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BYD Song Pro 2026 fica mais seguro para manter distância do Corolla Cross

Linha 2026 corrige as maiores faltas do SUV e o deixa mais atraente frente a concorrência, como o Toyota Corolla Cross

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 dez 2025, 18h33 •
BYD Song Pro 2026
 (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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  • O BYD Song Pro chegou ao Brasil em 2024 com foco declarado no Toyota Corolla Cross. Na época, porém, ele concentrava seus esforços em desempenho e autonomia elétrica, já que tinha que esconder sua maior deficiência: a ausência de sistemas de auxílio à condução (ADAS). Na linha 2026, isso acabou – mas ele já está prestes a mudar. 

    https://youtu.be/WfZj7Yi78g0

    São duas versões disponíveis: a GL, de R$ 189.990, e a GS, de R$ 199.990, que você vê por aqui. São preços praticamente iguais aos do lançamento do modelo no Brasil, em julho de 2024. Ele só ficou R$ 190 mais caro, já que a BYD deixou de usar o “800” no final dos seus preços, e passou a usar o “990” – na ponta do lápis, os “trocados” fazem diferença. E, como comparação, o Corolla Cross XRX Hybrid sai por R$ 219.890, uma considerável diferença.

    No visual, o Song Pro não teve alterações. Ele mantém os faróis full led (automáticos para fachos alto e baixo) com elementos verticais e a grade, que parece ter “camadas”, aa lanternas que cortam a traseira e o grande aplique prateado nas laterais. As rodas de 18 polegadas com pneus 225/60 também são as mesmas.

    BYD Song Pro 2026
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Sua única novidade de aparência é a opção de carroceria na cor preta, que se soma ao azul, cinza e branco. A cor preta cai bem e dá a ele ares mais elegantes, além de ser uma característica considerada para o segmento.

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    Interior caprichado e tecnologia reforçada

    Também nada muda no interior do Song Plus 2026, que segue com os revestimentos claros como única opção. O visual é interessante, mas o uso de laranja em detalhes e arremates dá um tom “infantil” e “divertido” que não condiz com o segmento. Além disso, famílias podem preferir revestimentos mais escuros para facilitar a limpeza (ou disfarçar a sujeira). Poderia haver uma segunda opção mais escura, e discreta.

    Apesar disso, o acabamento é um dos destaques do SUV e conquista os olhos de quem vê. Goste ou não dos tons claros, é fato o capricho da cabine, com variedade de texturas, brilhos e toques, além de materiais emborrachados. Há revestimentos sintéticos no painel, com variações de estampas. A montagem também é boa.

    BYD Song Pro 2026
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O quadro de instrumentos tem 8,8 polegadas, com quantidade de informações e boa apresentação, e dois layouts possíveis. Já a multimídia tem 12,8 polegadas, com Android Auto e Apple CarPlay, e diversos menus que espalham as funções e exigem algum aprendizado. A tela continua giratória.

    Entre os itens de série, o modelo tem seis airbags, NFC, ar-condicionado digital de duas zonas, monitoramento de pressão dos pneus, assistente de partida em rampas, freio de estacionamento eletrônico, carregador de celulares por indução, banco do motorista com ajustes elétricos, iluminação ambiente, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, e câmera 360°. 

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    BYD Song Pro 2026
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Mas, além disso, o Song Pro 2026 passa a ter os sistemas de ADAS – apenas na versão de topo, GS. Estão no pacote: piloto automático adaptativo, frenagem automática de emergência, alertas de pontos cegos, assistente de permanência em faixa, alerta de colisão traseira, alerta de tráfego cruzado e leitura de placas de velocidade.

    Outro bom ponto do BYD é o espaço interno. Quem vai atrás não se queixa das acomodações, com bom espaço para pernas, ombros e cabeça, ajudadas pelo assoalho plano. Ele oferece também saídas de ar-condicionado e portas USB no banco traseiro, além da possibilidade de regular a inclinação do encosto. Por fim, o porta-malas, com abertura e fechamento elétricos, tem grandes 520 litros.

