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Jeep confirma que fará testes com Renegade e Compass híbridos no Brasil

Presidente mundial diz que os modelos PHEV devem começar a rodar em 2020, mas ainda sem chance de serem vendidos aqui

Por Zeca Chaves, de Queenstown (Nova Zelândia)
Atualizado em 5 dez 2019, 15h55 - Publicado em 5 dez 2019, 11h14
O Renegade ganhou um adesivo no capô alusivo à versão (Divulgação/Jeep)

O presidente mundial da Jeep, Christian Meunier, diz com o maior orgulho que a eletrificação, mais que uma exigência do mercado, combina perfeitamente com o DNA da marca. Por isso ele já decretou: todas sua linha mundial da montadora terá propulsão elétrica até 2022.

Claro que a venda desse tipo de modelo vai variar dependendo do mercado: Europa estará na linha de frente para receber esses produtos, seguido por China e outros países da Ásia. Depois vem os Estados Unidos e por último a América Latina.

Apesar de o Brasil não poder contar com a venda dessas versões tão cedo, Meunier adiantou que o Renegade e Compass híbridos deverão começar a rodar em território brasileiro nos primeiros testes experimentais. “No Brasil, sem incentivos por parte do governo, a venda de híbridos ainda é muito restrita”, declarou Meunier à QUATRO RODAS durante a apresentação mundial da nova picape Gladiator a um grupo de jornalistas em Queenstown, na Nova Zelândia.

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Modelos receberam um conector extra para a recarga domésticaOs dois modelos na versão PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicle, ou veículo híbrido elétrico plug-in) já foram apresentados no exterior, no Salão de Genebra, em março deste, mas só começam a ser vendidos na Europa no início de 2020.

Ambos serão equipados com motor 1.3 turbo de três cilindros que vão trabalhar em conjunto com um motor elétrico, de maneira que o primeiro aciona as rodas dianteiras enquanto o segundo traciona o eixo traseiro. A potência combinada, no caso do Renegade, vai variar de 190 a 240 cv, capaz para levá-lo de 0 a 100 km/h perto de 7 segundos. Já o Compass terá 240 cv.

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Uma grande vantagem do sistema é que o conjunto de baterias será suficiente para rodar 50 km exclusivamente com eletricidade, sem emissão de poluentes e em total silêncio. E, por ser plug-in, poderá ser recarregado numa tomada comum em até 3 horas.

O lançamento do Renegade PHEV ocorreu simultaneamente com o Compass (Divulgação/Jeep)

“A eletrificação vai reforçar nosso DNA porque vai aumentar a capacidade off-road dos nosso veículos”, afirmou Meunier, explicando que o alto torque dos motores elétricos e disponível de maneira instantânea combinam perfeitamente com o uso fora de estrada de boa parte dos Jeep.

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Sobre o Brasil, ele disse que o futuro ainda é apostar nos motores flex, que seria a grande vocação do mercado nacional. Por isso ele faz questão de lembrar que o país é hoje o maior mercado da Jeep no mundo depois dos Estados Unidos. Só no ano passado, foram vendidos mais de 105.000 modelos da marca, concentrados basicamente no Renegade (60.284 vendas) e no Compass (46.344), ambos produzidos na fábrica de Goiana, em Pernambuco.

O Compass só terá a versão mais potente do sistema, com 240 cv (Divulgação/Jeep)

Meunier não confirma os planos da Jeep no Brasil, mas deixou escapar que são esperados dois novos modelos em 2020. Fontes dentro da fábrica garantem que o primeiro seria a chegada da motorização 1.3 16V turbo Firefly (150 e 180 cv) para o Compass já no primeiro semestre, que substituiria o motor 2.0 Tigershark (166 cv). A nova motorização será acompanhada também por um leve facelift.

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Na sequência, o novo motor deve chegar ao Renegade, que vai trocar o 1.8 E.torQ de 139 cv pelo 1.3 Firefly. Já o 1.0 Firefly, de 120 cv, está descartado pela baixa potência oferecido para esse segmento.

 
Logotipo no porta-malas é uma das poucas diferenças da versão híbrida (Divulgação/Jeep)

Algumas fontes comentam que também deve dar as caras no mercado o Compass na versão de sete lugares, que terá a plataforma alongada. Mas as chances de ele chegar em 2020 são pequenas, sendo mais provável que a nova versão seja apresentada no início de 2021

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Já a picape Gladiator ainda não está oficialmente confirmada no Brasil, mas dentro da fábrica já se dá como certo sua chegada, talvez ainda no primeiro semestre, porém certamente com presença garantida no Salão do Automóvel (12 a 22 de novembro).

Meunier prefere dizer que 2020 será o ano em que a marca vai investir todos seus esforço na assistência técnica, que segundo fontes dentro da empresa é o maior ponto fraco da marca, já que as vendas andam de vento em popa.

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