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BYD Dolphin Mini 2026 mantém virtudes e passa a ter uma boa suspensão

Suspensão "molenga" fica no passado e o Dolphin Mini passa a ter uma dirigibilidade muito mais acertada e segura; mudança não foi divulgada pela BYD

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 out 2025, 17h01 - Publicado em 2 out 2025, 16h59
BYD Dolphin Mini 2026
 (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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Reconhecer e reparar erros são grandes virtudes, e a BYD tem aprendido isso com o Brasil. Prova é a linha 2026 do Dolphin Mini que, apesar de estar na confortável posição o carro elétrico mais vendido do país, passou por importantes atualizações e corrigiu suas maiores falhas. Mas há outras novidades menores e alguns deslizes permanecem.

A primeira atualização é que o subcompacto elétrico passa a ser oferecido em versão única, de cinco lugares, por R$ 119.990 – faixa ocupada pelas versões intermediárias de hatches compactos a combustão. A antiga configuração para quatro ocupantes, apresentada no lançamento, deixa de existir.

BYD Dolphin Mini 2026

No visual, há outras três novidades discretas. Além dos neutros branco (Apricity White) e preto (Polar Night Black), e do berrante verde (Sprout Green), o Dolphin Mini agora pode ter a carroceria em um suave tom de azul metálico (Glacier Blue). As rodas também são novas, embora o desenho seja semelhante ao anterior e mantenham as 16 polegadas e os pneus 175/55. Por fim, a frase de efeito “Build Your Dreams”, nome da marca por extenso, foi substituída na tampa traseira apenas por “BYD”.

Não há qualquer outra alteração na aparência no Dolphin Mini 2026, que não recebeu a reestilização promovida na China. Permanecem então os faróis e as lanternas com iluminação em led e acendimento automático, e os para-choques com recortes angulosos.

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Por dentro, o modelo também mantém o que já foi visto, como o visual moderno e o bom acabamento para sua faixa de preço. Há materiais macios e com revestimento sintético no painel, nas portas e no console central, além de bons porta objetos.

BYD Dolphin Mini 2026
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Por outro lado, ele também preserva erros: poderia ter opções de revestimentos mais discretos além do azul, que tem ainda detalhes em laranja e tende a enjoar com o passar do tempo. Quando a carroceria é pintada em branco, preto ou o novo azul, o interior tem a tonalidade mais escura, como na unidade testada. Para a carroceria verde, o interior é mais claro, mas ainda azul. Uma opção em preto seria bem-vinda.

BYD Dolphin Mini 2026
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O quadro de instrumentos é digital de 7 polegadas (com mostradores separados para diferentes funções) e, a central multimídia, tem tela giratória de 10,1 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay. O layout da multimídia é o mesmo dos demais carros da marca, com diversos menus e submenus que acabam por confundir o usuário, e possibilidade de personalização da aparência.

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BYD Dolphin Mini 2026
(Fernando Pires/Quatro Rodas)
BYD Dolphin Mini 2026
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Ainda entre os equipamentos, o Dolphin Mini continua muito bem: tem carregador por indução, ar-condicionado automático (que não é digital e tem apenas uma zona), banco do motorista com ajustes elétricos, chave presencial (com opção de chave digital via NFC), freio de estacionamento eletrônico, câmeras 360°, piloto automático, sensores de estacionamento traseiros e seis airbags.

A ausência de auxílios à condução (ADAS) como piloto automático adaptativo, alertas de pontos cegos, assistente de permanência em faixa e frenagem automática de emergência se justifica pelo preço e posicionamento do subcompacto.

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BYD Dolphin Mini 2026
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O espaço interno surpreende para um carro tão pequeno e com apenas 2,5 metros de entre-eixos – 20 cm a menos em relação ao Dolphin convencional. Pessoas de estatura média viajam com conforto no banco traseiro, tanto pelo espaço para pernas e cabeça, quanto pelo assoalho plano. Isso ajuda a acomodar uma terceira pessoa no banco central, já que agora o Dolphin Mini permite levar até cinco pessoas. Neste caso, porém, haverá aperto lateral. O porta-malas é pequeno, como se espera: tem 230 litros, menos do que os 290 l de um Renault Kwid.

