Geely EX5 EM-I será primeiro nacional da marca e promete 1.000 km de autonomia
Versão híbrida plug-in do EX5 será produzido na fábrica da Renault a partir do segundo semestre de 2026, mas estreia como importado no primeiro semestre
Geely e Renault oficializaram sua joint venture na última terça-feira (18). No dia seguinte, durante as coletivas de imprensa do Salão do Automóvel de São Paulo, começamos a entender melhor quais serão os primeiros frutos dessa parceria.
Do lado da Geely, a empresa informou, durante o evento de oficialização da parceria com Renault, que iria utilizar a fábrica de São José dos Pinhais (PR) para construir seus modelos, mas não disse quais. Foi só no dia 19 que descobrimos que o primeiro deles será o Geely EX5 EM-I, a versão híbrida plug-in do SUV elétrico que já está à venda no Brasil.
Ele chega no primeiro semestre de 2026, mas ainda como um importado. A partir do segundo semestre, a Geely iniciará a produção nacional no Complexo Ayrton Senna.
Exposto no Salão do Automóvel, a versão PHEV tem a mesma linha estética do EX5 elétrico, mas com suas particularidades. Os faróis, por exemplo, têm o mesmo formato, mas os do híbrido têm um padrão diferente para os DRLs, com pequenas barras separadas. Há ainda um led que ilumina a divisória do capô, interligando os faróis.
Mais abaixo, o EX-5 EM-I traz uma fina luz de led nas extremidades do para-choque, assim como o elétrico. As diferenças ficam por conta do posicionamento diferente e do formato. O PHEV também tem faróis de neblina posicionados próximos às tomadas de ar, um pouco menores que as do BEV.
Indo para traseira, as diferenças são um pouco mais sutis. A lanterna mantém o mesmo formato, mas muda os desenhos internos. A tampa do porta-malas e o para-choque também são diferentes, deslocando os defletores para baixo e a placa para cima.
Quanto às dimensões, o PHEV é um pouco maior: mede 4,74 m de comprimento, sendo 13 cm maior que o BEV. Porém, as outras medidas são iguais, tendo 1,90 m de largura, 1,68 m de altura e entre-eixos de 2,75 m. Já o porta-malas tem 528 litros, contra 461 do EX5 elétrico (padrão VDA).
A cabine, assim como o exterior, tem um padrão parecido, mas com detalhes diferentes. O console central é igualmente elevado, mas inverte a posição do seletor giratório e do carregador por indução que, no PHEV, parece ser um pouco menor. O híbrido perde o porta-objetos com tampa no console, mas ganha um porta-copos.
Outras mudanças ficam por conta das saídas de ar, que ficam em uma posição mais baixa no híbrido. O painel das portas também tem um formato próprio. Já o quadro de instrumentos tem as mesmas 10,2”, mas a central multimídia é um pouco menor, medindo 14,6”, assim como no Geely EX2, também já lançado no Brasil.
O EX-5 EM-I é feito na plataforma GEA, a mesma do elétrico e que, em breve, será usada pela Renault. Essa é a primeira arquitetura da empresa que será fabricada fora da China.
A motorização é composta pelo motor 1.5 aspirado de 111 cv e 13,9 kgfm. A maior parte do trabalho fica por conta do motor elétrico de 217 cv e 26,7 kgfm. A gestão desta potência é feita por um câmbio E-DHT.
O objetivo é competir com o BYD Song Plus e o líder do segmento, Haval H6. Para isso, o mais provável é que o EX5 EM-I venha com a bateria de 19 kWh. Nessa configuração, o SUV tem até 120 km de autonomia em modo elétrico e 1.420 km de autonomia combinada, segundo o ciclo de medição chinês.
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