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Picape grandalhona VW Tanoak ficará só no sonho. Tarok está na berlinda

Previsto para ser o maior modelo com base MQB, utilitário não ganhará versão de produção. Marca está revendo atuação no mercado de picapes

Por Leonardo Felix
10 fev 2020, 11h08
Volkswagen Atlas Tanoak
Gostou do estilo da Atlas Tanoak? Ela ficará só no conceito… (Divulgação/Volkswagen)

A Volkswagen surpreendeu no Salão de Nova York de 2018, realizado quase dois anos atrás, ao apresentar o conceito de uma picape grande (média para os padrões norte-americanos) construída sobre chassi monobloco.

Com 5,44 metros de comprimento, 2,03 m de largura, 1,84 m de altura e 3,26 m de entre-eixos, a VW Atlas Tanoak seria o maior veículo já construído sobre a plataforma modular MQB, a mesma capaz de gerar um compacto como o Polo e um SUV grandalhão como o Atlas.

Entretanto, segundo o site Autoblog, a fabricante já teria batido o martelo contra sua produção, devido aos custos de desenvolvimento e das dificuldades de tornar uma picape monobloco tão valente e atraente quanto os modelos equivalentes construídos sobre chassi de longarinas.

Volkswagen Atlas Tanoak
Custos de desenvolvimento e dificuldades para deixá-la valente o suficiente falaram contra o projeto (Divulgação/Volkswagen)

“Ele [Hein Schafer, vice-presidente de produto e estratégia da marca nos Estados Unidos] disse que [a Atlas Tanoak] provavelmente não teria as mesmas capacidades das picapes sobre chassi”, diz a publicação.

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“Ele também observou que ela seria comparável à Honda Ridgeline [outra picape monobloco vendida nos EUA], mas as vendas da Ridgeline são tão baixas que ambas brigariam por uma fatia muito pequena de mercado”, segue.

O protótipo da Atlas Tanoak continha um motor V6 a gasolina de 280 cv e 36,8 mkgf, torque considerado baixo para uma picape de suas dimensões. O câmbio era automático de oito marchas e a tração, integral.

Picape compacta-média Tarok ainda tem chances de ganhar vida (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Ainda de acordo com o Autoblog, a Schafer teria afirmado que a Tarok, projeto brasileiro exibido em nova York um ano mais tarde, tem mais chances de virar realidade.

“Ela [a Tarok] foi bem recebida [pelo público] e não teria uma competição tão dura em seu segmento. Poderia ser comercializada mais como um veículo de estilo, sem ter de focar tanto nas capacidades [off-road].”

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Um detalhe observado pelo site confirma informações já apuradas por QUATRO RODAS: caso vire realidade, a Tarok será diretamente derivada do projeto Tarek, SUV intermediário rival do Jeep Compass que será feito na Argentina e tem chances de ser produzido também no México, de onde seria exportado aos EUA.

Modelo fez sucesso no Salão de SP de 2018 (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Nossa reportagem já tomou conhecimento que, enquanto o Tarek (cujo nome ainda não é definitivo e o visual deve mudar em relação ao Tharu chinês) recebe o código interno 316, a Tarok tem a numeração 317. Isso confirma a proximidade entre os dois modelos, tal qual ocorre com Polo (270), Virtus (271) e Nivus (270 3 CUV).

O que pode dar errado para a Tarok? A Volkswagen, ao que tudo indica, não anda muito animada com o mercado de picapes num geral. “A fabricante está dando às picapes muito pouca prioridade. Mesmo que [os projetos] sigam adiante, ela preferiria lançar picapes elétricas”, relata a publicação.

Durante o lançamento do Polo GTS, o presidente da VW na América do Sul, Pablo di Si, já havia relatado que os planos da Tarok estavam arrefecidos e dificilmente seriam concretizados antes de 2021.

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