Renault Kiger: ‘primo’ de Kwid e Kardian ganha item que nem o Boreal tem
Com menos de 4 metros para pagar menos impostos, o SUV compacto tem base de Kwid, mas se aproxima do nível do Kardian

Algo como um SUV do Renault Kwid e “primo” indiano do Kardian, o Kiger passou por atualizações de aparência e equipamentos. Agora, o modelo adota itens semelhantes aos do SUV compacto vendido no Brasil, mas com um que não deverá estar presente nem no Boreal.
O Renault Kiger é exclusivo para a Índia e feito sobre a plataforma do Kwid, e não a do Kardian. Sua exclusividade se deve às suas dimensões, cujo comprimento é menor do que 4 metros para pagar menos impostos, característica marcante do mercado indiano.

No visual, ele mescla elementos de Kwid e Kardian. A dianteira, onde o pequeno SUV teve maiores alterações, tem faróis em peças separadas. Nas superiores, próximas ao capô, ficam a assinatura luminosa e a indicação de direção; nas intermediárias, logo abaixo, estão as funções de luzes baixa e alta; na base do para-choque, agora há faróis de neblina, novidade no modelo. Todo o conjunto tem iluminação de led.

As mudanças deram traços mais retos e formatos mais angulosos ao conjunto frontal. A grade superior, que interliga as peças de iluminação mais altas, agora é horizontal e abriga o novo logotipo da Renault. As aberturas inferiores têm formato octogonal. Há também um corte marcante acima e ao lado dos faróis.
De lado, só o que muda são as rodas, de 16 polegadas, com novos desenhos. Atrás, mudam o logotipo da Renault, a fonte do nome Kiger e o desenho do para-choque. As lanternas são as mesmas do Kardian.

O interior do Kiger se distancia dos familiares no formato, mas tem elementos em comum, como comandos e telas. Entre os itens, há quadro de instrumentos digital de 7 polegadas, central multimídia de 8 polegadas, carregador de celulares sem fio, sistema de som assinado, câmeras 360°, sensores de estacionamento traseiros, assistente de partida em rampa, seis airbags e bancos dianteiros com ventilação, este inexistente nos modelos feitos no Brasil.

Ele tem duas opções diferentes de motorização, e em nenhuma há eletrificação. As versões mais baratas levam um 1.0 a gasolina de três cilindros com 72 cv de potência e câmbio manual de cinco marchas (com opção de câmbio automático). As mais caras têm um 1.0 turbo de 100 cv e câmbio automático do tipo CVT.