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Governo reduz número de aulas práticas pra tirar CNH e acaba com simulador

Uso do equipamento passou a ser opcional. Objetivo é reduzir custos, mas escolas não serão obrigadas a repassar economia

Por Rodrigo Ribeiro
14 jun 2019, 15h02
Os simuladores de direção têm evoluído nos últimos anos (Renato Pizzutto/Quatro Rodas)

Vai ficar mais fácil para aqueles que estão pensando em tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nos próximos tempos. O motivo? Duas decisões tomadas na última quinta-feira (13) pelo Governo.

Após a reunião do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, anunciou a suspensão da obrigatoriedade do uso de simuladores e a diminuição da carga horária de aulas práticas de 25 para 20 horas.

Segundo o ministro, as medidas foram aprovadas tendo em vista a redução da burocracia no processo de retirada da habilitação. Freitas ainda estimou uma redução de até 15% no valor cobrado nos centros de formação, ainda que as autoescolas não sejam obrigadas a repassar a economia.

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Os computadores simulam os diferentes cenários que o motorista pode enfrentar (Acervo/Quatro Rodas)

“Isso é importante para muito centro de formação de condutores que não possuíam o equipamento. Agora eles não vão precisar adquirir o equipamento ou fazer comodato e isso certamente terá um custo na carteira.

As aulas de simulador têm um custo diferente, mas dá para estimar que a gente vá ter uma redução de até 15%. A ideia é deixar que o mercado defina isso”, disse.

Hoje, a média para tirar a carteira na categoria B (para carros), varia entre R$ 2.000 a R$ 3.000. Se realmente repassado o desconto previsto, os valores podem diminuir na ordem de R$ 300 a R$450.

Os centros de formação têm o prazo de 90 dias para a implementação das novas regras. Os condutores que optarem pela utilização do simulador terão que cumprir 15 horas de aulas práticas e 5 horas no equipamento. Todos os outros seguem com a nova carga de 20 horas, no total, para aulas práticas.

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O ministro ainda reforçou que a suspensão da obrigatoriedade do equipamento não afeta a segurança e nem a formação do condutor: “O simulador não tem eficácia comprovada, ninguém conseguiu demonstrar isso.

Nos países ao redor do mundo, ele não é obrigatório, em países com excelentes níveis de segurança no trânsito também não há essa obrigatoriedade”, disse Tarcísio. O ministro não comentou sobre o impacto na formação do condutor com o menor número de aulas práticas.

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