O Virtus não é mais segredo para ninguém. Isso porque funcionários da própria Volkswagen divulgaram imagens do sedã sem nenhum disfarce em processo de pré-produção. Isso, porém, não impediu os veículos de seguirem circulando camuflados por aí. Pelo menos até agora.
A leitora Cynthia Tavares fotografou um Virtus circulando com pouca camuflagem em Santo André (SP), no ABC Paulista – mesma região onde fica a sede da VW, em São Bernardo do Campo.
Os adesivos cobriam apenas dianteira e traseira do veículo, justamente as partes modificadas em relação ao Polo. Por se tratar de um três-volumes, as novidades se concentram na traseira, que será alta e curta, diferente do que estamos habituados a ver nos sedãs da VW.
As lanternas horizontais invadem a tampa do porta-malas, deixando o Virtus bastante parecido com o Jetta. Já o forte vinco lateral do novo Polo, na altura das maçanetas, será mantido.
O Virtus será o segundo modelo basteado na plataforma MQB A0, depois do estreante Polo.
A marca ainda aproveitará a base para lançar um utilitário esportivo compacto (o T-Cross) e uma inédita picape de porte semelhante a Fiat Toro e Renault Duster Oroch.
Estes modelos fazem parte do plano da VW de promover 20 lançamentos (entre reestilizações e projetos inéditos) até 2020.
Como a base modular pode ser adaptada, o sedã será mais espaçoso internamente, com uma distância entre-eixos superior a 2,60 metros – ante os 2,56 metros do Polo.
Ainda não há informações sobre motorizações, mas a tendência é que o Virtus seja oferecido com os motores 1.6 MSI (120 cv) e 1.0 TSI (128 cv), sendo este último apenas com transmissão automática de seis marchas.
A gama de versões também deve seguir o padrão do Polo, ou seja, Comfortline e Highline. Segundo fontes da QUATRO RODAS, diferente do que a VW fez com o Polo, não haverá versão mais simples do Virtus com motor 1.0 MPI.