Descobrimos os carros mais baratos de manter no Brasil em 2025
Prêmio Menor Custo de Uso 2025 mostra quais são os carros mais baratos de ter e manter, na atualidade, no mercado brasileiro

Pode soar repetitivo e, de fato, é. Mas não há como falar sobre mercado automotivo brasileiro sem citar os altos preços praticados, onde, atualmente, os carros que deveriam ser chamados de segmento de entrada já passam dos R$ 120.000. Esse patamar aconteceu após constantes e silenciosos aumentos de preços, mesmo havendo lançamentos que se propunham a ser acessíveis se posicionando em faixas de preço inferiores, já que as categorias criadas para serem populares deixaram de cumprir essa missão devido a seus preços altos.
Dessa forma, torna-se ainda mais necessário colocar todos os custos na ponta do lápis, para não se enganar com preços atrativos de compra, ou até para levar um modelo de maior preferência pessoal para a garagem, mas que não cabe no bolso.
É para isso que a pesquisa Menor Custo de Uso existe. Calculamos todos os principais gastos previstos com um veículo novo pelo período de um ano, além do preço de compra. Incluímos seguro, a primeira revisão, gastos com combustível (ou, no caso de elétricos, gastos com energia em recargas rápidas, DC), depreciação e IPVA (seguindo as regras de São Paulo como referência para padronizar esse custo para todos). Gastos reunidos e somados, eles são divididos por 12, para termos um cálculo de custo mensal. A forma de apuração pode ser vista no destaque acima, nesta página.
Neste ano, além das clássicas categorias de hatches, sedãs, SUVs compactos, SUVs médios, híbridos e elétricos, estes dois últimos com a maior quantidade de novidades, também decidimos separar a categoria de picapes em modelos flex e diesel, dada a importância e o crescimento do segmento nos últimos anos.
O Menor Custo de Uso 2025 é um guia para ajudar você a decidir qual carro levar para casa de forma racional. E adiantamos: há surpresas em todas as categorias, seja entre os campeões, a maioria pela primeira vez, seja entre os dados apurados. Aproveite!
Como o cálculo é feito
Combustível Média ponderada (70% urbano, 30% rodoviário), a partir de números do Inmetro. Preços (R$ 6,31/l gasolina e R$ 6,38/l diesel) são valores médios da Petrobras. A eletricidade (R$ 2,50/kWh-DC) segue média de apuração empírica. Calculamos o custo de rodar 15.000km, referência de distância média percorrida em um ano. |
Manutenção Despesas com as revisões previstas pelas fábricas para o primeiro ano ou 15.000 km. |
Seguro O valor publicado refere-se à menor cotação dentre todas as obtidas pela TEx, fornecedora do TELEPORT, software de gestão e multicálculo para corretoras. Perfil QUATRO RODAS: homem, casado, 35 anos, sem filhos. |
Custo mensal Obtido pela soma das despesas durante um ano dividido por 12 meses. |
Preço de tabela Os valores são os sugeridos pelas fábricas, coletados no início de abril. |
Depreciação O valor segue a depreciação fornecida pela plataforma de compra e venda Mobiauto, calculada no período de um ano ou desde o lançamento do modelo, caso tenha ocorrido há menos de 12 meses. |
Os hatches com menor custo de uso em 2025

1º – Citroën C3 Live Pack
Nos anos anteriores, a liderança dos hatches no Menor Custo de Uso foi dominada por Renault Kwid, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix. Agora, o ranking passou por uma significativa mudança, incluindo a aparição do Citroën C3 – que estreia direto no primeiro lugar.
Os méritos do C3 Live Pack, porém, não ficam nos baixos custos de compra (ele é o terceiro modelo mais barato entre os elegíveis) e, muito menos, no gasto com combustível (o maior entre os rivais). Além dos custos equilibrados de seguro e revisões, o que levou o modelo ao topo do pódio foi o baixo índice de depreciação, de apenas 4% – ou R$ 3.556, no primeiro ano. Como comparação, depois dele, quem menos desvalorizou foi o Honda City Hatch Touring, com 12,3%. Entre os cinco com menores custos de uso mensais, a depreciação nominal média foi de R$ 15.000.
O Polo Track leva vantagem em custos como seguro e depreciação, mas tem a revisão mais cara do segmento (algo preocupante mesmo levando em conta que sua mecânica é simples e robusta). No caso do Fiat Mobi, dono do segundo menor preço de compra da categoria e o menor entre os cinco finalistas, a terceira colocação veio por não ir tão bem nas cotações de seguro e ter um custo elevado de manutenção. Além disso, não fosse a alta depreciação (17,4%), estaria mais bem posicionado.
Por fim, o quarto e o quinto colocados têm custos mensais próximos, equilibrando-se em diferenças. Enquanto o Onix vai mal em preço de compra, depreciação e IPVA, leva vantagem em revisão, seguro e gasto anual com combustível.
2º Volkswagen Polo Track
Preço: Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
3º Fiat Mobi Like 1.0
Preço: Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
4º Chevrolet Onix LT
Preço: Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
5º Fiat Argo Drive
Preço: Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
Os sedãs com menor custo de uso em 2025

