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Qual a posição ideal para o motor de um carro esportivo?

O posicionamento do motor tem importância fundamental na distribuição de peso do carro - e no prazer que proporciona ao motorista

Por Leonardo Barbosa
15 ago 2022, 22h48
lamborghini Sesto Elemento
Lamborghini Sesto Elemento tem motor central traseiro (Divulgação/Quatro Rodas)
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Qual é a melhor posição para se instalar o motor em carro esportivo?

Lucas Porto, Cajamar (SP)

Considerando que o projeto de um esportivo visa desempenho e comportamento dinâmico superiores, a posição do motor deve conciliar a perda de potência que ocorre por atrito durante a transmissão da força às rodas e também a distribuição de peso pelo chassi do carro.

A maioria dos veículos de passeio tem o motor na frente por um motivo simples: quanto mais perto ele estiver do eixo dianteiro e, consequentemente, das rodas que geram força para o veículo se movimentar, menor serão as perdas mecânicas.

Motor 3.9 V8 biturbo Ferrari 488 GTB
Motor 3.9 V8 biturbo da Ferrari 488 GTB gera 670 cv de potência (Divulgação/Ferrari)

Mas, no caso de um esportivo, a melhor localização para o motor acaba sendo a entre-eixos ou central (dianteira ou traseira), como o que acontece em modelos de marcas como Porsche, Ferrari, Lamborghini etc., justamente pela distribuição do peso.

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A posição do motor na parte central, logo atrás do motorista, melhora a distribuição de peso entre os eixos, já que ele não fica concentrado na dianteira. Isso exige acerto dinâmico completamente diferente do da maioria dos modelos tradicionais, em que a tração dianteira “puxa” o veículo.

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Em carros com motor central, o powertrain “empurra”, o que aumenta a tração – nas acelerações a massa se desloca para trás, onde estão as rodas motrizes ou que recebem a maior parte do torque, no caso de esportivos com tração integral.

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“O fato de serem mais baixos faz com que o centro de gravidade favoreça a entrada nas curvas, mas em geral nota-se tendência a saídas de traseira, pois são carros muito potentes e que exigem reações diferentes daquelas que se tem com carros de tração dianteira”, diz o engenheiro Francisco Satkunas, conselheiro da SAE Brasil.

O grande desafio dos fabricantes é calibrar as suspensões dianteira e traseira, de modo que o motorista  desfrute o prazer de dirigir sem perder o controle.

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