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Teste: Chevrolet Tracker Premier, nome novo e mais segurança

Por R$ 98.790, versão inédita é a mais cara da gama, mas, enfim, traz controle de estabilidade

Por Rodrigo Ribeiro
Atualizado em 19 abr 2018, 18h19 - Publicado em 31 out 2017, 00h00
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  • Versão Premier tem as mesmas rodas aro 18 da antiga LTZ (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Um dos maiores pontos fracos do Chevrolet Tracker em relação à concorrência acabou – pelo menos para quem está disposto a pagar R$ 98.790.

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    Esse é o preço da nova versão Premier, que substitui a LTZ e tem como maior destaque a estreia dos controles de estabilidade e de tração no SUV. Ela é a única a sair de fábrica com ESP – o Tracker LT agora custa R$ 87.590, mas segue sem o item de segurança na linha 2018.

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    Logotipo na traseira do Tracker identifica a nova versão Premier
    Apenas o logotipo na traseira identifica a nova versão (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    O novo Tracker Premier adota praticamente a mesma lista de equipamentos do antigo LTZ e, como seu antecessor, terá duas variações, chamadas internamente de Premier I e II.

    A primeira inclui, além do ESP, bancos de couro, teto-solar elétrico, sensor e câmera de ré, alerta de ponto cego, chave presencial, faróis com projetores e DRL em LEDs.

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    Já a Premier II, que parte de R$ 101.990, adiciona, além dos airbags laterais e de cortina oferecidos no antigo LTZ II, alertas de mudança de faixa e de colisão.

    Botões de acionamento do ESC e do alerta de mudança de faixa são as principais diferenças no interior (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Os dois itens já estão presentes na Trailblazer e, como no SUV grande, são passivos: eles só alertam a iminência de colisão e a troca de faixa inadvertida, sem acionar os freios ou direção.

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    O que o mercado quer

    Exclusividade da Premier, o ESP pode ser ligado – o start stop, não (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Apesar das reclamações quanto à ausência de ESP, o diretor de marketing Rodrigo Fioco afirma que o consumidor do Tracker não demandava o item. “Incluímos ele na versão Premier porque o cliente desta faixa de preço quer o máximo de equipamentos”.

    O máximo, porém, não inclui os frugais sensores crepuscular e de chuva, inexistentes no modelo até nos Estados Unidos.

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    A tática da fabricante é clara: adicionar equipamentos ao SUV para agregar valor ao Tracker conforme o modelo avança em seu ciclo de vida – que já passou da metade – a geração atual, que recebeu um facelift no ano passado, foi apresentada em 2012.

    Atualmente, o controle de estabilidade não é um item obrigatório no Brasil. Sem pressão dos clientes, as montadoras tendem a insistir na omissão do equipamento de segurança, a exemplo do Corolla, que demorou a receber o recurso.

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    Roda de 18 polegadas é igual à oferecida no LTZ. Na versão LT o aro de 16″ continua (Divulgação/Chevrolet)

    Nesse aspecto, inclusive, a marca prevê um crescimento para o Tracker. Os executivos da GM esperam que o modelo dobre nas vendas – até setembro deste ano o Tracker emplacou, em média, 880 unidades mensais.

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    A expectativa da marca é que 70% das unidades faturadas do novo Tracker sejam da versão Premier.

    Faróis com DRL de leds já eram oferecidos na antiga versão LTZ (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A marca garante que essa alta não impactará nas cotas de importação do México. Mas é melhor para o Tracker que o Equinox não dispare nas vendas. Caso o SUV grande supere muito as expectativas da GM, as vendas do compacto serão afetadas.

    “Se tivermos que escolher entre os dois, é natural priorizar o modelo com preço superior”, detalha Fioco.

    Segurança invisível

    Painel com LCD monocromático não teve alterações. Alerta de colisão só avisa o motorista, sem acionar os freios (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Descrever a sensação de dirigir o Tracker 2018 é virtualmente idêntica a de seu antecessor. O motor 1.4 de 153 cv e 24,5 mkgf (a 2.000 rpm) faz um ótimo par com o câmbio automático de seis marchas, respondendo rápido ao acelerador sem que precise encostá-lo no assoalho.

    Motor 1.4 turbo é o mesmo das versões mais baratas (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A direção eletroassistida responde rápido e combina com os pneus 215/55 R18.

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    O conjunto é tão bem acertado que quase dá para esquecer que, como no Cruze, não é possível desligar o sistema Start-Stop e não há borboletas para trocas de marcha.

    Tracker tem bancos de couro de série, mas falta ajuste elétrico
    Interior tem bancos de couro de série, mas não há opção de ajustes elétricos para distância e inclinação (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A roda maior da versão Premier, em relação a LT, de 16 polegadas, ressalta a suspensão mais firme, mas está longe de incomodar em buracos e imperfeições.

    Espaço traseiro é bom até para ocupantes mais altos (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A adição dos alertas eletrônicos de saída de faixa e perigo de colisão frontal são bem-vindos em uma sociedade que parece não conseguir desapegar do celular enquanto dirige – apesar de todo Tracker ter sistema multimídia com espelhamento Carplay e Android Auto. Mas é o ESP a maior estrela do modelo.

    O alerta de veículos no ponto cego é um recurso útil que chegou com a reestilização do modelo (Divulgação/Chevrolet)

    No dia a dia, o ESP não é um item que o motorista irá utilizar o tempo todo. Aliás, não é impossível dizer que o equipamento nem chegue a ser acionado.

    Porém, ainda que não seja obrigatório, a estreia do equipamento no Tracker é importante para um carro que mantém o bom desempenho do Cruze, mas com carroceria e centro de gravidade mais altos.

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    Chave presencial não tem botão de abertura do porta-malas (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    ESP, assim como os airbags, estão a postos caso algo dê errado. E isso faz toda a diferença em emergências. Só falta a marca democratizar o equipamento e ofertá-lo em toda a gama do SUV.

    Teste de pista (com gasolina)

    Ficha técnica – Chevrolet Tracker 1.4 Premier Automático

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