1º – Honda City LX
O Honda City e a sua versão de entrada, LX, conquistam a vitória entre os sedãs, destronando o Toyota Corolla, que cai para terceiro colocado. No caso do Honda, contam a favor a primeira revisão com um dos menores valores da categoria, acima apenas do cobrado pela manutenção do HB20S, além do seguro, também um dos menores, e do gasto anual com combustível, em patamar mediano. O que o tornou campeão, porém, foi a baixa depreciação, de apenas 7% – ou R$ 8.225, no primeiro ano de uso.
Logo atrás, o Nissan Versa também se gaba de uma desvalorização abaixo da média, 12%, e de um prêmio anual de seguro de R$ 1.881. Ele só fica à frente do Corolla graças aos seus menores custos de compra e IPVA, já que o Corolla tem depreciação e seguro ainda menores, de 9% e R$ 1.403, respectivamente. No Hyundai HB20S Comfort, a grande vilã foi justamente a desvalorização, de 18%, uma das maiores do segmento. Por outro lado, ele tem o menor custo da primeira revisão, seguro em conta e um dos melhores consumos de combustível entre os rivais.
O Volkswagen Virtus Comfortline deve agradecer ao Fiat Cronos pelo quinto lugar. É que o Fiat ocupava a colocação, mas, poucos dias antes do fechamento desta pesquisa, chegou à linha 2026 com para-choque dianteiro renovado e faróis de led, e ficou mais caro. Com o aumento, também sobem o IPVA e a depreciação. Assim, os custos mensais ficaram acima dos do Virtus, que ocupava a sexta colocação. Mas o VW poderia ter mais folga não fosse o custo de revisão mais elevado da categoria.
2º Nissan Versa Advance
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
3º Toyota Corolla XEIPreço R$ 165.890Custo/mês R$ 2.586Revisão R$ 539Seguro R$ 1.403IPVA R$ 6.636Gasto c/ combustível R$ 7.526 (anual) Depreciação |
4º Hyundai HB20S Comfort 1.0Preço R$ 104.290Custo/mês R$ 2.622Revisão R$ 322Seguro R$ 1.406IPVA R$ 4.172Gasto c/ combustível R$ 6.788 (anual) Depreciação |
5º Volkswagen Virtus Comfortline
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
Os SUVs compactos com menor custo de uso em 2025

1° – Fiat Pulse Drive 1.3 AT
A vitória do Fiat Pulse é em dose dupla: ele venceu não apenas no segmento mais vendido e concorrido do mercado brasileiro, mas também como o dono do menor custo de uso entre todas as categorias de 2025. São apenas R$ 1.373 mensais para manter a versão de entrada Drive 1.3 com câmbio automático do tipo CVT. Isso se deve ao melhor consumo médio de combustível do segmento, entre os modelos elegíveis, a um baixo custo de compra e, especialmente, pela baixíssima desvalorização, de apenas 2%.
Em seguida, consagra-se mais uma dobradinha, já que o segundo lugar fica para o Fiat Fastback T200, também de entrada, mas com motor 1.0 turbo. Este, aliás, foi o vencedor da categoria em 2024. O SUV cupê também tem entre seus trunfos o preço baixo de compra, o prêmio anual do seguro e a desvalorização, de bons 8%. Por outro lado, ele cobra caro pela revisão: R$ 722, abaixo apenas do Renegade, que não ficou no top cinco e cobra R$ 819.
O Honda HR-V tem o mesmo índice de desvalorização de 8%, mas seu valor de compra mais alto o prejudica, assim como o preço do seguro, mesmo que a revisão de R$ 420 seja barata para o segmento.
Pela primeira vez no Menor Custo de Uso, o Kardian entrou com a versão Evolution automática, a mais barata com câmbio de dupla embreagem. Ele poderia ter ido melhor, porém, não fossem os altos custos de revisão, combustível e depreciação, este último de 14%. O mesmo vale para o Kicks, que acaba de ganhar o sobrenome Play e tem ainda um preço de compra maior.
2º FIAT FASTBACK T200Preço R$ 119.990 Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
3º HONDA HR-V EXLPreço R$ 165.900 Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
4º RENAULT KARDIAN EVOLUTION ATPreço R$ 121.990 Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
5º NISSAN KICKS PLAY SENSEPreço R$ 129.690 Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
Os SUVs médios com menor custo de uso em 2025

