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Ligação direta

No futuro, carros conectados estarão tão presentes na vida das pessoas como os smartphones atualmente

Por Paulo Campo Grande
Atualizado em 9 nov 2016, 14h10 - Publicado em 13 nov 2014, 17h05
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    A conectividade dos carros ainda está engatinhando. Segundo a empresa americana Here, especializada em serviços e aparelhos de localização por satélite, atualmente existem apenas 23 milhões de veículos conectados, para uma frota mundial de 1 bilhão de unidades. Nos próximos anos, porém, os veículos vão se tornar cada vez mais conectados. A estimativa é de que, em 2020, o número desse tipo de automóvel chegue a 152 milhões de unidades. Isso inclui desde os modelos com acesso à internet até os autônomos, que dependerão totalmente das conexões digitais para se deslocarem.

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    Espera-se que as primeiras unidades dos veículos autoguiados comecem a chegar ao mercado por volta dessa data.

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    Especialistas que estiveram reunidos em um fórum sobre telemática realizado em São Paulo, em setembro, afirmaram que no futuro os automóveis se transformarão em dispositivos eletrônicos como os smartphones e os tablets. Além de servirem para o transporte de pessoas e cargas, os “smartcars” poderão se conectar a satélites, ruas, estradas e também a centrais de armazenamento de informações externas. Isso vai alterar a forma como as pessoas se relacionam com seus veículos, em diversos sentidos. Ao fim do processo de transformação, não haverá mais distinção entre condutores e passageiros, todos serão usuários do veículo. Ao lado, é possível ter uma ideia de como poderá

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    ser a vida a bordo no futuro.

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    PREPARADO

    A partir do registro dos hábitos do usuário, o veículo pode, por exemplo, ligar o ar-condicionado minutos antes da partida para deixar a cabine na temperatura ideal. Se o carro tiver mais de um usuário, basta que ele se identifique, o que pode ocorrer por meio de um aplicativo de celular. Além do ar, o veículo pode ajustar bancos, configurações de painel etc.

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    Quem faz: o novo BMW i3.

    SEGURANÇA

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    Com informações de seus próprios sensores e enviadas por outros carros, dispositivos da via (como nas estradas inteligentes que existem na Califórnia, nos Estados Unidos) e uma central de serviços, o carro poderá se locomover de forma rápida (em um trânsito mais organizado) e sem acidentes.

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    Quem faz: empresas como a Here.

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    TELEMETRIA

    Considerando seu consumo (combustível ou eletricidade) e o desgaste de seus componentes, o veículo será capaz de avisar a necessidade de reabastecimento – considerando a distância que deverá percorrer naquele deslocamento e a oferta de postos de serviço nas proximidades – e também as paradas para manutenção.

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    Quem faz: o Mercedes-Benz Bertha (em teste na Califórnia).

    TRABALHO E LAZER

    Sem a necessidade de tomar as decisões da condução, o usuário poderá usar o tempo da viagem em atividades profissionais ou de lazer, consultando sites e mensagens, lendo livros, assistindo a filmes e noticiários etc. Por meio de um serviço de concierge, oferecido pelo provedor de acesso à rede, é possível pesquisar atrações e pontos de interesse, como museus, teatros, bares e restaurantes.

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    Quem faz: o carro autônomo do Google.

    NO TRÂNSITO

    Conhecendo os mapas e destinos, um veículo será capaz de optar sozinho por um roteiro, priorizando o tempo ou o menor consumo. Mas também poderá sugerir rotas alternativas, levando em conta a oferta de lojas e serviços ou mesmo a paisagem do lugar (no caso de o usuário estar visitando aquele local).

    Quem faz: carro em desenvolvimento pela americana Tesla.

    VALLET SERVICE

    Chegando ao destino, o automóvel pode deixar o usuário e seguir sozinho para o estacionamento, usando o sinal do GPS e os mapas digitais para localizar as vagas. Na volta, basta o motorista enviar um sinal para o carro, via celular, para que o veículo o apanhe no lugar onde o deixou.

    Quem faz: um protótipo da Audi.

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