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Stellantis resgata a SRT como divisão esportiva de Dodge, Chrysler, Jeep e Ram

Comandada por veterano da era Hellcat, nova SRT unifica engenharia esportiva das marcas americanas da Stellantis

Por Cristiane Barreto
Atualizado em 6 jul 2025, 11h28 - Publicado em 6 jul 2025, 10h43
Dodge Charger 2022 (esquerda) e Challenger SRT Hellcat Redeye Widebody Jailbreak
Dodge Charger 2022 (esquerda) e Challenger SRT Hellcat Redeye Widebody Jailbreak (Divulgação/Dodge)
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A Stellantis decidiu voltar com a Street and Racing Technology, muito mais conhecida como SRT. Após anos em segundo plano, a lendária divisão de performance criada nos tempos do Dodge Viper foi oficialmente reativada. E quem assumirá o comando é Tim Kuniskis, CEO da RAM e um dos principais responsáveis pela era dos Hellcat da Dodge.

A decisão de ressuscitar a SRT tem um significado importante dentro da estratégia da Stellantis para as marcas americanas. A divisão vai reunir os esforços de engenharia de alto desempenho das marcas Dodge, Chrysler, Jeep e Ram, funcionando como uma central de desenvolvimento para versões esportivas, peças oficiais e ações no automobilismo.

Dodge Charger Daytona R/T
All-new Dodge Charger Daytona R/T (Divulgação/Dodge)

Segundo a marca, a SRT será a ligação entre o desenvolvimento dos veículos de rua e os programas de corrida da empresa nos Estados Unidos. Isso inclui a responsabilidade sobre a Direct Connection — braço de peças e preparações da Dodge. Eles também comandarão iniciativas de competição, como o programa da NHRA (Associação Nacional de Hot Rods) e o retorno da Ram à NASCAR Truck Series, previsto para 2026.

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Kuniskis, acredita que reativar a divisão é uma maneira de alinhar os lançamentos futuros com o DNA esportivo. Em entrevista ele declarou “estamos trazendo a banda de volta”, destacando que a SRT terá papel central na nova fase da Stellantis nos EUA.

Vale lembrar que a SRT tem uma história longa e respeitada. Surgiu oficialmente em 2004, substituindo a antiga PVO (Performance Vehicle Operations), e assinou carros lendários como o Viper, o Neon SRT‑4 e o Challenger Hellcat.

Dodge Challenger SRT Demon laranja visto de frente
Além de um muscle car elétrico, a Dodge deverá ampliar o catálogo e colocar um novo crossover compacto híbrido (divulgação/Dodge)
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Em 2011 chegou a operar como uma marca independente, mas voltou a ser uma subdivisão técnica pouco depois. Com o tempo, acabou sendo absorvida pelas demais áreas de engenharia do grupo.

O grupo ainda não divulgou quais modelos serão lançados pela SRT no futuro, mas há indicativos de projetos em desenvolvimento que vão explorar tanto motores a combustão quanto soluções eletrificadas. Em outras palavras, a SRT pretende entregar desempenho bruto como antes — mas agora também com foco em eficiência e tecnologia. 

Na prática, a volta da SRT é mais uma mudança nos rumos da Stellantis após a saída do português Carlos Tavares do comando do conglomerado – que agora está nas mãos do italiano Antonio Filosa, que já comandou as operações da empresa no Brasil. Outra mudança de planos foi a retomada da produção dos motores V8 Hemi para as picapes Ram.

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