O novo Nissan Magnite foi revelado no mercado indiano, mas é importante para o Brasil: o SUV antecipa as linhas do modelo que substituirá o nosso March. Só que, por lá, a base é a mesma do Renault Kwid – diferentemente do que acontecerá por aqui.
Com lançamento previsto para o primeiro semestre do ano que vem, a versão asiática tem a plataforma CMF-A e ficará abaixo dos 4 metros de comprimento para garantir isenções fiscais. Já o nosso será feito sobre a CMF-B, dos novos Logan e Sandero e será mais refinado e espaçoso.
Desenhado no Japão, o utilitário se manteve fiel ao conceito homônimo, revelado há três meses, e já chegará às ruas com o novo logotipo da empresa. Também chamam a atenção os faróis esticados com projetores e as luzes diurnas de led no para-choque.
Ainda assim, é possível que o principal destaque do Magnite seja a lista de equipamentos: há câmeras de 360º, quadro de instrumentos digital, central multimídia compatível com Apple CarPlay e Android Auto, ambos sem fio, além de partida por botão.
Por enquanto, a Nissan não revelou as dimensões do SUV compacto e se limitou a dizer que o espaço para os joelhos “é o melhor da categoria”. Já o porta-malas tem capacidade para até 336 litros, contra 290 litros do Renault Kwid comercializado aqui.
Em relação à motorização, o estreante terá apenas a opção 1.0 turbo a gasolina e, ainda que não tenham sido divulgados detalhes da ficha técnica, no Almera esse conjunto rende 100 cv e 15,5 kgfm. O câmbio pode ser manual de cinco marchas ou CVT.
Quanto à encarnação prevista para nosso mercado, é provável que ainda demore alguns anos para chegar às ruas, pois sequer está decidido se será feito em Resende (RJ) ou São José dos Pinhais (PR).
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