O ASX está de malas prontas para se mudar. O crossover ganhará nacionalidade brasileira no primeiro semestre de 2013, inaugurando uma linha de produção em Goiás.Vendido aqui desde o fim de 2010, é importado do Japão. Mal completou dois anos no mercado e já passa por sua primeira atualização. O leve tapa no estilo exige olhares atentos para se notarem as diferenças.
As principais estão nos para-choques, que abrem mão do aspecto off-road para ganhar em elegância. Na dianteira, a peça perdeu a moldura preta que envolvia os faróis de longo alcance. Agora é inteiramente pintada da cor do veículo, inclusive a seção plástica que atravessa a grade e abriga a placa. A mesma fórmula foi utilizada na traseira. Fora isso, é possível diferenciar as versões AWD das 4×2 pelo repetidor do pisca nos retrovisores e pela moldura com acabamento de cromo fosco envolvendo o radiador.
Internamente, as mudanças também são sutis. O volante multifuncional mudou para trabalhar em conjunto com o novo sistema de som Double DIN com tela sensível ao toque.
Disponível em quatro versões, o ASX tem transmissão manual ou automática CVT, com opção de tração 4×2 ou integral. Avaliamos a opção mais cara, dotada de teto panorâmico e xenônio, mas é possível abrir mão da dupla e economizar 6 000 reais. Por 88 990 reais, o ASX vem com câmbio CVT e tração 4×2, o que não é um mau negócio. Hoje, 51% dos carros são vendidos nessa configuração. No entanto, o incremento de segurança da tração integral compensa o extra.
Nos AWD, o seletor eletrônico que comanda a tração foi trocado por um botão. A cada toque, ele alterna entre 4×2, 4×4 permanente ou 4×4 sob demanda. Bem equipado, o ASX topo de linha vem com seis airbags, keyless, direção elétrica, bancos elétricos com aquecimento, sensor crepuscular, de chuva e de estacionamento. Há carros mais caros que não têm tantos recursos. Pena que falte potência.
VEREDICTO
Bom e bonito. Não é barato, mas o preço inclui uma extensa lista de acessórios. falta motor, pois o 2.0 não faz jus às suas qualidades.