Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mês dos Pais: Revista em casa a partir de 9,90

Como o sistema híbrido HEV do VW T-Roc 2026 pode mudar tudo no Brasil

Volkswagen terá tecnologia parecida com a Toyota para eletrificar seus carros no Brasil e torná-los até 15% mais eficiente que os híbridos leves

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 ago 2025, 17h00 - Publicado em 27 ago 2025, 16h48
Volkswagen Full Hybrid ETSI 1.5
 (Divulgação/Volkswagen)
Continua após publicidade

Foi na semana passada que o CEO da Volkswagen, Thomas Schäfer, confirmou que o sistema híbrido pleno que está estreando no novo VW T-Roc também será utilizado no Brasil. Esta motorização inédita seria utilizada nos híbridos nacionais que a Volkswagen já havia anunciado para o futuro.

“Nós precisamos fazê-lo de qualquer forma, porque a América do Sul precisa de uma motorização HEV – e o T-Roc é feito na América do Sul para a América do Sul, e também na China”, disse o CEO. Estes HEV serão parte importante da estratégia de descarbonização da marca por aqui, onde serão sempre flex.

VW T-Roc 2026
(Divulgação/Volkswagen)

A fala gera alguma confusão, pois o T-Roc não é feito ou vendido na América do Sul, não ainda. Há dois SUV inéditos com plataforma MQB Hybrid com produção prevista para a fábrica de São Bernardo do Campo (SP) até 2028 e nada impede que seja o T-Roc.

Sem querer, Schäfer pode ter confirmado que um destes SUVs inéditos será um futuro T-Roc nacional. Isso só aumenta a importância do novo sistema full hybrid da Volkswagen.

Híbrido pleno e pronto para o etanol

A Volkswagen está no meio de um ciclo de investimento de R$ 13 bilhões no Brasil que se estende até 2028, sendo que a metade deste montante será dedicada à eletrificação, em uma estratégia que também incluirá híbridos leves (MHEV).

Continua após a publicidade

O fato é que também há dinheiro dedicado à atualização da fábrica de São Carlos, no interior de São Paulo, para que esta troque o motor 1.4 TSI atual pelo novo motor 1.5 turbo híbrido-flex.

Compartilhe essa matéria via:

Este novo motor seria o 1.5 TSI EVO2, a segunda geração de uma atualização do atual 1.4 TSI flex usado por Nivus, T-Cross, Taos e Virtus. Ele foi implementado em diversos mercados na Europa e na América do Norte, e também é peça chave dos novos híbridos da Volkswagen.

Volkswagen Full Hybrid ETSI 1.5
(Divulgação/Volkswagen)
Continua após a publicidade

Este motor 1.5 TSI evo2 tem diferenças importantes em nome da eficiência de combustível, como turbocompressor de geometria variável, injeção direta a 350 bar, sistema de desativação dos cilindros e ainda funciona em ciclo Miller, algo como um ciclo Atkinson aplicado a motores turbo. Isso explica que este motor nem seja mais potente que o atual 1.4 TSI.

Compartilhe essa matéria via:

De acordo com a Volkswagen, este motor passou por uma otimização específica para ser aplicado em conjunto com um sistema HEV. Por isso, também, terá variantes com 130 cv e 25,5 kgfm e também com 150 cv e os mesmos 25,5 kgfm.

Volkswagen Full Hybrid ETSI 1.5
(Divulgação/Volkswagen)
Continua após a publicidade

Quando combinado com o módulo híbrido, que integra um motor elétrico (sem potência ou torque especificados até o momento) a potência combinada será de 136 cv ou 170 cv, mas sempre com 31,8 kgfm. A Volkswagen não especificou se esta transmissão é uma variação do câmbio DSG, um câmbio eCVT ou um sequencial, que são os mais utilizados em conjuntos HEV.

Com o motor elétrico integrado ao câmbio, o carro torna-se capaz de rodar em modo elétrico por distâncias curtas, graças a uma bateria de alta tensão (tensão esta que não foi informada) instalada sob o banco traseiro e com o conversor DC/DC para 12V integrado.

Volkswagen Full Hybrid ETSI 1.5
(Divulgação/Volkswagen)

Com isso, o compressor do ar-condicionado e o booster do freio (que faz o vácuo do servofreio) são garantidos por motores elétricos – que podem estar vinculados à elétrica de alta tensão. Desconectados do motor 1.5 TSI, este pode funcionar mais livre e com menos emissões.

Continua após a publicidade

Uma informação importante é que a Volkswagen prometeu um ganho na eficiência superior a 15% na comparação com o 1.5 TSI evo2 em aplicações híbrida leve de 48V.

VW T-Roc 2026
(Divulgação/Volkswagen)

Para os europeus, os híbridos plenos da VW representam o início da aposentadoria para os motores diesel, por proporcionarem torque equivalente e o baixo consumo de combustível, mas associado à uma redução de emissões. Além disso, a bateria menor custa menos, o que torna-se uma vantagem frente aos híbridos plug-in.

Continua após a publicidade

Além do mais, os HEV recarregam sua bateria por conta própria, principalmente nas desacelerações. Por isso, não dependem de recarga externa. É justamente por isso, também, que o conjunto HEV será importante para a Volkswagen no Brasil.

VW T-Roc 2026
(Divulgação/Volkswagen)

Os híbridos leves da Volks não estão descartados para o Brasil, mas estes são mais limitados. Na aplicação para os T-Roc na Europa, o motor elétrico de 48V com 19 cv e 5,8 kgfm está integrado ao câmbio DSG de sete marchas. Esta combinação resulta em versões com 116 cv ou 150 cv (daí a diferença de potência das versões híbridas plenas).

Neste primeiro momento, a Volkswagen preferiu detalhar a segunda geração do T-Roc em vez de detalhar o sistema híbrido pleno, que só estará disponível para o crossover na Europa em 2026.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês
Apenas 9,90/mês*
OFERTA MÊS DOS PAIS

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 26,90/mês
A partir de 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.

abrir rewarded popup