Nossa reportagem foi até a fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo para conferir de perto todos os detalhes de um exemplar dos doze que foram fabricados na edição especial de despedida do Mercedes Atron 1635.
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A motivação principal da “decadência” dos bicudos foi o fato do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) estabelecer limites de comprimento total considerando também o tamanho da cabine.
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Portanto os “bicudos” saem perdendo em relação aos “cara chata” pelo fato de perderem capacidade de carga. Além disso, os pesados ‘cara-chata’ foram bem aceitos pelo mercado brasileiro, estimulando ainda mais a produção desses modelos.
Os ‘bicudos’ tornaram-se uma opção mais barata para serviços mais simples, mas fora da briga pelas rotas longas que compõem o grosso do transporte rodoviário.
Um pouco de história
Ao todo foram 30 anos de fabricação. O Atron foi lançado em 1988, seguindo a nomenclatura padrão da Mercedes, sendo chamado de L-1618. Ou seja: tinha peso brutal total de aproximadamente 16 toneladas, motor com cerca de 180 cv de potência e estética da linha L.
O Atron recebeu a atual nomenclatura em 2012, junto a um facelift, mudanças na motorização, maior controle de poluentes e interior renovado, com boleia mais confortável aos caminhoneiros.
As 12 unidades limitadas e especiais dos últimos Atron tiveram a venda aberta no dia 8 de dezembro e em poucos dias esgotaram. Mas, é possível ter o gostinho de andar nessa edição especial por meio do nosso vídeo.
Os modelos custam R$ 340.000 e os felizes proprietários terão à disposição um 1635 4×2 com motor OM 457 LA, de 345 cv e 147,86 kgfm. O câmbio é o ZF 16S-1650, manual de 16 marchas.
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