Especial Namorados: Revista em casa por 9,90

Correio Técnico: o câmbio muda em carros com mão inglesa?

Inversão de volante altera outros comandos de modelos vendidos em países como Inglaterra e Japão

Por Rodrigo Ribeiro
Atualizado em 1 jul 2021, 17h16 - Publicado em 24 dez 2019, 07h00
Vauxhall Cascada Opção Câmbio
Nos carros de mão invertida, o volante muda, mas câmbio e pedais continuam iguais (Vauxhall/Divulgação)

Em um automóvel de mão-inglesa, qual é a posição das marchas quando ele tem câmbio manual? – Moacyr Cunha, Recife (PE)

É a mesma dos carros que têm volante do lado esquerdo. O que muda é o movimento que você faz na troca, pois a primeira marcha passa a ficar longe do motorista, enquanto as relações mais longas ficam próximas da perna esquerda do condutor.

No entanto, em alguns países, como o Japão, os comandos da seta e do limpador são invertidos – para acionar a luz de direção do lado esquerdo é preciso levantar a alavanca do lado direito.

Mas nem todos os veículos possuem o câmbio na disposição tradicional.

O mais comum é mudar a posição da ré, mas alguns esportivos já usaram o sistema “dogleg”, com a primeira posicionada para baixo, deixando a segunda e terceira (muito usadas em circuitos) na mesma linha e facilitando a troca.

Continua após a publicidade

Muito além do volante

Golf MK8
A caixa de direção e sistema de freios também precisam ser modificados com a mudança do volante (divulgação/Volkswagen)

Além do volante e espelhamento do painel, modelos de mão inglesa podem demandar outras mudanças. A principal é a troca da caixa de direção, que pode exigir outras mudanças no cofre do motor para abrir espaço ao componente.

Também são invertidos limpadores do para-brisas, espelhos retrovisores, comandos internos (como alavanca de abertura do porta-malas) e até faróis, em mercados onde são usados fachos assimétricos.

Continua após a publicidade

A troca do pedal do freio normalmente exige o reposicionamento do cilindro-mestre e hidrovácuo na parede corta-fogo, mas algumas marcas contornam isso usando uma extensão que liga o pedal ao mecanismo.

O único problema disso é que se a modificação não for bem feita, o passageiro (que seria o motorista em outros mercados) é capaz de frear o carro pisando no assoalho, como aconteceu no Citroën C3 Picasso britânico, que passou por um recall.

Tem outras dúvidas? Envie sua pergunta para correiotecnico@abril.com.br!

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
ESPECIAL NAMORADOS

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.