Longa Duração: qual carro da nossa frota tem a melhor central multimídia?
Direção assistida, ar e câmbio automático ganham a companhia dos sistemas multimídia, a nova queridinha dos motoristas brasileiros
C4 Cactus – Boa apresentação gráfica e personalização de cores
O painel é digital, mas destoa da central por ser simples demais, com tela monocromática e conta-giros em barras, o que dificulta o entendimento numa consulta rápida do motorista.
O botão giratório abaixo da tela ajuda no ajuste do volume com o carro em movimento, assim como as teclas no volante multifuncional.
O ajuste de intensidade da iluminação do painel atua também na tela, mas não consegue esmaecer a luminosidade geral o suficiente para uma viagem confortável à noite, por exemplo.
A central permite ainda alterar a cor das informações e tem ícones de rápida compreensão.
PONTOS FORTES
- Ícones de fácil entendimento
- Apple carplay e android auto
- Possibilidade de personalizar a cor prioritária das informações
PONTOS FRACOS
- Ausência de teclas de atalho
- Localização alta da porta USB deixa o cabo pendurado na frente do console
- Lentidão de processamento
Kwid – Foco da central do popular é a economia de combustível
O sistema do Kwid é voltado para o monitoramento do consumo. Gráficos mostram como o motorista está dirigindo e como conduzir de maneira mais econômica.
Na aba Eco coaching, textos explicam o que o piloto precisa fazer para extrair do Kwid um consumo ainda melhor.
Com respostas rápidas ao toque e pouco reflexiva, a tela agrada. Em contrapartida, a ausência de teclas de atalho obriga o motorista a recorrer ao botão (virtual) Home toda vez que pretende alternar o conteúdo apresentado na tela.
Incômodo leve, se comparado à baixa qualidade de áudio do viva-voz Bluetooth.
PONTOS FORTES
- botão físico de volume
- Apresentação das informações de maneira clara, intuitiva e amigável
- Letras com tamanho adequado
PONTOS FRACOS
- Bluetooth ruim
- Falta android auto e apple carplay
- Localização alta da porta USB deixa o cabo pendurado na frente do console
Prius – Múltiplos recursos, mas alguns são difíceis de utilizar
A central multimídia do híbrido Prius permite o controle e a monitoração total da condução para otimizar o consumo de combustível. É possível até inserir o preço da gasolina e saber, em tempo real, o valor gasto numa viagem.
O layout da central integra aincda os comandos do ar-condicionado digital bizona. Além disso, o Prius é o único carro da atual frota com CD-player integrado na central – o Virtus também conta com leitor de CD, mas ele fica dentro do porta-luvas.
Mas nem tudo são elogios. Parear o celular com o sistema Bluetooth é um exercício de sorte: pode ser de primeira ou simplesmente não acontecer.
PONTOS FORTES
- É possível escolher da cor do tema às linhas do sistema de estacionamento
- Fluxograma de energia
- Layout integrado com ar-condicionado
PONTOS FRACOS
- GPS com processamento lento
- Ausência de botões físicos
- Falta Android Auto e Apple Carplay
- Alguns recursos são confusos
Virtus – Tela de alta definição, rápida responsividade e fácil de usar
Eis a central mais sofisticada da história do Longa Duração. Tem até um sensor que detecta a aproximação da mão para liberar uma régua de comandos na parte inferior, ocultada quando fora de utilização para não contaminar o layout.
Oito teclas de atalho e dois seletores giratórios nas laterais da tela mais o volante multifuncional facilitam a operação da central multimídia.
Boa parte do conteúdo do display central também pode ser replicado no quadro de instrumentos que, na verdade, é uma segunda tela de alta definição.
Um dos poucos pontos negativos do sistema da VW é a localização da porta USB, num ponto de difícil acesso.
PONTOS FORTES
- Integração estética com o painel
- Botões físicos e várias teclas de atalho
- Apple CarPlay e Android Auto
- Intuitividade e facilidade de uso
PONTOS FRACOS
- USB no console, mas o acesso é difícil
- USB sobre o painel não conecta o celular: ela funciona apenas como uma fonte de energia