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SW4, Doblò, Jimny, Virtus e mais: 12 carros com preços absurdos no Brasil

Os preços não param de subir no mercado brasileiro, mas alguns modelos subiram além da conta e você pode nem ter percebido

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 jul 2021, 10h09 - Publicado em 4 jul 2021, 10h08
Fiat Doblò terá ISOFIX e Top Tether para continuar em linha pelo menos até 2021
Fiat Doblò terá ISOFIX e Top Tether para continuar em linha pelo menos até 2021 (Divulgação/Fiat)

Já não é mais novidade que os preços dos automóveis dispararam nos últimos anos, seja por crises econômicas ou políticas. Há pouco mais de um ano, os reajustes ficaram ainda maiores com a pandemia da Covid-19, que causou ainda um desabastecimento global de semicondutores.

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Assim, muito modelos passaram a ter preços fora da realidade considerando seus posicionamentos e valores cobrados há alguns anos. Separamos 12 exemplos de carros com preços absurdos no mercado brasileiro que você talvez nem tenha percebido que ficaram tão caros.

Audi Q3

Audi Q3
Audi Q3 (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Foi-se o tempo em que se podia levar para casa um Audi Q3 zero quilômetro por menos de R$ 150.000. Hoje, o SUV mais barato da marca parte de R$ 210.990 para unidades de ano/modelo 20/21 e de R$ 231.990 nos 21/21, considerando a mesma versão de entrada, Prestige. Em relação ao valor cobrado em seu lançamento no Brasil, em fevereiro de 2020, os exemplares feitos no ano passado subiram 45,6%. Nos mais novos a diferença pula para 28,9%.

O modelo atual é importado da Hungria apenas com motorização 1.4 turbo de 150 cv, a mesma do Volkswagen Taos, mas que bebe apenas gasolina. Segundo a tabela de julho da Audi, o Q3 pode chegar aos R$ 277.990.

Chevrolet Spin

Chevrolet Spin 2022
Chevrolet Spin (Divulgação/Chevrolet)

O carro de 7 lugares mais barato do país já custa R$ 104.890 iniciais – é o caso da Spin Premier equipada com câmbio manual de 6 marchas. Caso o comprador queira deixar seu dia-a-dia familiar ainda mais confortável, terá que pagar ao menos R$ 109.690 pela versão com câmbio automático.

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Na lista de série, a minivan oferece central multimídia, faróis automáticos, rodas de 16 polegadas, câmera de ré, sensores de estacionamento traseiros e piloto automático.

Chevrolet Trailblazer

Chevrolet Trailblazer
Chevrolet Trailblazer (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Lançado no Brasil em 2012 por R$ 175.450 na versão equipada com motor 2.8 turbodiesel, única oferecida atualmente, o Trailblazer agora parte de R$ 317.600, um aumento de 81%. É claro que durante esses nove anos o SUV passou por alterações mecânicas, visuais e de equipamentos. Isso nunca representou, porém, um modelo totalmente novo.

Ele é vendido em pacote único, com 6 airbags, alerta de colisão frontal com frenagem automática de emergência, rodas de 18 polegadas, tração 4×4 e 7 lugares.

Fiat Doblò

Fiat Doblò Cargo
Fiat Doblò Cargo (Divulgação/Divulgação)

No mercado há mais de 20 anos, o Doblò segue vivo em duas versões para atender possíveis demandas de empresas ou grandes famílias. A primeira configuração, Cargo, voltada ao trabalho, parte de R$ 104.490, enquanto a segunda, Essence, tem lugar para 7 ocupantes e começa em R$ 115.990.

As duas versões têm o mesmo e antigo motor 1.8, mas esqueça itens como controle de estabilidade, faróis automáticos, quadro de instrumentos digital ou central multimídia. Ambos têm, no máximo, predisposição para rádio, direção hidráulica e ar-condicionado.

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Honda CR-V

Novo Honda CR-V 2022
Honda CR-V (Divulgação/Honda)

O CR-V já ocupou, um dia, a faixa de preços que hoje é do irmão menor HR-V. Agora, o modelo recém-reestilizado começa nos R$ 264.900 com sistemas semiautônomos que podem evitar acidentes, como frenagem automática de emergência, piloto automático adaptativo e assistente de mudança de faixa. O motor é o 1.5 turbo de 190 cv.

