Novo Range Rover chega para encarar o Cayenne e parte de R$ 1,16 milhão
Novo Range Rover chega em oito versões, alcança os R$ 1,6 milhão e traz um novo visual minimalista para desbancar o Porsche Cayenne
A nova geração do Range Rover chegou ao Brasil e tem preços entre R$ 1.160.650 a R$ 1.604.170. O SUV começa a ser vendido a partir de setembro e conta com duas opções de motorização e quatro versões.
Os motores podem ser a diesel ou gasolina. O diesel D350 é um 3.0 híbrido leve de 350 cv e 71,4 kgfm, enquanto o propulsor a gasolina é o P530 V8 4.4 de 530 cv e 76,5 kgfm. Ainda há a previsão de lançar o P510e em 2023, unidade 3.0 com seis cilindros em linha de 510 cv e 71,4 kgfm. O turbodiesel vai de zero a 100 km/h em 6,1 segundos e chega aos 234 km/h. Por sua vez, o V8 consegue fazer o mesmo em ligeiros 4,6 s e alcança 250 km/h.
Preços e verções
SE diesel – R$ 1.160.650
SE gasolina – R$ 1.202.650
Autobiography diesel – R$ 1.270.000
Autobiography gasolina – R$ 1.328.000
First Edition diesel – R$ 1.288.550
First Edition gasolina – R$ 1.330.550
SV diesel – R$ 1.546.170
SV gasolina – R$ 1.604.170
Tais preços milionários não poderiam ser diferentes em um carro que poderia ser da realeza britânica – e é. Até o nome dele é comprido como o de alguns membros das linhagens ditas nobres: Land Rover Range Rover, algo explicado pelo fato do modelo ser feito por uma divisão, uma vez que não se trata de uma marca independente.
Sendo mais minimalista do que o antecessor, o Range Rover conta com design limpo, uma corrente que está cada vez mais em voga. O estilo frontal ainda guarda alguma semelhança com a geração anterior em detalhes, sendo os principais deles a grade e faróis, estes capazes de refletir e refratar a luz em seus blocos de LEDs, tudo com o objetivo de reproduzir o efeito de uma joia.
Ainda dentro do minimalismo, o para-choque dianteiro esconde radar, sensores de estacionamento e faróis de neblina na mesma entrada, uma peça pintada em um discreto tom acetinado.
As laterais também exibem o perfil clássico e mantiveram os detalhes incrustados nos para-lamas, que continuam a ter peças que imitam saídas de ar. Mas há espaço para novidades, tais como as maçanetas embutidas, recurso que está em outros carros da Jaguar Land Rover. É na traseira que está a maior prova de ousadia, com lanternas de filetes verticais e uma barra que as liga. O fabricante chama a tendência de reducionismo.
Apenas a configuração de cinco lugares será trazida para o Brasil, o modelo longo para sete ocupantes pode ser trazido em um segundo momento. Outra promessa é o Range Rover inteiramente elétrico, mas o modelo deve ser lançado apenas em 2024.
Lançado em 1970, o SUV de alto luxo inaugurou um segmento. Foi uma revolução para um fabricante habituado a produzir apenas o lendário antecessor do Defender – não estou falando do modelo atual, um carro que traz todos os confortos negados ao seu parente distante. Desde então, vários fabricantes premium seguiram a mesma fórmula de unir o conforto de um carro ao caráter de um utilitário.
Como não poderia deixar de ser, o nível de equipamentos é elevado e inclui tecnologias como: suspensão adaptativa a ar, central multimídia de 13,1 polegadas, quadro de instrumentos digital de 13,7″, telas traseiras de 11,4″, som Meridian de 35 alto-falantes, purificador de ar, head-up display, teto solar panorâmico, bancos com massageadores, câmeras 360 graus, controle de cruzeiro adaptativo e um assistente que simula um capô transparente, algo que facilita muito no fora de estrada, pois permite ver a posição das rodas em relação ao terreno.
Não poderia ser diferente em um SUV preparado para o offroad. Afinal, o seu nome também é Land Rover.