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VW Polo Track estreia em fevereiro com alma e preço do Gol 1.0: R$ 79.990

Futuro carro mais barato da Volkswagen no Brasil já está em pré-venda e parte dos R$ 79.990, mas ficará mais pelado no futuro

Por Henrique Rodriguez SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 11 nov 2022, 09h13 - Publicado em 11 nov 2022, 09h00

O próximo carro mais barato da Volkswagen no Brasil já está eleito. É o VW Polo Track, que só tomará posse, ou melhor, será lançado em fevereiro de 2023. A inédita versão de entrada do Polo está entrando em pré-venda agora com preço inicial de R$ 79.990.

É fato que o legado deixado deixado pelo VW Gol, que deixará o cargo em dezembro, terá continuidade. O preço de tabela, por exemplo, é o mesmo de um Gol 1.0 (que parte dos R$ 78.160) com a adição de rádio, alto falantes dianteiros e rodas de aço aro 15. A diferença é que faz muito tempo que o Gol não é vendido pelo preço de tabela nas lojas.

VW Polo Track estreia em fevereiro com alma e preço do Gol 1.0: R$ 79.990 — – (Divulgação/Volkswagen)

O Polo Track ainda entrega mais: tem quatro alto falantes, quatro airbags, controles de tração e estabilidade, e hill holder, itens que o Gol não tem. Uma versão sem rádio será lançada futuramente. Mesmo assim, ainda é consideravelmente maior (são 2,56 m de entre-eixos contra 2,46 m) que um Gol.

Não é difícil, porém, entender o exercício que a Volkswagen fez para conseguiu criar uma versão ainda mais simples do Polo.

O que o Polo Track não tem?

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Ele não segue o visual das outras versões, que acabam de receber a mesma frente do Polo vendido na Europa.

O Polo Track tem para-choque dianteiro exclusivo, com uma enorme entrada de ar inferior de plástico sem pintura (assim como sua grade). Seus faróis têm o mesmo formato do antigo Polo, a diferença é que é monoparábola e há uma placa cromada na parte superior e não tem luzes de led como as versões acima dele (o Polo 1.0 MPI custa R$ 82.990). Então não tem o mesmo ganho de iluminação capaz de compensar a ausência de faróis de neblina.

Na lateral, retrovisores e maçanetas não são pintados, mas as calotas exclusivas têm pintura na cor preta. A traseira tem as novas lanternas acinzentadas das outras versões do Polo, um para-choque com relevos base para evocar alguma atitude aventureira e o nome “Track” em um adesivo no meio da tampa. E só.

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Por dentro, a forração dos bancos é exclusiva, com detalhes na cor cinza e costuras contrastantes no tecido. A faixa central no painel tem elementos em alto relevo e as portas tem uma parte em tom de cinza mais claro na área do braço.

Além disso, é o único Polo sem central multimídia de série. Um aparelho com tela de 9 polegadas compatível com o volante multifucional será vendido como acessório nas concessionárias, assim como o sensor de estacionamento traseiro. E mesmo com a ausência de central a VW preferiu não manter o suporte de celular no topo do painel nesta versão, para evitar roubos no trânsito.

A diferença de exatos R$ 3.000 para o Polo 1.0 MPI para por aqui. Os dois carros têm faltas em comum, como a de espelho no parassol do motorista, da luz de leitura dianteira (tem apenas uma luz sem foco), do USB traseiro e também dos vidros elétricos traseiros.

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O motor é o três-cilindros 1.0 de 84 cv e 10,3 kgfm, sempre com câmbio manual de cinco marchas. É o mesmo conjunto do Polo MPI, que também equipa os últimos Gol.

Um fato é que o Volkswagen Polo Track é mais simples e básico, e tenta transmitir alguma robustez também pensando em frotistas e locadoras. Afinal, faz muito tempo que estes vinham sendo os principais compradores do Gol. Quem buscava algo mais, como uma central multimídia, já migrava para o Polo.

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Casa própria

A fábrica da Volkswagen em Taubaté (SP) está encarregada de produzir os Gol e Voyage até o final de dezembro, enquanto a fabricante finaliza os últimos detalhes para o início da produção do Polo Track a partir de janeiro. O modelo já havia tomado a parte da linha correspondente ao Up!, que saiu de linha em 2021.

Acontece que a fábrica de Taubaté é a última da Volkswagen nas Américas a ser adaptada para a plataforma MQB, o que exigiu um grande esforço e investimentos nos últimos anos. Houve a instalação de 80 novos robôs e a instalação de maquinário de solta a laser tri-focal para fazer a solda do teto com as laterais.

De acordo com a Volks, a capacidade da fábrica de Taubaté foi ampliada em 33% e receberá novos modelos baseados na MQB até 2026, quando se encerra o atual ciclo de investimentos da empresa, que corresponde a R$ 7 bilhões. Pelo menos um deles será um SUV de entrada.

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A unidade também ficará encarregada de fazer a estamparia de todas versões do Polo, já que as demais são fabricadas em São Bernardo do Campo (SP).