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Mercedes cria sistema que fura os pneus para frear o carro em emergências

Sistema de frenagem reduz a pressão dos pneus em caso de falha nos sistemas principais de frenagem dos carros elétricos

Por Pedro Henrique Oliveira
Atualizado em 23 nov 2021, 15h57 - Publicado em 23 nov 2021, 09h33

Já imaginou furar os pneus de propósito para diminuir a velocidade do seu veículo? É justamente isso que a Daimler AG, dona da Mercedes-Benz, está desenvolvendo para os seus carros elétricos.

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De acordo com o site CarBuzz, a empresa patenteou um novo sistema de frenagem alternativo que será operado pelo usuário. O dispositivo é acoplado a uma válvula que reduzirá a pressão dos pneus. 

Quando uma frenagem de emergência for necessária, os pneus serão esvaziados para ajudar a desacelerar o veículo caso a frenagem não funcione ou apresente alguma falha. 

Mercedes-Benz EQE
Uma válvula será responsável por diminuir a pressão dos pneus do carro (Divulgação/Mercedes-Benz)

Quando vazio, o pneu tem uma área de contato maior com a estrada o que aumenta a resistência ao rolamento. Isso faz com que o modelo desacelere. Entretanto, se a pressão for diminuída demais o pneu pode se soltar do aro.

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A empresa pensou nessa questão e, por conta disso, o sistema está conectado às quatro rodas. Após a redução da pressão dos pneus a velocidade máxima do carro será limitada e o motorista será alertado. 

Mercedes-Benz C 300e Saloon; Meet Mercedes;Immendingen 2021
A novidade entrará em ação caso a frenagem comum do modelo tenha algum defeito (Divulgação/Quatro Rodas)

O mecanismo tem uma unidade de controle central e uma unidade responsável por reduzir a pressão dos pneus do carro. Elas são acionadas quando o freio central falha ou apresenta algum problema. 

Na descrição da patente, a marca afirma que este sistema foi projetado com foco em veículos elétricos e híbridos, mas que pode ser adaptado aos modelos com motor a combustão.

Roda do Mercedes-Benz A 250
O pneu furado tem maior área de contato com o asfalto e aumenta o atrito. Por consequência, diminui a velocidade (Divulgação/Mercedes-Benz)

O principal argumento para a utilização deste novo dispositivo é o fato de que a frenagem dominante nos carros elétricos é a regenerativa. O primeiro sistema de freio consiste na diminuição da velocidade por meio da resistência do motor elétrico, para recuperar energia. Com a bateria totalmente carregada, a frenagem volta a utilizar o modo convencional de fricção.

Atualmente, carros elétricos a tecnologia break-by-wire, com um mecanismo intermediário que avalia qual a melhor forma de frear o carro em cada situação. O motorista pisa no pedal e o sistema drive-by-wire registra a pressão e decide qual o melhor método para diminuir a velocidade do veículo: sistema regenerativo ou os freios convencionais. 

Mercedes-EQ, EQS 580 4MATIC, Exterieur, Farbe: hightechsilber/obsidianschwarz, AMG-Line, Edition 1;( Stromverbrauch kombiniert: 20,0-16,9 kWh/100 km; CO2-Emissionen kombiniert: 0 g/km);Stromverbrauch kombiniert: 20,0-16,9 kWh/100 km; CO2-Emissionen kombiniert: 0 g/km*Mercedes-EQ, EQS 580 4MATIC, Exterior, colour: high-tech silver/obsidian black, AMG-Line, Edition 1; (combined electrical consumption: 20.0-16.9 kWh/100 km; combined CO2 emissions: 0 g/km);Combined electrical consumption: 20.0-16.9 kWh/100 km; combined CO2 emissions: 0 g/km
Caso o sistema de regeneração de energia por meio da frenagem apresentar defeito, a bateria do modelo pode superaquecer (Divulgação/Mercedes-Benz)

Se ele apresentar defeito, o resultado pode ser o pior possível. A Ford já enfrentou problemas com o mecanismo. As baterias estavam superaquecendo por conta do sistema de regeneração de energia. 

Para evitar qualquer problema neste sentido, a Daimler criou esse sistema chamado fallback. Ele apenas é utilizado quando acontece algum erro ou defeito no freio principal. Nesse caso, o pedal do freio é conectado à unidade de fallback, que se trata de um sistema básico de fricção. A novidade é a válvula de diminuição da pressão de ar dos pneus.

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