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Quer o novo Renault Duster com motor “Mercedes” turbo? Espere sentado

SUV é candidato a usar versão flex do propulsor 1.3 turbo de 150 cv, mas estreia não ocorrerá em 2020 e pode ficar reservada ao Captur

Por Leonardo Felix
Atualizado em 27 dez 2019, 08h00 - Publicado em 27 dez 2019, 07h00
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    Duster chega três anos após o europeu (Divulgação/Renault)

    Março de 2020 será o mês de lançamento da segunda geração (ou seria reestilização profunda?) do Renault Duster no Brasil. Com três anos de atraso em relação à Europa, o SUV compacto enfim será atualizado.

    A espera é longa e incorpora algum grau de ansiedade, especialmente por quem aguarda a chegada do aclamado motor 1.3 turbo de injeção direta, desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz.

    Ele já é usado pelo Classe A Sedan no país, sob o nome M282, e rende 163 cv de potência e 25,5 mkgf de torque. Na especificação que empurra o Dacia Duster na Europa, de alcunha TCe, gera 150 cv e mesmo torque.

    Motor Renault 1.3 TCe
    Motor Renault 1.3 TCe (Divulgação/Renault)
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    Já os nossos Renault nacionais devem ganhar uma derivação flex, que vem sendo preparada pelo time local de engenharia há alguns bons meses, sustentando a potência na casa de 150 cv. Esta é a boa notícia.

    A má é que o novo Duster não será o modelo a estrear a usina nacionalmente. Pelo menos não em 2020.

    QUATRO RODAS apurou que, embora tenha havido forte pressão interna, a fabricante francesa já teria decidido não lançar o Duster 1.3 TCe flex no ano que vem. A chegada deve ficar para 21.

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    Na verdade, parte do corpo diretivo da companhia defende que a estreia seja promovida não pelo Duster, mas sim pela nova geração do Captur, também em 2021 – conforme adiantado em primeira mão por QUATRO RODAS.

    Renault-Captur-2020
    Novo Captur deve roubar o protagonista como primeiro Renault a ter motor turbo (Divulgação/Renault)

    Com alinhamento maior em relação ao homônimo europeu e pegada mais premium, o Captur 1.3 TCe poderá se distanciar do Duster em relação a posicionamento de mercado (e preço).

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    Isso significa que o Duster turbo não apenas virá atrasado: a sua existência como modelo de produção, no geral, tornou-se uma grande incógnita.

    É possível que seja mantida na gama apenas a configuração 1.6 SCe, quatro-cilindros naturalmente aspirada também flexível de 120 cv, para posicionar de maneira clara o Duster como SUV de entrada da Renault no Brasil.

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