Era o que faltava

BYD Dolphin Mini 2026
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O BYD Dolphin Mini 2026 não teve atualizações no sistema de propulsão, ou seja, mantém o motor elétrico dianteiro de 75 cv de potência e 13,8 kgfm de torque. Com esses números, em nossos testes, o modelo levou 14,9 segundos para ir de 0 a 100 km/h.

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Na prática, é um desempenho semelhante ao de um hatch compacto com motor 1.0 aspirado, mas com a vantagem do torque instantâneo. Ou seja, vai muito em rodagens urbanas, a que ele se propõe, com boas saídas e retomadas. Na rodovia, ele não deixa a desejar, desde que não se tente fazer ultrapassagens que exijam mais agilidade.

BYD Dolphin Mini 2026
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

A bateria também é a mesma, de 38 kWh, que promete uma autonomia de 280 km segundo o ciclo PBEV, do Inmetro. Em nossos testes, porém, o consumo (12km/kWh na cidade e 9,2 km/kWh na estrada) mostrou um alcance médio projetado de 402 km. Para recargas lentas, em corrente alternada, a potência máxima é de 6,6 kW. Para as rápidas, em corrente contínua, a máxima chega aos 40 kW.

Mas, apesar de não ter mudanças em motorização e bateria, o Dolphin Mini parece ser outro carro na linha 2026. Isso porque a BYD corrigiu o ajuste de suspensão do modelo, fortemente criticado no lançamento por ser “molenga” demais e fazer o modelo quicar como se não houvesse amortecedores na traseira. A qualquer imperfeição do solo, ou lombadas e valetas, a traseira parecia solta. Isso acabou.

BYD Dolphin Mini 2026
(Fernando Pires/Quatro Rodas)
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A marca promoveu alterações (sem detalhar quais) e deixou a suspensão do hatch mais firme, em um ajuste ideal. Agora, mesmo com os balanços reduzidos e uma maior firmeza, o modelo fica mais confortável e seguro pela estabilidade.

A mudança é tão perceptível que, mesmo sem qualquer tipo de divulgação por parte da BYD, foi possível sentir a diferença logo nos primeiros metros rodados. Em resposta à QUATRO RODAS sobre a novidade, a empresa disse que a atualização foi realizada “visando adaptar melhor o veículo às preferências dos consumidores brasileiros”.

Isso afeta também a direção do subcompacto que, apesar de não mudar mecanicamente, faz um melhor casamento com a nova suspensão e garante uma dirigibilidade mais agradável.

Veredicto

O Dolphin Mini 2026 muda onde precisava e, agora, fica ainda mais interessante do que no lançamento. O novo ajuste de suspensão dá uma nova vida ao subcompacto, que mantém ainda bons atributos como espaço, equipamentos e acabamento.

Ficha Técnica – BYD Dolphin Mini

Motor: elétrico, diant., transv., 75 cv, 13,8 kgfm
Câmbio: automático, 1 marcha, tração dianteira
Direção: elétrica, 9,9 m (diâmetro de giro)
Suspensão: McPherson (diant.), eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) e disco sólido (tras.) com recuperação de energia
Pneus: 175/55 R16
Dimensões: compr., 378 cm; larg., 171 cm; altura, 154 cm; entre-eixos, 250 cm; peso, 1.160 kg; porta-malas, 230 l
Bateria: fosfato de ferro-lítio, Blade 38 kWh, autonomia de 280 km (Inmetro)
Carregamento: tipo 2 (AC) a 6,6 kW; CCS2 (DC) a 40 kW

Teste Quatro Rodas – BYD Dolphin Mini

Aceleração
0 a 100 km/h 14,9 s
0 a 1.000 m 36,9 s – 130,7 km/h
Velocidade máxima 130,7 km/h
Retomadas
D 40 a 80 km/h 6,1 s
D 60 a 100 km/h 9,4 s
D 80 a 120 km/h 14,4 s
Frenagens
60/80/120 km/h a 0 15,8/28,1/64,6 m
Consumo
Urbano 12 km/kWh
Rodoviário 9,2 km/kWh
Ruído interno
Neutro/RPM máx. n/d / – dBA
80/120 km/h 60,6/74 dBA
Aferição
Velocidade real a 100 km/h 97 km/h
Rotação do motor a 100 km/H n/d
Volante 2,7 voltas
Seu Bolso
Preço básico R$ 119.990
Garantia 5 anos

 

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