O mercado de veículos premium também vive momentos difíceis no Brasil.
Na soma, as vendas de Audi, BMW, Mercedes-Benz, Volvo e Land Rover cresceram ínfimos 0,23% no primeiro semestre deste ano: de 21.971 para 22.020 unidades, segundo a Fenabrave (associação nacional dos concessionários).
E isso só aconteceu porque Volvo e BMW sustentaram sozinhas uma boa taxa de crescimento, que vem desde 2018: 8,18% no caso da marca alemã e robustos 33,2% no caso da sueca.
Falando de BMW, Foram 5.786 carros emplacados, sendo 2.019 unidades do X1, 772 do Série 3 e 640 do X2. Enquanto os dois primeiros modelos são montados no Brasil, em Araquari (SC), o último é importado.
A tendência é que os números melhorem com o início da produção nacional do sedã 330i, programado para julho.
O maior crescimento, porém, é da Volvo, com o chinês XC60 liderando nos emplacamentos com 1.548 unidades, seguido pelo belga XC40, com 1.184 unidades.
Mas o crescimento da Volvo de 2017 para 2018 foi ainda maior: 95,6%, catapultado pelo lançamento da nova geração do XC60.
Com esse crescimento, a Volvo passou a Land Rover no ano passado e manteve a quarta posição entre as marcas de luxo no início de 2019, quando a fabricante inglesa viu suas vendas caírem 28,7% – a maior queda entre as concorrentes.
Quem lidera ainda é a Mercedes, com 6.032 unidades emplacadas no semestre, meros 11 carros a mais do que no mesmo período de 2018. A BMW é a vice-líder, seguida pela Audi, com 4.159 veículos (queda de 4,8% no trimestre).