1º Caoa Chery Tiggo 7 Sport
Os modelos da Caoa Chery colecionam bons índices de desvalorização, e foi justamente isso que levou o Tiggo 7 Sport a vencer a categoria dos SUVs médios neste ano. Com apenas 2% de queda no preço na revenda, o modelo, que também tem um custo de compra abaixo da média do segmento, levou a melhor com (muita) folga. Repare: são apenas R$ 1.660 mensais para manter o Tiggo 7, contra R$ 3.875 do Ford Territory, o segundo colocado. No caso do Ford, que está prestes a mudar no Brasil, a depreciação foi maior, de 11%, mas ainda assim surpreendente para um modelo de pouca expressão no mercado – e é isso que o classifica como vice. Ele é dono da revisão mais cara entre os concorrentes, e tem o maior gasto com combustível. O preço de seguro não vai para extremos, nem para o bem, nem para o mal.
Líder em 2024, o Corolla Cross XRE leva a medalha de bronze: ele tem o segundo menor custo de compra e a segunda revisão mais barata, além de um seguro abaixo da média e o menor custo de combustível. Sua terceira colocação vem, porém, pela depreciação – que passa longe de estar entre as piores da categoria, mas é maior do que a do Chery e do Ford.
O Volkswagen Taos acaba de ganhar um novo câmbio de oito marchas (com significativa melhora no consumo) e teve o seguro mais caro. Mas sua depreciação menor do que a do quinto colocado e o pacote das três primeiras revisões gratuitas o ajudaram. Assim, o Honda ZR-V contenta-se com a quinta colocação e tem a revisão mais barata, desconsiderando o caso do Taos.
2º FORD TERRITORY TITANIUM Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
3º TOYOTA COROLLA CROSS XRE
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
4º VOLKSWAGEN TAOS HIGHLINE Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
5º HONDA ZR-V TOURING Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
As picapes flex com menor custo de uso em 2025

1º – Volkswagen Saveiro Robust CS
As picapes flex têm um amplo leque de tamanhos e propostas, de modelos para trabalho a outros dedicados a passeio – variações estas encontradas ainda na própria gama de cada modelo. Assim, por justiça, há uma clara subdivisão: já que as picapes para a lida são feitas para serem mais baratas, custam menos para se manter. O primeiro escalão inclui a campeã Saveiro e a vice, Strada.
A Volks, em sua versão de entrada Robust, com cabine simples, leva vantagem na menor desvalorização, no preço de compra (o menor do segmento) e, por consequência, no IPVA. Porém, ela cobra caro pela primeira revisão e gasta mais combustível do que a Fiat (a diferença é de R$ 1.089, a favor da rival). A Strada, por sua vez, tem maior preço de compra, maior depreciação (19%, contra 16% na Saveiro) e seguro mais caro. Mas a revisão mais em conta e o menor gasto de combustível fazem com que a diferença de custo mensal para a campeã seja de apenas 9%.
O segundo escalão envolve as picapes flex de maior proposta de lazer, a começar pela Oroch, com custos intermediários, abaixo de Toro e Montana, mas acima de Saveiro e Strada. Valem os destaques para o menor custo de seguro e a maior depreciação do segmento (22%). A Toro eleva o patamar dos gastos de combustível (menor apenas do que o da Rampage a gasolina, que não chegou ao top cinco) e tem a segunda revisão mais cara, mas é ajudada pela depreciação. Com seguro em conta e a revisão mais barata, a Montana fica na lanterna pelo preço de compra, que puxa IPVA e depreciação.
2º Fiat Strada Endurance
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
3º Renault Oroch Intense
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
4º Fiat Toro Freedom
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
5º Chevrolet Montana Premier
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
As picapes diesel com menor custo de uso em 2025
Vitória da menor da turma é quase óbvia, mas por muito pouco a Ranger não leva
1º – Fiat Toro Volcano
Basta uma rápida passada de olhos nos custos desta categoria para entender o motivo pelo qual as vendas de carros a diesel têm caído no Brasil. Muito além do preço do óleo na bomba, eles também têm custos mais elevados de compra (que puxa o IPVA e a depreciação, por menor que ela seja), seguro e revisão. Assim, a campeã da categoria, a Fiat Toro, tem gastos mensais maiores do que os da quinta colocada entre as flex, a Montana, e custo 23,5% maior em relação à Toro flex. No segmento, porém, ela se dá bem graças ao valor de compra (e IPVA) e o melhor consumo. Mas seu seguro é salgado.
A Ranger surpreende pela diferença de apenas R$ 24 mensais para a Toro. Mesmo que ela tenha um dos maiores gastos com diesel e revisão cara, tem o segundo seguro mais barato e a menor depreciação, de apenas 8%. A Fiat aparece mais uma vez, com a Titano Ranch, a versão mais cara de sua primeira picape média. Nela contam a favor o preço de compra e do IPVA, mas principalmente o seguro mais barato da lista. Por outro lado, a revisão e a depreciação estão entre as piores, e o gasto anual com combustível é, de longe, o mais alto do ranking. A Rampage acaba de estrear um novo motor 2.2, sem alterações de visual e equipamentos. Assim, seguro e depreciação (os piores índices do modelo) foram calculados considerando a Rampage Laramie com motor 2.0. Por fim, a líder Hilux fica em quinto lugar por ter o seguro mais caro da turma, além do maior valor de compra, que acaba por puxar IPVA e depreciação (mesmo que esta não seja tão alta, de 14%, abaixo de Rampage e Titano).
2º Ford Ranger Limited
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
3º Fiat Titano Ranch
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
4º RAM Rampage Laramie
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
5º Toyota Hilux SRX
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
Os elétricos com menor custo de uso em 2025

