QR de abril: Montana encara Toro e Oroch e o C3 estreia em Longa Duração
Abril traz Fiat Toro contra Renault Oroch e Chevrolet Montana, introdução do Citroën C3 na frota de Longa Duração e o especial Melhor Revenda
O 1º de abril é conhecido como o dia da Mentira, mas a edição de março de QUATRO RODAS não tem medo de contar a verdade. E nenhum teste de sinceridade é melhor do que nosso veredicto quanto a um dos embates mais aguardados do ano.
A nova Chevrolet Montana, que se tornou uma picape intermediária a partir da linha 2023, tem a oportunidade de ficar frente a frente com as suas principais e novas rivais: Fiat Toro e Renault Oroch.
Reunimos as três picapes para saber qual delas é a melhor opção para um público urbano que, declaradamente, usa a caçamba como se fosse um porta-malas, deseja a dirigibilidade e porte de SUV e dificilmente sujará os pneus de lama.
O comparativo foi estabelecido pela proximidade de preços, tendo a versão topo de linha da Montana, Premier, como ponto de partida – porque, até então, esta era a única configuração disponibilizada pela Chevrolet para testes. A Renault Oroch também participa com sua versão mais cara, Outsider, com motor 1.3 turbo e custando R$ 146.900; já a Fiat Toro vai ao extremo oposto, com o modelo de entrada Endurance, de R$ 146.990.
Embora pertençam ao mesmo segmento, as três guardam características muito próprias, o que exigiu um exame criterioso de nossa parte. Se você tem interesse pelas picapes intermediárias, leia com atenção!
Confira outros destaques da edição de abril de 2023 de QUATRO RODAS
NOVIDADE EM LONGA DURAÇÃO O Citroën C3 First Edition estreia no Longa Duração e vai rodar 100.000 km. Após alguns meses no estoque da concessionária, sua compra foi um bom negócio.
Nossa intenção era comprar o C3 C3 Feel 1.0 (R$ 83.990) Azul Spring com teto preto (R$ 2.800). Custaria R$ 86.790 (preço para São Paulo). Para a nossa surpresa, encontramos um C3 First Edition 1.0 azul com teto branco, mais completo e barato: R$ 81.700, ante os R$ 87.990 da tabela de janeiro.
Uma série limitada a 2.000 unidades disponibilizada no lançamento do C3, distribuídas entre versões 1.0 e 1.6 com câmbio automático. E assim começamos mais um “relacionamento sério” no teste mais prestigiado da revista.
ESPECIAL MELHOR REVENDA Em tempos de preços de carros zero-km cada vez mais instáveis e com reflexos diretos na tabela dos seminovos, saber quanto um veículo perde de valor tornou-se fundamental na hora de escolher um automóvel ou mesmo vendê-lo sem perder dinheiro.
Por isso, o Prêmio Melhor Revenda 2023 chega à quarta edição no momento mais propício para ajudar o leitor a se atualizar e fazer o melhor negócio quando for comprar ou trocar de veículo.
Parceria da QUATRO RODAS com a Kelley Blue Book (KBB) Brasil, empresa especializada na avaliação e pesquisa de preços de automóveis, o Prêmio Melhor Revenda está na quarta edição e já se tornou uma referência quando o assunto é a desvalorização dos principais carros do mercado. A premiação tem como objetivo, além de ser um guia para o leitor, reconhecer os carros que mais preservam o investimento do dono.
VOLKSWAGEN POLO TRACK X FIAT ARGO DRIVE Polo Track e Argo Drive revivem a velha rivalidade entre Fiat e Volkswagen. Mas hoje as exigências e os clientes são outros
HYUNDAI CRETA ACTION 1.6 A versão de entrada do Hyundai Creta preserva o visual antigo e o motor 1.6 aspirado, mas pelo preço pode ser uma boa alternativa aos hatches e sedãs automáticos do mercado
NISSAN SENTRA EXCLUSIVE Não tem cara de tiozão. Mas o coração… O Nissan Sentra deixa de ser conservador na aparência, mas segue tradicional na mecânica
E-FUEL Combustíveis sintéticos são a mais nova alternativa tecnológica que promete adiar a aposentadoria dos -motores a combustão. Fomos ao Chile conhecer de perto uma dessas iniciativas
PORSCHE PANAMERA TURBO S Rodamos com um Panamera pelas estradas, nem sempre boas, do sul do Chile. Veja como o sedã esportivo de luxo se saiu
E TEM MAIS! GWM Haval H6 HEV, BMW Série 7 e i7, Novas Tecnologias, Clássicos…
A distribuição às bancas e assinantes de todo o Brasil começou hoje (6/4), mas o prazo de chegada pode variar dependendo da região.
Carta ao leitor: Expressão x Informação
A tecnologia facilitou o acesso à informação, possibilitando que indivíduos e entidades produzam e distribuam conteúdos. Ótimo, porque as pessoas passaram a ter acesso a universidades, museus, jornais, revistas, livros e fóruns de especialistas de diversas áreas. Junto, porém, veio a oferta de material menos enriquecedor e inutilidades que podem até entreter, mas roubam um tempo precioso.
Pior que essas tolices, entretanto, é o conteúdo desonesto, enganador, falso, errado, pseudocientífico, pseudojornalístico. E aqui entram não apenas as fake news, mas também a produção superficial, sem nenhuma preocupação ética, mal apurada e sem checagem. Para conseguir audiência, se faz qualquer coisa na rede: criam-se histórias fantasiosas, polêmicas onde não há. Sem respeitar nada e ninguém.
QUATRO RODAS é vítima de plágio de suas reportagens. Sites inescrupulosos copiam trechos inteiros de nossos textos, incluindo aspas de fontes com declarações feitas a nós, sem sequer citar a origem da informação.
Pior. Por estes dias, leitores nos enviaram o link de um site que copiou nosso logo e adotou um layout semelhante, vendendo um radar de velocidade (que não funciona, segundo nos contaram). Enviei o link para o departamento jurídico da Abril.
Uma forma de evitar esse tipo de mau conteúdo é selecionar onde se busca informação. Sites verdadeiros de empresas jornalísticas e de entidades reconhecidamente sérias, que se identificam, têm nome e endereço, e podem ser localizados para responder por eventuais equívocos, são seguros.
Para o sociólogo francês Dominique Wolton, especialista em Ciência da Comunicação, a internet é ótima para nos expressarmos. Mas é preciso diferenciar expressão de informação. Segundo ele, expressão é algo fácil de produzir, enquanto informação é difícil, valioso e feito por profissionais. Pesquisar, apurar, checar e formatar a informação para divulgação dá trabalho, exige tempo, dedicação e gente capaz e custa dinheiro.
Lembro do falecido jornalista Ruy Mesquita, do Estadão, que dizia que, no futuro, quem precisasse de informação de melhor qualidade teria de pagar. É assim hoje, como em qualquer serviço. Como nos postos para recarga dos carros elétricos, gratuitos ou pagos, como se pode ver na reportagem de Mercado, na página 92.
Considerando a estrutura necessária para produzir a informação que QUATRO RODAS entrega diariamente, o que a Abril cobra pelo acesso ao conteúdo é pouco: a partir de R$ 2/semana, a assinatura digital (com acesso à edição digital da revista no app e a conteúdos exclusivos do site) e a partir de 12,90/mês (recebendo a revista física, em casa, todo mês). E aqui você tem informação útil, segura e de qualidade.
Boa leitura.