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Nosso Fiat Pulse Hybrid tem barulho de vento na cabine e nem gambiarra resolve

Nível de ruído na cabine do nosso Fiat Pulse continua incômodo e nem mesmo uma gambiarra que testamos trouxe resultado efetivo

Por Fábio Black
10 out 2025, 12h29
Pulse
Parecia que as fitas ajudariam na aerodinâmica (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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Para nosso Fiat Pulse Hybrid, este foi um mês de experimentar as atualizações e correções feitas anteriormente. Antes mesmo da revisão dos 10.000 km, nosso carro esteve na Fiat Sinal Vergueiro para verificação das borrachas de vedação das portas traseiras e do porta-malas, o que poderia ser a causa do forte barulho de vento na cabine acima dos 100 km/h.

Foi nesta ocasião que atualizaram a lógica de exibição do funcionamento do sistema híbrido do nosso Fiat Pulse – que só foi comunicada pela fabricante semanas depois.

Após o uso do carro em condições e cenários diferentes, notamos que o quadro de instrumentos sempre sinaliza um impulso fraco do motor-gerador (BSG) assistindo o motor 1.0 turbo. Mesmo após dias a fio com o carro parado, não chega a descarregar a bateria de lítio. A assistência elétrica efetiva, que realmente pode ser sentida no comportamento do carro, depende do estado de carga das baterias (de chumbo e de lítio) adequado.

Pulse
Vidros laterais são suspeitos pelos ruídos de vento na cabine (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Em outras palavras, o carro passou a mostrar pelo menos uma fração da barra azul de assistência elétrica em todas as situações, para que o usuário não interprete que o veículo está com defeito. Curiosamente, essa nova programação faz com que o carro sinalize que há impulso elétrico até mesmo na estrada, em velocidades superiores a 80 km/h, que seria o limite para a assistência feita pelo BSG.

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A troca da guarnição de borracha da tampa do porta-malas ou o ajuste das guarnições das portas traseiras (onde a concessionária encontrou uma infiltração de água) não resolveram a questão do ruído de vento dentro do Pulse acima dos 100 km/h. Quem dirige nosso Fiat tem a incômoda sensação de que algum vidro traseiro está com uma fresta aberta.

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Quem nos atendeu na concessionária Sinal disse que esse barulho de vento seria natural do carro, por conta da curva dos vidros laterais traseiros – o que deveria ser comum a qualquer unidade do Pulse. Buscamos, então, as medições de ruído a 120 km/h de todos os Pulse já testados por QUATRO RODAS. Enquanto o nosso Pulse registrou 74 dB, a média dos outros foi 70,7 dB. O nosso Pulse foi o pior e o Pulse híbrido da fábrica testado no lançamento foi o melhor de todos, com 68,5 dB.

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Durante uma viagem de 500 km, em um bate e volta entre São Paulo (SP) e Brotas (SP), resolvemos testar os efeitos de colocar fitas para reduzir o vão das janelas laterais. A percepção foi de que houve uma pequena melhora. O repórter Guilherme Fontana deu uma segunda opinião no dia seguinte, após ir para Jundiaí (SP) com as fitas e voltando à capital sem elas, e notou diferença.

Então, resolvemos fazer o teste de ruído com o decibelímetro nas duas situações. Sem fita, o ruído aferido foi de 72,1 dB e, com a fita, piorou para 72,9 dB. Nosso piloto de testes, Leonardo Barboza, ficou incrédulo: ele também teve a sensação de que o carro havia ficado mais silencioso com as fitas nas janelas.

Pulse
Impulso elétrico passou a aparecer até mesmo próximo dos 120 km/h (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
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Existe uma explicação para isso: nossa audição capta frequências específicas e não toda a pressão sonora do ambiente. Da mesma forma, o isolamento acústico de um carro é projetado para captar justamente as frequências geradas pelos sistemas do carro e pelo vento passando em sua carroceria.

E, mesmo com todo o barulho de vento, ainda conseguimos ouvir o barulho do câmbio CVT, cujo parecer da concessionária Ventuno, na revisão dos 10.000 km, foi de que seria causado pela válvula wastegate do turbo (é impressionante o repertório de justificativas que as oficinas têm). Em viagens, no entanto, é possível notar que o ruído é constante e mais acentuado entre 4.000 e 5.000 rpm. É um barulho característico da correia metálica passando pelas polias do câmbio CVT. Em outras palavras, aparentemente o câmbio CVT do nosso Fiat Pulse está “cantando”. É mais uma situação para apresentar para uma concessionária em busca de solução.

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Fiat Pulse – 12.605 km

Versão: Impetus T200 Hybrid
Motor: 3 cil., diant., transv., 999 cm3, 12 V, aspirado, 130/125 cv a 5.750 rpm, 20,4 kgfm a 1.750 rpm
Câmbio: automático, CVT, 7 marchas, tração dianteira
Seguro: R$ 1.425 (Perfil Quatro Rodas)
Revisões:
Até 100.000 km: R$ 8.622
Gastos no mês: Combustível: R$ 1.245
Consumo: No mês: 12,7 km/l com 51,5% de rodagem na cidade
Desde dez/24: 12 km/l com 63,7% de rodagem na cidade
Combustível: flex (gasolina)

 

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