Jeep Compass Overland terá motor da Rampage e interior de ‘caúboi’

Há mais de um ano, QUATRO RODAS descobriu que o Jeep Compass ganharia uma nova versão, com o motor 2.0 turbo que estreou na Ram Rampage. Houve atrasos no caminho, mas o Compass esportivo finalmente está chegando e trazendo companhia.

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A versão principal que estreará o motor 2.0 de 272 cv e 46,9 kgfm é o Compass Blackhawk. O nome sugere decoração predominante em preto, com teto e colunas sempre nessa cor. O carro já roda com poucos disfarces e sua carroceria já foi vista também em cinza-chumbo, mas os freios em vermelho deverão ser itens de série.

Uma surpresa, porém, é a chegada do Compass Overland, que também pode roubar o topo da linha a gasolina do atual Compass Serie S. Além do motor 2.0 com nove marchas e tração integral, esse Compass deve repetir alguns detalhes que vemos no Commander Overland.

Nesse caso, estamos falando de bancos em couro intercalado com o suede marrom, que dá o tom amarronzado no interior do utilitário de sete lugares; o suede marrom é opção comum em picapes, dada a estética que remete ao mundo country. Além disso, espere sistema de som Hi-Fi da Harman-Kardon, com 450W, nove alto-falantes e um subwoofer. Também é provável que haja teto solar panorâmico como no Serie S e ajuste elétrico para o banco do motorista e do passageiro.

Uma aposta interessante é que a Stellantis repita a estratégia de ter dois modelos topo de linha, como na Strada. Assim, os Compass Overland e Blackhawk entrariam no meio dos modelos a diesel intermediários, custando algo em torno de R$ 265.000 (ou mais).

Mas o motor envenenado também estará disponível no Compass Longitude, que hoje traz o 1.3 turbo flex de 185 cv e 27,5 kgfm. Será uma versão que cobra a mais pela mecânica, mas mantém o pacote de equipamentos para segurar o preço.

Algo em torno de R$ 210.000 é especulação razoável, com rodas de aro 19″ possivelmente completando a lista de novidades. Baseando-se no teste da Ram Rampage, os Compass “envenados” devem ir de 0 a 100 km/h em pouco mais de 7 segundos. É bem mais rápido do que a Toyota Hilux esportiva, cujo 2.8 turbodiesel (224 cv/55,0 kgfm) perde em potência mas ganha no torque.