O que você gostaria de ter na garagem? Um morador do Texas, nos Estados Unidos, achou sensato ter um Lamborghini Urus e uma picape Ford F-350 para o trabalho no dia a dia, mas acabou preso pela polícia local e não poderá aproveitar os carrões.
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O homem de 30 anos teria fraudado empréstimos de dinheiro por meio do programa Paycheck Protection (Programa de Proteção ao Salário), criado para conter os efeitos da pandemia, e utilizado o dinheiro para comprar os carros, um relógio de luxo e até bancar várias noitadas. O resultado foi uma sentença de pouco mais de nove anos de cadeia.
Lee Price III foi preso depois do Departamento de Justiça dos Estados Unidos descobrir que ele buscou US$ 2,6 milhões em fundos de auxílio durante a pandemia. Ele teria fraudado o número de funcionários e as despesas em nome de três empresas diferentes.
Com esse esquema, Price recebeu ‘apenas’ US$ 1,6 milhão, algo próximo a R$ 10 milhões. Em uma das fraudes, o texano chegou a cometer o crime com o nome de uma pessoa que já estava morta. Ele também tinha registros fiscais forjados para suportar a sua trapaça.
Os fundos eram reservados para ajudar empresas que passavam por um momento complicado com a pandemia do coronavírus. O pagamento da verba fazia parte de um programa de ajuda do governo estadunidense (Coronavirus Aid, Relief, and Economic Security [CARES]).
O homem, que confessou os crimes em setembro, teria usado o dinheiro para comprar um Lamborghini Urus – avaliado em US$ 230.000 – , uma picape Ford F-350, um relógio Rolex de US$ 14.000 e ainda quitou um empréstimo que havia feito para pagar uma propriedade residencial.
A sentença é de 110 meses em regime fechado, um pouco mais de nove anos. Os policiais ainda conseguiram recuperar US$ 700.000 que Price havia conseguido com fraudes.
Ele não é a primeira pessoa a ser pega em fraudes por uso indevido de fundos para ajuda durante a pandemia. Um outro homem do estado da Flórida foi sentenciado a seis anos de cadeia após comprar um Lamborghini Huracán 2020 com auxílios fraudados.