e o design diferente de outros modelos do segmento, com linhas que remetem ao sedã Han.

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(BYD/Divulgação)

Crente na força dos sedãs, a montadora também trabalha para lançar um sedã médio híbrido, embora o modelo escolhido ainda não tenha sido definido.

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A aposta natural é no Qin Pro, que inclusive foi flagrado em testes no Brasil. Mas uma reviravolta não é descartada, uma vez que o mercado chinês acaba de receber o Destroyer 05, evolução da linha Qin – que ainda inclui o Qin Plus.

byd_destroyer_05_84
(BYD/Divulgação)

Um pouco maior que o Toyota Corolla, o BYD Destroyer 05 é menos potente que o Song, devendo ser lançado com aproximadamente 200 cv, mas híbrido e com extensor de alcance. Seu preço estimado ficaria em torno de R$ 200.000 e, caso venha, a marca pode evitar que seu modelo mais barato esteja defasado em relação ao mercado do chinês.

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Carro de aplicativo

BYD D1
(Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Outro carro que a BYD testa no Brasil com segundas intenções é o monovolume D1. Ele foi criado em parceria com a gigante chinesa DiDi, dona do app 99 para ser um veículo exclusivo para motoristas da plataforma.

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Ele já está em testes no Brasil, onde tem chances de ser o carro elétrico de entrada da BYD. Isso, mesmo que seu foco seja no público corporativo, como é o caso do furgão elétrico eT3.

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BYD D1
(Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

O BYD D1 tem 4,40 m de comprimento, 1,85 m de largura, 1,65 m de altura e 2,70 m de entre-eixos. Foi criado para ser espaçoso por dentro e versátil. O painel é todo vertical com informações concentradas na central multimídia, o espaço traseiro é amplo e a porta traseira direita é corrediça, com abertura elétrica, enquanto a da esquerda é convencional. 

BYD D1
(Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Seu desempenho é limitado pelo motor elétrico de 130 cv que o permite chegar a uma máxima de 130 km/h. A bateria de 70 kWh garante autonomia de até 418 km, mas há opção de 53 kWh para rodar até 371 km com uma única carga.

BYD D1
(Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

A BYD poderia estar em busca de uma empresa de mobilidade para financiar um lote do D1. Foi o que aconteceu no México, onde 1.000 unidades do BYD D1 desembarcaram para serem usados pela empresa de locação Vemo. Parte desses carros, inclusive, serão usados pela Uber.

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