Kia Sportage

Faróis lembram os do Porsche Panamera
Kia Sportage (Marco de Bari/Quatro Rodas)

O caso do Sportage vale uma curiosidade. Ele e o “primo” Hyundai ix35 são praticamente o mesmo carro, já que são feitos sobre a mesma plataforma e compartilham o conjunto mecânico, e sempre tiveram preços próximos, na faixa que hoje é ocupada pelos SUVs compactos.

Porém, enquanto o Hyundai parou no tempo e teve sua última atualização feita em 2015, o Sportage ganhou algumas perfumarias nos últimos anos. Resta saber se os R$ 195.990 iniciais do Sportage (que pode chegar a R$ 204.990) são justificáveis diante dos R$ 128.990 cobrados pelo ix35.

Mercedes-AMG E 63

Mercedes-AMG E 63
Mercedes-AMG E 63 (Divulgação/Mercedes-Benz)

Não faz tanto tempo que apenas superesportivos como Audi R8 e Mercedes-AMG GT ultrapassavam a barreira de R$ 1 milhão. Prova de que não é mais assim que funciona, o Mercedes-AMG E 63, versão esportiva do Classe E, já custa R$ 1.400.900. É isso, um milhão e quatrocentos mil reais.

A versão convencional do modelo, a E 300, parte de R$ 557.900 em sua configuração topo de linha. Há pouco tempo, esse era o preço da versão AMG.

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Mercedes-Benz CLA 250

Mercedes-Benz CLA 250
Mercedes-Benz CLA 250 (Divulgação/Mercedes-Benz)

O CLA já foi, um dia, o carro mais barato da linha Mercedes no Brasil – e isso foi há apenas 3 anos. Agora, o sedã é vendido com apelo diferenciado e posicionado acima do Classe A Sedan, e começa em salgados R$ 327.900

Porém, a marca justifica o preço (que assusta) com o nível superior do modelo, que ficou maior, mais refinado e trocou o motor 1.6 turbo de 122 cv da versão 180, aquela mais barata, por um 2.0 turbo de 224 cv.

Nissan V-Drive

Nissan V-Drive
Nissan V-Drive (Divulgação/Nissan)

O V-Drive foi criado como uma alternativa mais barata e de “baixo custo” em relação ao novo Versa, que subiu um degrau – algo como a Chevrolet fez com o Joy Plus ao Onix Plus. Só que o custo do sedã já não atende mais à proposta de ser acessível. Ele começa em R$ 64.490 na versão 1.0 com câmbio manual, que não tem nome.

Porém, a topo de linha Premium, com motor 1.6 e câmbio automático CVT, custa R$ 82.790.

Suzuki Jimny Sierra

Jimny
Novo design ganhou linhas mais retas e verticais (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A nova geração do Jimny, que vem ao Brasil importada, é mais um modelo que ignora a proposta de ser um carro, de certa forma, acessível. Na configuração de entrada 4You, com câmbio manual, o jipinho começa em R$ 142.990 e pode chegar a R$ 163.990 na mais cara, 4Style, com transmissão automática.

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Além de questões econômicas, o preço mais alto do Sierra acaba acompanhando os valores do Jimny antigo, que segue em linha com produção nacional. Este vai de R$ 107.990 a R$ 126.990.

Toyota SW4

Toyota SW4 SRX 2021 (1)
A moldura da placa é acessório colocado na concessionária (Fernando Pires/Quatro Rodas)

SUV da Hilux que se emancipou, o SW4 não para de subir assim como seu concorrente, o Trailblazer. Mas o caso do Toyota é ainda mais grave, já que a versão topo de linha SRX, com 7 lugares, motorização diesel e tração 4×4, já é vendida por R$ 359.790. A versão mais barata custa R$ 252.590, mas tem um motor a gasolina debaixo do capô.

VW Virtus GTS

Volkswagen Virtus comparativo com o Jetta
Régua na tampa do porta-malas é detalhe exclusivo do Virtus GTS (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A versão esportiva do Virtus estreou quase como um carro de nicho, para quem queria o desempenho de um Polo GTS e porta-malas maior. Custava R$ 104.940 no lançamento, em fevereiro de 2020. Em um ano e meio passou a custar R$ 125.950. 

E não foi só isso. Se no lançamento ele chegava a custar mais que o extinto Jetta de entrada, agora faz o meio de campo entre o Virtus Highline (R$ 109.740) e o Jetta Comfortline (R$ 137.720). Na verdade, o preço dos três assusta.

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