Os eleitos: os melhores SUVs compactos de 2021 na visão dos proprietários

1º – VOLKSWAGEN T-CROSS – 100,5
Segundo colocado na edição passada (vencida pelo Citroën C4 Cactus), desta vez o T-Cross subiu uma posição e garantiu o título da categoria mais disputada. Como em 2020, sua maior nota (107,3) veio no “fator extracarro”: tamanho da rede autorizada.

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Graças aos 2,65 m de entre-eixos (o mesmo do sedã Virtus), o espaço voltou a ser bem avaliado (106,4), seguido da facilidade de acesso aos comandos (104,0) e rapidez de arranque (103,7). Evidenciando a coerência com a eleição do ano passado, acabamento (90,0) e preço de compra (88,4) são os pontos mais criticados. Ano anterior: 99,3

2º – HONDA HR-V – 97,3
Em 2019, HR-V e Creta empataram. No ano passado, o Honda ficou uma posição à frente, mas desta vez os dois voltaram a apresentar exatamente a mesma média. Apesar de estar em campo desde 2015, o estilo é apontado como o ponto mais forte do SUV (105,4), seguido do valor de revenda (103,7). Preço de compra (85,8) é o que mais desagrada. Ano anterior: 100,1

2º – HYUNDAI CRETA – 97,3
Graças a itens como ergonomia (105,4), espaço (104,3) e estilo (102,3), o Creta garantiu a segunda posição, em novo empate com o HR-V. O consumo urbano (69,9) é o ponto mais criticado pelos donos, e provavelmente se refere ao modelo com motor 2.0. Recentemente, o Creta mudou radicalmente. Ganhou motor 1.0 turbo mas manteve o 2.0 aspirado. Ano anterior: 99,3

Urnas apuradas

Há 21 anos a QUATRO RODAS publica uma pesquisa que elege os melhores carros em diversas categorias, a partir de um rigoroso colégio eleitoral, formado pelos donos. Desde 2001, eles decidem quem são Os Eleitos, resultado de um severo escrutínio de quem, pela convivência, acaba conhecendo as qualidades e as falhas mais bem guardadas de seus veículos. O julgamento é um aval de quem convive com o carro na alegria e na tristeza.

Esta edição traz algumas novidades, motivadas pelas transformações pelas quais vem passando o mercado. Como os SUVs estão crescendo enquanto outras categorias perdem espaço, mantivemos os utilitários-esportivos em dois segmentos (compactos e médios), mas reunimos os sedãs compactos e médios, por exemplo, em um só grupo.

Apresentamos os mais bem votados em cinco categorias, além do vencedor do ranking geral. Adicionalmente, mostramos as melhores marcas em pós-venda. É um retrato de quem está bem e de quem precisa melhorar.

A triagem inicial contou com os 54 modelos mais vendidos do país. Veículos que não obtiveram amostragem mínima de votos, que garantisse média confiável, foram eliminados. É por isso que há apenas dois classificados entre os SUVs médios. E é o que também explica o fato de a Toro aparecer sozinha entre as picapes.

Para garantir a lisura do processo eleitoral, os proprietários que participaram da votação precisavam ter mais de 18 anos e residir no Brasil. É necessário fornecer CPF e os dados do veículo, como Renavam, placa e ano de fabricação. Admite-se apenas um voto por Renavam. As informações são cruzadas com os dados do Denatran, para comprovação da veracidade. Este ano, 928 donos participaram da votação.

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