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União Europeia define fim dos carros a combustão a partir de 2035

Decisão tomada pela UE na última quinta-feira (26) determina que montadoras se tornem carbono zero e desagradou alguns líderes do continente

Por João Vitor Ferreira
28 out 2022, 12h14

Na última quinta-feira (28), a União Europeia decidiu que irá banir de vez carros a combustão, sejam eles a diesel ou gasolina, a partir de 2035. A decisão foi tomada em conjunto durante uma assembleia e, de acordo com a Reuters, será válida para todos os 27 países que compõem o bloco político.

O plano de acabar com os veículos movidos a gasolina e diesel ocorrerá em duas etapas: até 2030, as montadoras deverão reduzir em 55% suas emissões, comparado ao ano de 2021, e cinco anos depois se tornarem livres de emissões de carbono. A nova meta é bem mais ousada que a anterior, que determinava uma redução de 37,5% das emissões até 2030.

As vans a combustão também deverão ser extintas até 2035, contudo a primeira meta é baixar as emissões para 50% até daqui a oito anos. Já as fabricantes que têm uma produção anual de até 10.000 unidades poderão negociar as suas metas, mas deverão se tornar carbono zero até 2036.

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VW é uma das montadoras que se adiantaram à nova determinação e prepara sua eletrificação para 2033 (Divulgação/Volkswagen)

Essa é a mais importante meta de descarbonização da indústria automotiva que vimos até hoje, pois é válida para 27 países inteiros, entre eles grandes mercados como França e Alemanha, que vão proibir modelos a combustão.

Anteriormente alguns estados, como Califórnia e Nova Iorque, nos EUA. Enquanto a China prometeu que até 2035 metade das vendas de novos veículos será composta por híbridos, enquanto a outra metade terão “novas energias”.

Sobre os veículos com combustíveis neutros em carbono, como o caso do hidrogênio, ainda não há nada especificado. Porém a UE garantiu que irá elaborar uma proposta para como essa categoria de modelos poderão ser vendidos após 2035.

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Jeep Avenger será vendido na Europa, Japão e Coreia do Sul
Jeep Avenger é o principal ícone da eletrificação da marca. O SUV chegará ao mercado em 2023 e será o primeiro veículo elétrico da Jeep (Divulgação/Jeep)

Alguns líderes mostram um pouco de resistência sobre a nova medida. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, foi uma delas, alegando que a UE está agindo mais como uma confederação do que como uma união e que a proibição de certos tipos de veículos seria uma medida radical.

Por outro lado as montadoras parecem já estar se preparando para o futuro. No início da semana, Thomas Schaefer, CEO da Volkswagen, confirmou que a marca venderá somente elétricos na Europa até 2033.

A Jeep também é outra que prepara uma forte eletrificação do seu portfólio para o Velho Continente, apresentando o SUV Avenger, além de confirmar versões elétricas do Compass e Renegade.

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