Primeiro SUV da Ferrari aparece antes da estreia e tem visual familiar
O Purosangue deverá ter ao menos três opções de motores: V6 e V8, ambos híbridos, e um poderoso V12 "puro"
O primeiro SUV da Ferrari enfim deu as caras – mas ainda de forma não oficial. Imagens do Purosangue na linha de produção caíram na web, revelando o visual do modelo que já torce o nariz de muita gente desde 2018, quando foi anunciado. As vendas do utilitário começarão ainda neste ano, mas os compradores receberão as primeiras unidades apenas em 2023.
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As imagens publicadas pelo CocheSpias revelam o que já era previsto: o foco do Purosangue não é ser um SUV de grandes dimensões. Diferentemente dos rivais Maserati Levante e Lamborghini Urus, o modelo da Ferrari tende ao formato de um crossover, com teto mais baixo e carroceria mais esguia, tudo para não abandonar a esportividade da marca.
Na dianteira, que é baixa, o capô é longo e tem os típicos “músculos” acima das caixas de rodas, como em uma legítima Ferrari, enquanto o para-choque tem uma grande quantidade de vincos e aberturas, ainda nos deixando confusos sobre onde realmente estão os conjuntos de iluminação. No geral, o visual remete às SF90 e Daytona SP3.
A lateral só pode ser vista na imagem da dianteira e, portanto, não conseguimos ver o formato da porta traseira. Mesmo assim é possível notar os vincos bem marcados da lateral. Na traseira, mais referências à SF90, com lanternas duplas em formato retangular. As quatro saídas de escape não fazem cerimônia alguma para se mostrarem.
Variedade mecânica
São poucas as informações oficiais sobre a mecânica do SUV – que é chamado pela Ferrari de FUV, de Ferrari Utility Vehicle. No entanto, é possível esperar que o Purosangue seja equipado ao menos com três motorizações diferentes: a primeira, já confirmada, é uma motorização híbrida.
Na opção eletrificada, o conjunto deverá ser (quase) igual ao da SF90, combinando o V8 4.0 biturbo a unidades elétricas. Diferentemente do cupê que tem 1.000 cv, porém, o SUV deverá ter rendimento menor para não conflitar com o motor V12 da versão mais cara.
O V12, no entanto, será “puro”, sem eletrificação. Enrico Galliera, chefe de marketing da Ferrari, já havia dito ao AutoExpress que “eletrificar um V12 significa criar, muito provavelmente, um carro pesado e grande”. “Portanto, a eletrificação idealmente deve ser combinada com motores menores”, completou.
Por fim, também não está descartada a possibilidade de um motor V6, assim como na 296 GTB, que receberia a ajuda de um motor elétrico. No cupê, a potência chega a 814 cv.