1° – BYD Yuan Pro
Com seguidos lançamentos no segmento, é natural que os chineses dominem a categoria – que teve, em 2024, o Renault Kwid E-Tech como campeão. Neste ano, ele some do ranking e tem o lugar ocupado pelo Yuan Pro, elétrico mais recente da BYD no Brasil, lançado em setembro passado. Para ele, que não se aproxima nem dos modelos mais baratos, nem dos mais caros, em custo de compra, a maior vantagem foi a desvalorização, de apenas 5%, a menor do segmento. O seguro, porém, está entre os mais caros, assim como o gasto com energia elétrica (DC). Também é da BYD o segundo lugar, com o elétrico mais vendido do Brasil, o Dolphin Mini. O subcompacto se beneficia do baixo preço de compra, além do seguro abaixo da média e de uma das revisões mais em conta do segmento. A depreciação foi de 11%, mas, por ser mais barato, ficou bastante próximo do Yuan Pro no ranking.
Mesmo com aumentos no preço de compra e de revisão, o JAC E-JS1 subiu duas posições em relação ao ano passado. Isso graças à depreciação menor neste ano, mas principalmente pela queda de 73% no valor do seguro. O Ora Skin também não fica longe do terceiro colocado, especialmente por não ter obrigatoriedade de seguro no primeiro ano de uso – a primeira manutenção é feita aos 20.000 km ou aos dois anos. Pesaram contra ele um recente aumento e a depreciação de 15%.
Por último vem o BYD Dolphin, com menor gasto de energia em relação ao Ora 03, mas custo alto para o seguro e a cobrança de R$ 390 pela primeira revisão.
2º BYD Dolphin Mini
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ energia Depreciação |
3º JAC E-JS1
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ energia Depreciação |
4º GWM ORA 03 Skin
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ energia Depreciação |
5º BYD DOLPHIN GS
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ energia Depreciação |
Os híbridos com menor custo de uso em 2025

1° – GWM Haval H6 PHEV19
Recentemente, o Haval H6 perdeu o nome “Haval” na traseira, substituído por “GWM”, em letras garrafais. Mas as mudanças foram pontuais, já que a marca se comprometeu, em sua chegada ao Brasil, que não promoveria alterações profundas em seus modelos em menos de três anos e que não faria reduções de preços. Deu certo: o SUV teve as menores desvalorizações entre os híbridos, especialmente a versão mais vendida, PHEV19, com nada mais do que 1% de depreciação – ou seja, R$ 2.440 desde junho de 2024, quando foi lançado. Puxado por isso, ele foi o campeão em uma das categorias mais concorridas desta pesquisa. E ganhou com folga. Por outro lado, sua revisão é a mais cara e, o seguro, está na média.
O Corolla aparece em segundo lugar (no ano passado, ficou em quarto), tendo o segundo menor custo de compra do segmento, além da menor revisão. No IPVA, considerado para o estado de São Paulo, ele se beneficia da isenção do imposto, seguindo as novas regras do governo local. Mais barato da turma, o King tem baixo custo de seguro, mas revisão mais cara e maior custo com combustível. A depreciação de ambos é a mesma, de 25%.
As marcas se repetem no quarto e quinto lugares, a começar pelo Song Pro. O SUV, com menos de um ano de mercado, cobra mais por seguro e revisão, e tem menor depreciação, mas o preço mais alto muda o equilíbrio. O Corolla Cross, por fim, gasta menos combustível e cobra menos por seguro e revisão, mas tem preço de compra maior. Fosse R$ 4.000 mais barato, tomaria o lugar do BYD.
2º Toyota Corolla Altis Premium
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
3º BYD King GS
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
4º BYD Song PRO
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |
5º Toyota Corolla Cross XRX
Preço Custo/mês Revisão Seguro IPVA Gasto c/ combustível Depreciação |