    BYD Song Pro 2026
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Único PHEV até R$ 200.000

    Não houve qualquer mudança mecânica no Song Pro 2026, e isso é bom. Ele combina um motor 1.5 aspirado de 98 cv de potência e 12,5 kgfm de torque, a um elétrico também dianteiro de 197 cv e 30,6 kgfm. Mas há diferenças entre as versões GL e GS. Enquanto a mais barata, GL, chega aos 223 cv de potência combinada, a mais cara, GS, tem 235 cv.

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    Isso acontece por causa da bateria, que também é diferente entre elas. A GL tem uma bateria menor, de 12,9 kWh, com autonomia elétrica de 39 km segundo o Inmetro. A GS, testada por QUATRO RODAS, tem uma bateria de 18,3 kWh e promete rodar até 62 km com uma carga. 

    BYD Song Pro 2026
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Em ambas, a potência máxima de recarga é de apenas 6,6 kWh, pouco, principalmente considerando a tem possibilidade de carga rápida do GWM Haval H6 PHEV19. As duas versões têm função V2L, que faz com que o carro vire uma estação de energia.

    Única disponível pra testes, levamos a versão GS para a nossa pista. E, segundo nossos números, ele vai de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos. Bom desempenho, que dá para sentir no dia a dia. O Song Pro é um carro ágil, de boas saídas e retomadas, embora não transmita emoções de um carro esportivo. No consumo, ele chegou às médias de 15,7 km/l na cidade e 14,8 km/l na estrada, com bateria em carga baixa.

    BYD Song Pro 2026
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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    A dirigibilidade do Song Pro é boa e o modelo tem a melhor suspensão entre os SUVs da marca, com claro foco em conforto e maciez, mas acerto equilibrado, sem fazer com que a carroceria incline ou balance demais. Na cidade, é boa a absorção das irregularidades do solo e o trabalho da suspensão é silencioso. Na estrada, há boa estabilidade. 

    Veredicto

    Parece que a BYD tem aprendido a ouvir o brasileiro. Depois de adicionar alguns itens ao Dolphin, ao King e de ter ajustado a polêmica suspensão do Dolphin Mini, a marca deixou o Song Pro bem mais interessante e competitivo do que no lançamento. Ele é espaçoso, confortável, bem equipado e agora tem os requisitados sistemas ADAS, que ajudam também na segurança. Porém, está com os dias contados: em 2026, o SUV ganhará motorização flex e terá o visual atualizado.

    Teste Quatro Rodas – BYD Song Pro DM-i

    Aceleração
    0 a 100 km/h: 8,5 s
    0 a 1.000 m: 29,3 s – 177,7 km/h
    Velocidade máxima: 186 km/h (dados de fábrica)
    Retomadas
    D 40 a 80 km/h: 4,1 s
    D 60 a 100 km/h: 4,5 s
    D 80 a 120 km/h: 6 s
    Frenagens
    60/80/120 km/h a 0: 15,8/27,9/64 m
    Consumo
    Urbano: 15,7 km/l
    Rodoviário: 14,8 km/l
    Ruído interno
    Neutro/RPM máx.: -/-dBA
    80/120 km/h: 62,3/72,5 dBA
    Aferição
    Velocidade real a 100 km/h: 97 km/h
    Rotação do motor a 100 km/h: –
    Volante: 2,7 voltas
    Seu Bolso
    Preço básico: R$ 199.800
    Garantia: 6 anos

    Ficha técnica – BYD Song Pro GS

    • Preço: R$ 199.990
    • Motor combustão: gasolina, dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16V, 1.498 cm³, 98 cv, 12,4 kgfm;
    • Motor elétrico: dianteiro, 197 cv, 30,6 kgfm
    • Combinados: 235 cv, 43,0 kgfm
    • Bateria: 18,3 kWh com recarga máxima de 6,6 kWh
    • Câmbio: eCVT, tração dianteira
    • Suspensão: McPherson (diant.)/ multilink (tras.)
    • Freios: disco ventilado (dianteira) e disco sólido (traseira)
    • Direção: elétrica
    • Rodas e pneus: liga leve, 225/60 R18
    • Dimensões: comprimento, 473,8 cm; largura, 186 cm; altura, 171 cm; entre-eixos, 271,2 cm; tanque, 52 l; peso, 1.700 kg; porta-malas, 520 l

     

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