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Por que os híbridos consomem menos combustível na cidade?

Maior vantagem dos modelos com dois motores tem pouca utilidade no uso rodoviário

Por Rodrigo Ribeiro
Atualizado em 11 Maio 2021, 11h42 - Publicado em 19 mar 2018, 17h06

Nesta imagem, o motor a combustão do Prius carrega a bateria e auxilia na tração

Resposta curta: porque na cidade você freia mais. Para a resposta longa, porém, é preciso explicar como funciona um híbrido moderno.

Modelos como o Toyota Prius e o Ford Fusion Hybrid contam com dois motores de propulsão: um a gasolina (ou, em breve, flex) e outro elétrico.

Todo motor elétrico é, também, um gerador de eletricidade. O conceito é simples: se a energia entra no motor, ele gira. Se você girar a árvore (inadvertidamente chamada de eixo) dele, porém, o próprio motor passa a produzir eletricidade.

Só que, quanto mais energia você quiser produzir, mais força precisará para girar o motor elétrico. E aí está a sacada dos modelos híbridos.

No Prius, câmbio fica na parte central do painel e remete a um joystick
A Toyota incluiu um modo que aumenta a regeneração da energia no Prius, acionado pela posição B da alavanca de câmbio (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Quando você pisa moderadamente no freio do Prius, o pedal não necessariamente irá pressionar as pastilhas de freio. Se a central eletrônica calcular que a desaceleração desejada pelo motorista é branda, o próprio motor elétrico do Prius freia o carro – gerando eletricidade nesse ínterim.

Como na cidade você usa muito mais o freio do que na estrada, a transformação de parte da energia cinética do carro em eletricidade é mais intensa no anda-e-para das grandes metrópoles.

Por conta disso, há mais energia elétrica disponível para o carro, diminuindo a necessidade do uso do motor a combustão. E na cidade, os momentos em que é possível rodar utilizando apenas o motor elétrico (em velocidades menores) são mais frequentes.

Este é o principal motivo para que os híbrido tenham um consumo urbano menor do que na estrada – justamente o contrário do que ocorre com carros convencionais. No caso do Prius, são 23,8 km/l na cidade e 18,2 km/l na estrada

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O poder de frenagem do motor elétrico é tão grande que permitiu à Fórmula E usar freios a disco relativamente pequenos (FIA/Divulgação)

Com um só pedal

O poder de frenagem de um motor elétrico é tão intenso que no BMW i3 é possível dirigir usando apenas o pedal do acelerador. O funcionamento é simples: ao aliviar o pé direito, o motor elétrico passa automaticamente a gerar energia, reduzindo a velocidade do carro.

Em teoria todo modelo híbrido ou elétrico pode fazer isso, mas outras marcas optam por tornar essa regeneração mais branda, para não confundir seus motoristas.

A eficiência desse método, porém, tende a popularizá-lo – a Nissan replicou o mesmo mecanismo no novo Leaf.

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