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Novos Gol e Voyage: os automáticos mais baratos da Volks

Saiba como anda o hatch de R$ 54.580 com o mesmo motor 1.6 16V e câmbio de seis marchas de Polo e Virtus

Por Gabriel Aguiar
Atualizado em 26 jul 2018, 12h06 - Publicado em 26 jul 2018, 12h00
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  • Compactos receberam o mesmo conjunto que estreou no Golf em 2016 (Divulgação/Volkswagen)

    Os novos Volkswagen Gol e Voyage com motor 1.6 16V MSI e câmbio automático de seis marchas já estão à venda.

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    Preços começam em R$ 54.580 no hatch (diferença de R$ 3.540 para o manual) e R$ 59.990 no sedã (diferença de R$ 3.170), que têm o conjunto que estreou em 2016 no já extinto Golf 1.6 MSI.

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    O motor 1.6 16V com 120 cv de potência e 16,8 mkgf de torque é, basicamente, o mesmo usado no Gol Rallye entre 2014 e 2016.

    plaqueta metálica identifica a nova opção de transmissão (Divulgação/Volkswagen)

    A novidade é o câmbio automático de seis marchas AQ160-6F, fornecido pela Aisin, que também acaba de estrear como opção aos Polo e Virtus 1.6. A diferença entre ele e o AQ250-6F combinado aos motores 1.0 e 1.4 TSI é o torque que suporta.

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    As versões 1.0 12V e 1.6 8V continuam disponíveis para as configurações de entrada dos dois modelos, porém, só com câmbio manual de cinco marchas.

    Modelos receberam a mesma frente da Saveiro recentemente (Divulgação/Volkswagen)

    O visual de Gol e Voyage foi atualizado recentemente pela marca, quando receberam o mesmo conjunto frontal que já existia na picape Saveiro e no Gol Track.

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    O painel segue igual e os revestimentos são simples, mas bem encaixados na unidade testada. Entretanto, volante e manopla de câmbio são iguais àquelas usadas por Polo e Virtus, com detalhes pretos e acetinados.

    Traseira não passou por mudanças neste ano (Divulgação/Volkswagen)

    Na questão da praticidade faltam porta-objetos maiores nas portas, ainda que haja um bom espaço abaixo dos comandos de ar-condicionado e duas entradas USB.

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    Os bancos com espuma densa e tecido confortáveis contam a favor dos modelos, assim como as duas luzes internas – atrás e à frente.

    Painel não tem grandes mudanças (Divulgação/Volkswagen)

    O problema é que já há alguns sinais claros dos anos acumulados pelo projeto (lançado em 2008), como o cinto abdominal para o quinto passageiro, apesar do apoio de cabeça para todos.

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    Ainda que não tenham nenhuma mudança no entre-eixos, as opções de entrada da Volkswagen oferecem bom espaço na segunda fileira.

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    Com 1,78 m de altura, me mantive a um palmo de distância em relação ao encosto da frente e com três dedos de espaço para cabeça no banco de trás.

    Só que no banco do motorista o conforto dá lugar ao antiquado ajuste de altura com base fixa, igual àquele sistema do Gol lançado no início dos anos 2000.

    Alavanca de câmbio é compartilhada com Polo e Virtus (Divulgação/Volkswagen)

    Ao menos a coluna de direção de Gol e Voyage têm ajustes de altura, ao contrário de Polo e Virtus com o mesmo conjunto mecânico (e mais caros!).

    Também pesam a favor da ergonomia o ajuste milimétrico dos encostos dianteiros (cada vez mais raro) e a regulagem de altura dos cintos.

    Com motor ligado, a principal diferença em relação aos lançamentos mais recentes da marca é o peso da direção hidráulica, contra elétrica dos demais.

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    O Gol se comporta bem em movimento, com fôlego de sobra para o trânsito urbano e retomadas na estrada.

    Há borboletas atrás do volante para trocas sequenciais (Divulgação/Volkswagen)

    As respostas do câmbio automático de seis marchas são boas, com foco na economia de combustível em modo Drive e mais esperto na função Sport, que eleva o limite de giros do motor antes de realizar a troca.

    Basta puxar alavanca para ativar a função Sport para as rotações ficarem acima dos 3.000 rpm em velocidade de cruzeiro e chegarem à faixa vermelha do conta-giros.

    As trocas sequenciais podem ser feitas na alavanca ou por meio de borboletas (de plástico) instaladas atrás do volante.

    Talvez impressione ainda mais o nível de ruído do conjunto mecânico, que a 120 km/h (e 2.500 rpm) se mantém mais baixo que a própria rolagem dos pneus.

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    O problema é que essas novidades não garantiram avanços em segurança – como prova a falta do controle de estabilidade. E nisso a concorrência sai à frente.

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