Grupo de noruegueses insatisfeitos com a Tesla ameaça fazer greve de fome
Aparentemente, eles ainda amam Elon Musk, mas ameaçam tomar uma medida drástica se os defeitos não pararem de aparecer em seus carros
O que você faria se seu carro desse problema constantemente? Provavelmente a resposta seria trocar de modelo, de preferência por um de outra marca. Essa resposta parece óbvia, mas não se você for “devoto” de Elon Musk.
Alguns donos de Tesla da Noruega parecem pensar de maneira diferente – e até exagerada. Devido a uma série de problemas constantes em seus veículos, o grupo está ameaçando fazer uma greve de fome.
O Tesla Hunger Strike, como o grupo intitulou o movimento, clama em seu website por ajuda para chegar a Elon Musk e alertá-lo sobre os problemas com seus veículos.
No site, é possível ver todos os defeitos que afetaram os compradores. A lista vai desde problemas como o carro não ligar em climas frios ou quentes, má qualidade da pintura, portas que não trancam, internet lenta, perda de potência, carregadores e limpadores de para-brisa que não funcionam, até problemas no atendimento, como a Tesla nunca retornar o contato ou deixá-los por horas esperando no telefone.
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Mas embora o grupo esteja visivelmente descontente a ponto de ameaçar uma greve de fome, eles não perdem a “fé” em Elon Musk: “Somos um grupo de proprietários de Tesla noruegueses insatisfeitos. Acreditamos que se Elon Musk estiver ciente de nossos problemas, ele resolverá a situação. Por favor, ajude-nos a chamar a atenção dele.”, escrevem em seu site. No Twitter, o usuário Erlend Mørch fez uma série de postagens e aparentemente é o porta-voz do grupo.
O grupo ainda apela para um favoritismo norueguês pelos carros da Tesla, afirmando, por exemplo, que são “o maior país com Teslas per capita” e até se denominando como “o canário na mina de carvão”. Segundo o site Car Report, a Tesla ficou em segundo entre as marcas com menor confiabilidade dos clientes, mesmo assim o Model Y segue com o EV mais vendido de 2022 na Noruega.
Aparentemente esses compradores estão mais que descontentes, mas se eles vão ou não fazer a greve de fome é outra história. O que fica praticamente claro é que trocar de marca não parece ser uma hipótese viável.